— Eu aprendi muito coisa por aqui, a faculdade daqui é incrível, meus amigos são incríveis, e mal posso esperar para aprender mais sobre os corpos dos animais - dizia Mitsuya meu namorado, meu pai não sabia se soubesse não estaríamos juntos, falo com ele por telefone
— Que bom Mitsuya as meninas dai estão dando em cima de você já?
— Ouvi uma risada abafada do outro lado da linha.
— Meu amor, eu só tenho olhos para você, por favor não começa...
— Ele diz em um tom melancólico e irritação
— Foi mal, só que não estou aí com você, nada garante de que não tenha monte de pirralhas atrás de você que nem putinhas…!
— Ouço uma risada forçada e abafada vindo dele.
Eu estava no carro no banco do passageiro. Meu pai mandou que eu fosse a uma reunião com um empresário que ele acaba de conhecer para discutir sobres negócios.
— Não seja paranoica Vida. Não é como se eu fosse transar com todas as garotas, peituda de bundas enormes daqui, vai que eu pegue alguma doença.
— Obrigado, meu amor! Você me deixou mais preocupada de te perder para uma garota gostosa de bunda grande e peitos enormes!
— Falei em um tom irônico.
— Relaxa, amor, eu to biricando, eu ainda amo você, não se preocupe, não farei nada que possa te magoar.
— Eu tenho que desligar, tenho que ir para faculdade, não quero perder a hora.
— Tudo bem…
— Falei meio magoada
— Te amo, meu amor, você é minha vida sempre será.
- Ele falou com uma voz doce.
— Eu também te amo se cuida por favor...
— O celular apitou avisando que a chamada havia acabado. Guardei meu o celular na bolsa sem tirar os olhos do trânsito que estava bastante parado.
O meu motorista dirigiu por mais 20 minutos e logo que cheguei a frente da empresa. Assim que desci do carro veio o porteiro me atender como sempre sorrindo e simpático
— Bom dia, Aurora.
Ele sorri.
— Bom dia, Jon.
— Sorri de volta indo na direção da empresa
Subi as escadas largas indo em direção à entrada da empresa.
— Bom dia Aurora.
— Anna, a recepcionista disse assim que entrei na empresa.
— Bom dia, Anna.
— Fui em sua direção.
Ela estava como sempre
* Atrás do balcão, sentada assinando algumas papeladas e pronta para receber telefonema.
— Seu pai está no escritório, está te esperando.
— Obrigado.
— Dei um sorriso e caminhei pelo enorme corredor, já estava ficando cansada.
— Olá Aurora!
— Cintia, a secretaria de meu pai diz assim que me enxerga
— Bom dia.
— Dei novamente um sorriso.
— Pode entrar.
— Ela sorri.
Passei por ela e entrei no escritório do meu pai.
Assim que entrei avistei um homem alto de costas é terno, e meu pai sentado atrás da mesa dele conversando com o mesmo homem.
Quando meu pai me avistou, ele deu um sorriso falso, se levantou vindo em minha direção.
— Meu anjo, que bom que está aqui.
— Ele me abraçou
- Oque é raríssimo, tomei um pequeno susto com o ato Dominic.
— Pensei que não viria mais, achei que tinha acontecido algo com você já que não de se atrasar.
— Ele se afastou.
Foquei meu olhar no homem que estava agora de frente me encarando sem nenhuma expressão.
— Meu pai direcionou seu olhar ao homem parado
. — essa é minha filha, Aurora LeBlanc. Ele apenas me comprimento com a cabeça e eu sorri meio sem graça.
— Oque queria falar comigo?
— Olhei para meu pai.
— Bom... — começou.
— Sente - se por favor querida.
Fui em direção à cadeira que estava perto do senhor Stewart, ele se sentou na cadeira e eu na outra. Meu pai se sentou na poltrona atrás da sua mesa, nos encarando meio feliz, só que ele tava muito esquisito. ]
Ele parecia pálido, parecia preste a dizer algo que mudaria minha vida.
— Filha...
— Ele se apoiou na mesa quando ele me chama, assim algo de ruim vai acontecer comigo.
Esse é Luke Stewart… e...
— Ele limpou a garganta.
— Seu futuro noivo. Arregalei os olhos assustada.
— Oque?! — perguntei pasma.
— Vocês devem se casar... Ele…
— Sem pensar duas vezes me levanto irada
. — não vou me casar com alguém que acabei de conhecer e nem conheço ele não mesmo!
— Protestei.
Aurora… deixe - me explicar por favor. — meu pai diz por fim tentando não gritar.
— Então explica essa droga direito! Porque eu não tô entendendo nada!
— Berro irritada bem puta da vida, já ele só pode ter ficado louco com certeza.
Ele respirou fundo.
— Você sabe que... A nossa família está falindo, ninguém mais quer comprar nossas mercadorias, podemos perder a nossa casa, a empresa e… o dinheiro.
— Resolvi comprar todas as mercadorias de seu pai, isso vale uma fortuna.
— O homem explicou sem me encarar.
— Ele sugeriu ter você como esposa, e eu achei uma boa oferta. Se ele comprar nossas mercadorias, não iremos falir, nunca mais, ele está disposto a comprar todas… todas as mercadorias… isso dá muita grana.
— E por isso resolveu me oferecer em bandeja de prata?
— Disparei.
— Não sou um objeto que vende para qualquer um papai! Não quero me casar com esse homem. Nem o conheço, a culpa não e minha que ficamos assim, você sabe muito bem.!
— Aurora... É só por algum tempo, ele não irá te prender para sempre. Ele é nossa única salvação, anjo! Se ele não comprar nossas mercadorias, iremos parar na rua! Sem teto, ou pior, eu posso ser preso! — diz em um tom desesperado!
— Mas...
— Aurora, por favor entenda nossa situação. Seja mais inteligente. — disse mais calmo. Eu estava nervosa e desfiava a renda da beirada do meu vestido. Não conseguia olhar para meu pai, que merda. Devo aceitar? Ou não? Eu tenho um namorado No Japão.
Droga! Se eu não aceitar esse será o fim do meu pai que nem ligou, e o meu com certeza meu pai vai me matar se não aceitar droga.
— Por… quanto tempo isso vai durar.
— Olhei para Luke.
Ele me encarou neutro.
— Apenas por três anos, feito três anos, você será livre.
Mordi meu lábio inferior, senti um gosto de ferrugem em minha boca, provavelmente de tão forte que mordi acabou ferindo.
Eu não poderia fazer isso com Mitsuya, ele ficaria arrasado, mais a vida de meu pai e minha estaria em risco por culpa dele, esse infeliz.
Respirei fundo pronta para lhe dar uma resposta única.
— Tudo bem.
— Digo friamente e meu pai solta um suspiro de Alívio e felicidade.
— Eu me caso com você...
— Encarei Luke Stewart.
— Contrato feito.
— Luke Stewart deu um pequeno sorriso.
Eu estava me vendendo… meu pai estava me vendendo, eu me senti um objeto inútil quando eu não sirvo para meu pai nesse momento, mais eu tinha que aceitar, afinal, era só por três anos, oque poderia acontecer apenas em três anos!? Nada de bom eu sei, mais eu aguento já que Mitsuya um ano depois do contrato ser comprido, espero que não me arrependa dessa decisão.
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Atualizado até capítulo 46
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