— Assim… está bom Aurora?
— Perguntou Beatriz, uma das ajudantes contratadas para me ajudar com o vestido de casamento.
— Sim está...
— Ela estava me ajudando a apertar um pouco a cinta que eu deveria usar com o vestido.
Não sei se eu estou fazendo o certo.
Sinto um lixo.
Eu estava de frente a um espelho enorme vestida de noiva com um véu, e meu cabelo solto. Brincos de safira e um colar de Safiras também.
O vestido estava apertado, era um exagero isso, sim, e… claro,
— Está pronta Aurora.
— Beatriz sorriu satisfeita com seu trabalho.
Ouço a porta ser aberta, olho pelo espelho e vejo Luke de terno preto na porta.
— Senhor… não pode entrar aqui… ver a não pode ver a noiva antes da hora com vestido dá azar.
– Disse Beatriz desesperada
__ espero que dê mesmo.
- Digo sem pensar, Beatriz me olhou confusa e então acrescentei.
— Deixa Beatriz, meu azar começou antes desse casamento.
— Me virei com um olhar frio lançado a Luke.
— Pode sair Beatriz por favor.
Sim.
— Disse antes de sair Correndo e fechar a porta.
— Oque você quer?
— Falei grossa sem paciência.
— Resolver as coisas.
— Ele pôs as mãos no bolso de sua calça.
Ele estava com uma gravata preta e seu cabelo loiro estava bagunçado. Seus olhos azuis sempre apagados, sem expressões e sem vida.
— Você não quis falar comigo a semana toda, se escondia, me ignorou, não tive nem oportunidade de conversar com você.
*****Por que será em?pensei*****
Revirei os olhos. Tentando não matar ninguém, respira Aurora
— Seja direto.
— Quero impor condições nesse casamento.
— A e mesmo não me diga.! Pois bem, eu também.
— Falei colocando as mãos na cintura.
— Primeiro vou explicar oque você vai fazer porque eu decidi casar com você. Ríspido
— Quer dizer; decidiu me comprar.
— Sorri irônica.
— Pense como quiser.
— Ele me encarava neutro.
— Minha família… é um pouco exigente, e eles… como posso explicar… são…
— Trapaceiros.
Como você. — completei.
— Isso!
— Ele apontou o dedo a mim em sinal de que eu estava correta.
— E eles não gostam de mulheres como você, ainda mais que você e filha do Dominic.
— Como eu?
— Repeti a pergunta.
— Sim, sabe… idiota, filha de um pobretão, problemática.
Aliás, você tem o sangue do Dominic.
— Ele sorriu como se tudo que ele falasse fosse uma palavra normal qualquer.
— Sim
— Você e filha dele, e como isso é um absurdo para minha família, resolvi te comprar, para ser minha esposa.
— Ele passou a mão no cabelo.
— E também quero que você fale a eles, algumas mentiras péssimas a sua imagem, só isso
Respirei fundo e não mate ele.
— Um homem feito querendo dar uma lição na família?
- Ergui uma sobrancelha.
— Já disse. Pense como quiser.
Nos encaramos por alguns minutos, e eu já sentia vontade de arrancar aquele cabelo loiro idiota, e quebrar a cara dele, se controle Aurora.
— E suas condições? — perguntou por fim
bom, não quero lua de mel, sem sexo, quero ser uma mulher livre, sem proibições, e… só... — caminhei lentamente em sua direção. — três anos, nada mais.
— Não será problema.
— Ele desviou seu olhar de mim.
— Aliás, não tenho vontade de fazer sexo com uma mulher qualquer. — ele sorriu se afastando e saindo da sala.
****Qualquer uma?* Quem ele pensa que é***
Respirei fundo.
Eu estava com uma raiva imensa querendo da na cara dele.
A Derrubei a mesa na minha frente que estava lotado de perfumes e maquiagens.
— Inferno!
— Resmunguei.
Agora a sala estava cheia de cacos de vidro e com cheiro de perfume.
Música tocando não tao alto e nem muitos baixos, os olhares em cima de mim, sorrisos de ponta a ponta, meu pai sorrindo como se nada tivesse acontecido, isso me dava nojo esse canalha, e vontade de sair correndo dali e deixa que ele se case com aquele idiota.
Caminhando até o altar com meu pai ao meu lado, um buque em minhas mãos, tendo que fingir estar feliz com tudo aquilo, eu queria desaparecer.
Quando cheguei ao altar, meu pai se retirou e Luke veio em minha direção estendendo o braço.
Padre começou sua cerimônia até a parte em que disse
— Pode beijar a noiva. Não mesmo
Olhei para o idiota do Luke querendo chuta - lo com toda a raiva que eu sentia naquele momento, tanto de mim quanto dele e do meu pai. Que raiva
Olhei para o público sorrindo com Luke segurando minha cintura e eu apoiando meus cotovelos em seu peito.
Olhei para Luke que apenas me deu um selinho, nada mais.
Mesmo assim já queria limpar minha boca…
Desci os pequenos degraus voltando novamente, só que com Luke ao meu lado.
Encaixei seu braço no meu e caminhamos em direção ao bufê.
— Droga de gente falsa, odeio todo mundo.
— Sussurrei para me mesma.
— É sempre assim.
— Luke disse acenando para todos e sorrindo assim como eu.
Sem me importar fechei o sorriso pouco a pouco e joguei o buque de flores no chão, foda se quiserem pode pegar no chão.
* se se tinha que jogar para as mulheradas.
— Por que fez isso?
— Luke me encarou furioso.
— Não quero manter a figura de uma mulher feliz o tempo todo e não sou obrigada.
— Resmunguei.
— Não seja idiota.
— Ele sussurra.
— Lembre - se das condições.
Me segurei para não gritar com ele na frente de uma multidão que acham que nos casamos porque o amor estava entre nós.
Eu só pensava em uma coisa; que horas iria acabar aquela festinha de merda.
As pessoas sentadas nas mesas ao nosso redor.
Mais ainda bem que pegamos uma cadeira longe de todos, não queria ser o centro das atenções o tempo todo. Só queria dormir
Eu estava comendo um cupcake e Luke estava sentado a minha frente me observando com um olhar neutro.
— Será que pode para de me encarar, dá para parar de ser tão chato Stewart?
— Digo voltando comer novamente o Cupcake.
— Me chama de Luke.
Lancei um olhar desafiador em sua direção.
— Stewart
— Dou um sorriso irônico.
Ele revira os olhos e sorri.
Tô vendo que gosta de desafios.
— Oh, sim, só quando odeio a pessoa.
— E por fim termino meu Cupcake.
— Indireta?
— Ele sorri.
— Vai se foder, Luke Stewart.
— Ergo as sobrancelhas.
Que boquinha suja…
Pensou o Luke
Nos encaramos por alguns minutos até alguém nos interromper
— Senhor e senhora Stewart, o carro está a espera para leva - los a sua lua de mel
. — um cara de terno vermelho nos avisa.
— Obrigado.
— Ele se levanta ajeitando sua gravata.
— Vamos.
— Ele me lança um olhar frio. Saco
Me levanto e sigo Luke para fora da festa.
Todos estavam nos seguindo, essa seria a hora que entramos no carro e partimos.
Carro estava estacionado em frente ao lugar em que estávamos.
Aquilo não era um carro, e sim uma limusine, não sei para tanto exagero meu pai amando.
Entrei na Limusine e Luke logo entrou fechando a porta.escutava gritos abafados do lado de fora rebanhos de falso.
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Atualizado até capítulo 46
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