O Elfo negro

“Seria de grande, importância se pudesse juntar a nós por um breve período auxiliando no treino de sobrevivência na floresta do exército!” Disse a general de Micaela ao elfo negro que estava sentado a sua frente.

“Lamento, mas se tiver ocorrido algo com Mel, eu deixarei o reino de Veridian!” Disse o Elfo.

“Es um homem livre, e de centenas de anos, com uma aparência jovem. sei que o tempo passa diante de seus olhos diferente do nós, o que seria 6 meses?” perguntou ela.

“Seu exército não tem muito o que aprender comigo!”

“Eles admiraram sua percepção é habilidades na floresta rastreando os invasores responsáveis pelo sequestro de Mel.”

“Entendo general, mas não me sinto bem fixando raizes num lugar, desde que minha aldeia foi destruída a 300 anos sou andarilho no mundo!”

“Os elfos disseram que você vai e retorna a terra deles!”

“O motivo e que são mais parecidos com minha espécie extinta!”

“Deveria ter um lugar para chamar de lar? Um lugar onde te admiram, respeitam e precisam de vocês. Pelo que sei, os elfos têm preconceitos contigo, e não querem matrimónio devido a sua cor.” A general de Micaela tocou na ferida do elfo negro.

“,Estou ciente, mas este e o meu fardo que estou disposto a carregar.”

“Pense um pouco, você nos ajuda e eu o ajudo. E assim que funciona as coisas!”

“Eu não sei o que quero, como pode me ajudar se ainda não criei um objetivo de vida!”

“Bom, enquanto você cria um objetivo de vida, que tal você ter uma terra para ser chamada de seu lar, sua casa aos seus moldes, uma cidadania e andar pela cidade sendo admirado ao invés de andar aonde elfos brancos não gostam de olhar você sem expressar nojo!”

O elfo ficou quieto e calado, aquilo o mexeu profundamente.

“Tudo que peço e que ajude o meu exército iniciante no treinamento de sobrevivência em selva e em locais difíceis, em troca terá um lugar que poderá chamar de seu lar!”

“Seis meses, eu a ajudarei seis meses. Nesse período irei pensar é dar a resposta definitiva no fim do prazo.” O elfo relutante tentava ser racional, devido a loga vida, amadurecimento e visão de mundo, eles tinham dificuldade de decidir coisas rápidas. Isto era um grande problema e motivo do povo dele ter sido extinto.

A general de Micaela levantou de sua cadeira e estendeu a mão.

“Sua ajuda é muito bem vinda Elfo!”

Ele olhou na mão dela pensou e ao refletir se levantou estendendo sua mão a cumprimentando.

“Desculpe, não estou acostumado com aperto de mãos!” resmungou ele.

“Sua ajuda e muito bem vinda, fico feliz por concordarmos, farei os preparativos e amanhã começamos.”

O elfo negro ao sair da sala, ficou parado olhando para sua mão.

“Trezentos anos olhando para a civilização no mundo e tem muitas coisas que não consigo entender!” Refletiu o Elfo.

Ele não entendia direito, mas seu objetivo de vida já fazia a muito tempo, que era simplesmente entender os humanos, estudar as plantas e animais. Criando padrões de comportamentos no qual ele pudesse distribuir seu conhecimento pelo mundo.

A general abriu a porta desesperada atrás dele, e se assustou ao ver que ele ainda estava ali olhando para sua mão.

“Desculpe, e que não fui muito ética em falar contigo!” Tentou se explicar a general.

“Desculpe General, não entendi?”

“É falta de educação não perguntar o nome nessas ocasiões! Eu gostaria de saber seu nome?”

“Meu nome!” Se assustou levemente refletindo ao olhar para o chão “Já faz muito tempo que não digo meu nome, talvez séculos!”

“Bom, eu gostaria de saber como se chama, não acho certo ficar te chamando de elfo negro!”

“Bom, na terra dos elfos me chamavam de Elfirus Brek!”

“Elfirus Brek? Parece um bom nome, deve ter um significado especial.”

“Na verdade se chama elfo negro na linguagem deles!”

A general ficou sem graça.

“Voce não se lembra de seu nome?” questionou ela.

Ele parou para pensar refletindo.

“Nomes elfos são incomuns, diferente dos humanos e outras raças, por sorte temos boa memória, só que temos uma grande superstição em revelar o nosso nome, pois era algo relacionado a alma e vontade!”

“Sinto muito, não sabia que havia essa questão!”

“Eles acreditavam que se você revelasse o nome, perderia o poder de controle, que sua alma estaria no poder daquele que sabia seu nome!”

A general ficou sem graça, pois, não sabia desse tipo de crença.

“mas tudo bem, eu nunca acreditei nesse tipo de crença, sempre fui questionador, nossos nomes apenas nossos pais sabiam e esposas, então é difícil lembrar ao certo!”

“Tudo bem, eu respeito. Sei que isto deve ser muito íntimo e importante.”

“Se não me engano, meu nome era Thalassinus Eldrathor Sylvain Leon Ashenwood!”

“Hã!” assistou ao escutar o nome do elfo “Está tudo bem para você, não precisava falar seu nome!”

“Eu nunca acreditei naquela superstição, eu achava algo divertido, não como algo divino.”

“Tudo bem então, poderia repetir seu nome!”

“Claro! É Thalassinus Eldrathor Sylvain Leon Ashenwood.”

“O que?”

“Thalassinus Eldrathor Sylvain Leon Ashenwood”

“E meio grande, e de pronuncia complexa!”

“Eu disse que nomes elfos são incomuns!”

“Se não for pedir muito, poderia escrever seu nome?”

O elfo sem exitar escreveu o nome para ela, a general ficou olhando aquele nome complexo.

“Eu poderia chamar você de Tesla?” perguntou ela.

“Tesla?”

“Bom, e que se pegar a primeira de cada nome e juntas, fica Tesla.”

O elfo olhou o papel escrito reparando no que ela dizia.

“Tem razão, nunca reparei nisto.”

“Assim você também não revelaria o seu verdadeiro nome, mantendo a tradição do seu povo mesmo que não acreditasse nos seus mitos.”

“Tesla, eu gostei! Acho um bom nome!” ele sorriu.

“Que bom que gostou!”

Ela entregou o papel escrito para ele.

“Bom Tesla, esse vai ser o nosso segredo!”

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