Eu não deixarei nada acontecer a você, eu prometo.
Digo baixinho, passando a mão na minha barriga.
Tente fugir, só que não deu certo.
Sua vadia!
Ele exclama.
Ele vem em direção a mim e eu tento correr, mas ele me pega pelo tronco, depois me segura pelo cabelo.
Ai! Grito de dor.
Você acha mesmo que conseguirá fugir? Ele pergunta com raiva e me dá um tapa no rosto que me faz cair no chão.
Ele me chuta com força, e eu sinto a parede em minhas costas, sinto ele puxar meus cabelos novamente, e meu seio ser apertado.
Ah, Ahrg! Grito.
Agora você aprenderá a ficar quieta e não dar uma de salvadora da pátria.
Ele diz, me jogando na cama.
Vejo ele desafivelar o cinto e abrir o zíper da calça jeans.
Não, por favor.
Peço chorando.
Me arrasto para o outro lado da cama, mas ele agarra meu pé e me puxa de volta, arranca minha calcinha, mas eu o chuto.
Filha da puta!
Ele grita para mim.
Ele me chuta novamente e eu caio da cama, fico desorientada, fico na posição fetal enquanto ele continua me chutando, e espero, me obrigo a ficar acordada mesmo querendo muito dormir.
Ouço um barulho alto, parece um tiro, logo depois outro, será que ele atirou em mim? Me pergunto, mas sei que não.
Estou sentindo meu corpo todo dolorido, abro os olhos que nem mesmo achei estarem fechados.
Vejo vários homens entrarem no quarto, mas logo vejo os cabelos bracos de Luke.
Ele olha para um lado e para o outro do quarto, até que seus olhos me.
Encontram.
Vejo ele vir ao meu encontro, os olhos preocupados e chorando.
**Luke**
Me distraio com o trabalho e, quando vejo que já são 19 horas, organizo minha mesa e guardo papéis importantes no cofre, me viro e vejo a foto do meu casamento com Aurora, ela estava tão perfeita no vestido, fecho os olhos e suspiro.
Saio de minha sala e fecho a porta, caminho para o elevador e aperto o botão do estacionamento.
Alguns minutos depois, as portas se abrem e eu saio, caminho em direção ao meu carro e destravo, entro, dou partida e sigo para casa.
Estaciono no pátio e travo ele novamente, depois caminho para dentro de casa.
Estou ansioso para ver Aurora e saber como nosso bebe esta.
Quando entro, deixo meu casaco no mancebo e entro na sala.
Luke, onde está Aurora? Lara pergunta.
Pensei que ela estivesse com você.
Digo sem entender.
Ela saiu para ir comprar algumas coisas, mas já devia.
Ter voltado há uma hora.
Diz Lara.
Por que você não foi com ela?
Pergunto irritado.
Será que ela fugiu?
Ela não deixou eu acompanhar ela.
Já tentou ligar para ela? Pergunto aflito.
O telefone ficou em casa.
Lara disse.
Onde?
Pergunto.
Estava sobre a mesinha ao lado do sofá.
Ele diz.
Vou até a mesinha do sofá e pego o telefone de Aurora.
Ligo e há três chamadas perdidas de uma tal de Ruby.
Pego o telefone e retorno a ligação, a pessoa atende no primeiro toque.
Ah, Aurora, que bom que você atendeu, estava preocupada com você, seu médico me ligou, disse que o resto dos resultados do seu exame já saiu, até agora você não buscou.
A pessoa finalmente para de falar.
Olá, boa noite, não é Aurora que está falando, mas.
Preciso saber onde ela está imediatamente.
Oh, meu Deus, me desculpe, senhor, mas não faço ideia de onde esteja.
Ela diz.
Tudo bem, obrigado.
De nada, senhor, boa noite.
Ela diz e desliga.
Onde ela está? Por que Aurora não ligou? Teria fugido?
Tom, venha comigo, vamos procurá-la.
Digo a ele.
Meu motorista.
Está bem.
Ele diz.
Saímos da sala e entramos no rol de entrada.
Vejo Lara se aproximar de nós.
Luke, eu quero ir com você, procurar Aurora.
Ela diz.
Não.
Digo friamente.
Mas…
Ela tenta protestar, mas viro as costas para ela e sigo para a porta.
Vamos, Tom.
Digo.
Saímos de casa e seguimos para o pátio, eu destravo meu carro e nós entramos.
Procuraremos nos arredores do parque, senhor.
Ele diz.
Está bem.
Digo, concordando.
Ligo e dou partida, dirijo para o parque e rodo os quarteirões que o rodeiam, dirijo para o hospital e pergunto se ela deu entrada, fazemos isso em três hospitais diferentes e logo amanhece.
O que faremos agora? Rodamos toda a cidade atrás dela e não achamos.
Diz Tom, preocupado.
Vamos até a polícia.
Digo a ele.
Você acha que eles vão nos atender? Pergunta Tom.
Audrey voltou à cidade.
Digo-o ele.
O seu amigo delegado?
Ele pergunta.
Ele mesmo.
Confirmo.
Ah, ótimo, senhor.
Dirijo para a delegacia de Polícia, estaciono no meio-fio do prédio e desço do carro.
Tom também desce e nós entramos.
Caminho até o recepcionista e paro à sua frente.
Quero falar com o delegado Martins.
Digo a ele.
Ele está na sala dele, no segundo andar do prédio, é só pegar o elevador. Ele diz.
Obrigado.
Digo a ele.
Eu e Tom seguimos para o elevador e apertamos no botão onde tinha o número dois.
Passou um minuto e o elevador se abriu, caminhamos eu e Tom para a sala do delegado, eu bato na porta e entro sem esperar permissão.
Entre.
Ele diz com ironia.
Minha esposa sumiu.
Digo a ele.
Bom dia, pode sentar, desde quando ela está desaparecida? Ele pergunta.
Ontem à tarde.
Diz Tom.
Que horas? Ele pergunta.
Ela saiu para comprar umas coisas, eram 14 horas.
Tudo bem, se houve um sequestro, os sequestradores vão ligar, é só uma questão de tempo.
Diz Audrey.
Tudo bem.
Digo, nervoso.
Como estão todos? Pergunta Audrey.
Estão bem.
Paro de falar quando me recordo que Aurora está em perigo.
Você se casou então? Como se chama sua esposa? Pergunta Audrey novamente.
Chama-se Aurora.
Digo a ele.
Ficamos esperando até as 11 horas da manhã, quando o meu telefone toca.
Luke.
Digo.
É o seguinte, eu estou com a sua mulher, eu quero 900 mil reais em dinheiro, até amanhã à noite, caso contrário ela morrerá.
Ele diz.
Quero falar com ela, agora.
Digo exigente.
Não será possível, meu irmão está brincando com a vadia agora.
Ele diz.
Ouço o grito de Aurora fundo e o meu coração aperta.
Onde você quer que eu leve o dinheiro? Pergunto a ele, mas já é tarde demais, ele desliga.
Vamos ver a localização.
Diz Audrey.
Ele pega o telefone e começa a fazer ligações.
Meu telefone toca novamente às 15 horas, os aparelhos todos conectados ao meu telefone e uma equipe de profissionais trabalhando.
Luke.
Quero que você leve o dinheiro em uma mala até uma casa abandonada, atrás da antiga fábrica de açúcar, amanhã às 22 horas, não leve ninguém se quiser ver ela viva.
Ele diz e desliga.
A localização não é esta, eles não estão lá, senhor, estão se movendo em direção à saída da cidade.
Diz uma mulher de cabelos negros.
Mande um de nossos carros pretos para segui-los.
Diz Audrey.
Sim, senhor.
A mulher diz.
Preciso que uma equipe vá até o local onde a transição acontecerá.
Se eles estiverem lá, não façam absolutamente nada, quero apenas que fiquem atentos, quantas armas.
Ele diz.
Sim, senhor.
Ela diz.
Já são 22 horas quando as suas equipes chegam.
Eles entram na sala de Audrey e os chefes das operações vão para a frente.
E então? Pergunta ele.
Seguimos a localização da saída da cidade e não encontramos nada, senhor, o telefone usado foi.
Deixado na estrada.
O homem diz.
Tudo bem, pode se retirar.
Diz Audrey.
E vocês? O que tem para mim? Ele perguntou…
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Selma Fatima
que agonia 🙏
2024-02-03
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