capítulo 18 Maria

Dona Rebeca acordou Mayla com beijos no rosto dela, acredito que todas as mães são assim, os filhos crescem mas o costume não muda, eu mesmo faço o mesmo com os meus filhos, Mayla abre os olhos e nos olha assustada

Mayla: mãe

Rebeca: oi minha filha

Mayla: o que… o que faz aqui

Rebeca: vimos busca-la, está e a Maria vc se lembra dela

Mayla: mãe como vcs...

Maria: os seus pais nos disseram onde vc estáva minha querida

Ela abaixa a cabeça e começa a chorar

Rebeca: porque não me disse que estava com Leandro Azevedo

Ela não respondeu nada,dona Rebeca sentou-se ao lado dela na cama e segurou a mão da filha

Rebeca: é dele

fiquei sem entender a pergunta, Mayla olha pra mãe e assente confirmando como resposta da pergunta

Mayla: Maria

Ela fala me chamado pra se sentar próximo a ela e a mãe

Maria: antes de qualquer coisa, saiba que estou aqui porque amo muito o meu cunhado pra mim ele é um irmão e ver ele sofrer fez-me querer ajudar vcs a ficarem juntos

Mayla: Maria ele não vai mais querer ficar comigo

Maria: porque não se ele está a sofrer sem vc, ele te ama

Mayla: estou grávida Maria

ela fala e eu fico sem reação, sinto as lágrimas molharem o meu rosto, ela carrega o meu sobrinho e ainda pensa que Leandro vai rejeitar ela

Maria: ter um filho sempre foi o sonho do Leandro vc vai estar a realizar o sonho dele

Ela não fala nada e a puxo pra um abraço ela retribui e dona Rebeca nos abraça e juntas ficamos a curtir um abraço triplo

Mayla: eu não trai ele Maria, mas acredito que a pílula falhou, eu soube ontem da gravidez ia contar pra ele, mas tinha medo dele pensar que eu fiz de propósito, eu tive medo dele pensar que eu queria dar um golpe nele

Maria: vc precisa conhecer o Leandro, ele jamais pensaria isso de vc, ele te ama e vai amar está criança

Mayla: mas eu falei pra ele que iria tomar uma pílula

Maria: ele concordou com vc

Mayla: não de início, porque ele queria um filho comigo

Maria: e tem este medo porque

Mayla: estamos longe a um mês, e se ele pensar que fiquei com outro

Maria: eu fui a sua casa ontem, vi que um dos seguranças dele estava na sua porta, acha mesmo que se vc tivesse ficado com alguém Leandro não saberia, acha mesmo que ele estaria lá dopado por que víamos que ele não tinha condições de vir até vc…

Mayla: como assim dopado, porque o que ele tem

percebi que ela ficou preocupada

Maria: ele estava a fazer de tudo pra voltar pra cidade, não comia e nem dormia direito, vivia enfiado na empresa tentando resolver todas as questões, quando chegamos ontem ele foi chorar por vc ter partido, Leandro está sofrendo de verdade.

Mayla: porque vcs não deixaram ele vir

Maria: pensamos que vc não iria querer vê-lo então Sirlene teve a ideia de dar um medicamento a ele, viriamos até aqui e vamos tentar voltar antes dele acordar

Rebeca: sim filha vamos pra casa, e vc vai consertar as coisas com Leandro

ela concordou, e pediu para esperarmos ela, ela levantou-se e foi pro banheiro, depois de vinte minutos ela saiu de roupão e foi pro closets

Mayla: mãe coloca as minhas coisas na mala

ela fala ainda dentro do closets

Rebeca vai até lá é vai guardando tudo, quando terminou deixou a mala próximo a porta, Mayla que já estava pronta se aproxima nos chamando pra descer no andar de baixo, eu aproximei-me do meu esposo, a senhora nos chamou pra tomar café, juntos, a amiga da Mayla se juntou a nós e deu apoio à Mayla de voltar e consertar tudo com Leandro

Após o café da manhã nos despedimos da família dando-lhes a certeza de um dia voltarmos para os vizitar, fomos pro-helicóptero, Sirlene respondeu à mensagem do Leo dizendo que estáva cuidamdo do Leandro que talvez daria tempo de voltarmos antes dele acordar

ao entrar no avião sentamos-nos próximos as três pessoas que fazem, parte da nossa família

Leo: estou pensando em chamar eles pra morar em São Paulo

meu esposo fala só pra mim ouvir

Maria: a família inteira

Leo: sim, pensei em deixar eles na ala Sul a casa é grande é conjunto da nossa casa, poderíamos tê-los como vizinhos

Maria: fala com eles quem sabe eles aceitam

O meu esposo sorri, já sabíamos da situação daquela família, poderíamos ajudá-los em São Paulo

Leo: senhor Francisco o que o senhor acha de ir morar em São Paulo, temos uma casa próxima a nossa, eu darei ela pro senhor e sua família morar, os seus filhos poderão trabalhar pra mim na empresa ou na fazenda, os que não terminaram os estudos poderão retornar a escola

vejo o casal se olhando emocionados, Mayla estava com os olhos com lágrimas

Francisco: o senhor está a falar sério

Leo: claro que sim, vcs fazem parte da minha família

Francisco: eu não sei nem oque dizer, é claro que aceito a proposta do senhor

Leo: fico feliz por isso, vcs prepararam tudo, vcs tem um mês pra resolver os seus assuntos pra se mudarem para a nossa fazenda, já adianto vcs doam os móveis ou vendem a casa já tem toda a mobília, é uma casa grande com espaço para seus filhos e netos já percebi que o senhor é como eu, gosta de ter os filhos e os netos em casa

ele sorri e acente

Ao ouvir o piloto avisando que já iríamos aterrissar na fazenda fiquei muito feliz já era o momento do meu cunhado ser feliz

Antes de chegar na fazenda Mayla que estava sentada ao meu lado no carro, perguntou-me se ela poderia fazer uma surpresa para Leandro

Mayla: Maria eu posso ir no quarto do Leandro acordar ele

Maria: pode sim, e já conta pra ele do bebê

Mayla: obrigado Maria

Maria: por nada minha linda, vcs merecem ser felizes

José para o carro em frente à casa grande, descemos Leo chamou Francisco e Rebeca pra entrarem eles acompanhou-nos até a sala de casa, Sirlene estava sentada ao lado de Paola as duas seguravam a mão uma da outra, eu aproximei-me pra abraçar elas e as duas levantaram-se, elas cumprimenta o Leo e o casal, Sirlene se aproximou de Mayla e abraçou ela, eu dei sinal pra Mayla subir e entendeu, mas ao subir o primeiro degrau o pai dela falou

Francisco: filha juízo, tenho muito o que falar com o seu namorado

Ela sorri e dona Rebeca segura a mão do marido pra ele não dizer mais nada, Mayla sobe as escadas e nós ficamos sentados conversando

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