Amante?

*Lara***

*22 anos**

Charles

**23 anos

A viagem foi longa e cansativa, estávamos indo a caminho da mansão de Nova York.

Luke estava ao meu lado no carro, ele me dava uma olhada uma vez ou outra.

Isso estava me incomodando, o que esse cara quer de me.

Não trocamos mais nenhuma palavra desde a hora em que brigamos.

Isso era ótimo.

Não queria contato com esse idiota

Quando chegamos na mansão, o motorista avisou que Luke Stewart estava no banco de trás com sua querida 'esposa' e então abriu os portões.

Área era diferente da antiga mansão.

O caminho era de pedra, mais era cheio de flores, alguns empregados regavam as rosas, outros arrumavam o canto de lazer que havia do outro lado atravessando o caminho de pedra.

Tinha piscina, uma área para churrasco, e gramas verdes por todo canto.

Frente da mansão havia enormes arbustos, um de cada lado, e um empregado estava cortando - as, provavelmente para deixá-las mais bonitinhas.

Quando o carro parou, descemos, e Luke pediu para que Alan (motorista) levasse as malas para o quarto.

Ignorei Luke, e entrei na mansão, dessa vez a sala não tinha uma televisão nem quadros de pinturas, e sim uma mesa de vidro com quatro sofás de 3 lugares em cada lado da mesa.

A cor das paredes eram amarelas, a escada estava de lado encostada na parede.

O quadro mostrava uma família "da família amorosa"(provavelmente a de Luke) imaginei se eles moravam aqui.

Luke parou ao meu lado assim que avistou uma empregada aparecer a nossa frente.

— Agatha, Cecilia está?

— Não senhor.

Agatha aparentava ser novinha, uns 17 ou 16 anos?

Imaginária quem era Cecília, provavelmente uma amante de Luke.

— Agatha, essa é minha esposa.

— Agatha me olhou de cima a baixou e deu um sorriso Simpático.

— Muito prazer, senhora.

— Ela deu uma pequena curvada e voltou ao normal.

— *Por favor, **Aurora. — ela assentiu e então se retirou*.

— Não precisa ser simpática com os empregados.

— Luke comentou.

— Pelo menos tenho simpatia.

Não sou mal-educada que nem você.

— Disparei.

— Não ouse me provocar, Aurora.

— Pude ver seu sorrisinho de canto por visão periférica.

— Eu que digo.

Quando ele ia dizer algo, Charles apareceu descendo as escadas.

— Luke.

Estava te esperando.

— Ele voltou seu olhar a mim.

— Olá, Aurora.

Posso te chamar de Loirinha? — ele deu um sorriso simpático.

— Ah, claro, porque não? — sorri de volta.

— Muito bem.

— Ele voltou seu olhar a Luke.

— Marcaram uma reunião para mais tarde, querem que você compareça.

— Confirme minha presença, quando aparecer por lá.

— Charles.

Assentiu.

— Vem, te mostro o seu quarto.

— Luke disse em um tom tão leve que me assustou.

Ele nunca demonstrou simpatia ao falar comigo.

Luke passou por Charles e eu o segui.

Ele passou por várias portas, até chegar a uma com a cor da porta Azul-marinho.

— É bem diferente.

— Comentei.

Ele ficou em silêncio e abriu aporta adentrando.

O segui, claro.

— A reunião da empresa vai ser hoje.

— Começou Luke

— Quer ir?

Luke me encarava esperando uma resposta.

— Não.

— Quê?

— Não! Repito

Ele pareceu hesitante, querendo falar algo a mais, mas soltou um "tudo bem" e saio do quarto.

Logo sinto meu celular vibrar no bolso da minha jaqueta.

Era Mitsuya.

— Mitsuya? — pergunto assim que atendo.

Ouço uma risada.

— Então você é a namorada do Mitsuya? — uma voz feminina pergunta.

— Quem é você?

— Falo mantendo a calma.

— Sou a Bella, amante do Mitsuya.

— Serio? — pergunto friamente.

— Sim, meu anjo.

Sinto em te dizer que ele fica comigo agora.

— Respirei fundo e desliguei o Telefonema.

Eu não queria acreditar mais era quase impossível quando uma garota te liga ainda mais pelo celular do namorado que está morando em Japão e você não sabe que merda ele faz lá.

Tentei manter a calma.

Joguei o celular na cama e fui tomar banho.

Quando sai peguei um vestido azul solto e vesti, claro que vesti roupas íntimas.

Sai do quarto e desci as escadas, Charles e Luke estavam na sala sentados no sofá.

— Oi, loirinha

— Charles me fazendo olha - lo.

Olá...— parei no mesmo lugar.

— Por que não senta?

— Pergunta Charles.

— Por que não?

— Fui em sua direção e sentei ao lado de Charles

— Gosta de xadrez.

— Eu não sei jogar.

— Falo rindo.

— Dama?

— Também não.

— Então oque?

— Eu sei só um pouco de dama.

— Comentei.

— Então vamos jogar!

— Ele fala rindo e pedi para Agatha trazer o jogo.

Olho para Luke que nos olhava neutro, como sempre.

Parecia incomodado.

— Aqui.

— Agatha

aparece colocando o tabuleiro com as peças em cima da mesa de vidro.

— Senta para lá, não dá para jogar assim.

— O único lugar que tinha era perto de Luke.

Encarei Luke que desviou o olhar dos meus.

Me levantei e sentei ao lado de Luke, ficando de frente a Charles.

Ele arrumava as peças e eu o ajudava.

Começamos a jogar, e a primeira rodada ele ganhou.

Ele pulou e gritou dizendo;

— Eu sou o melhor!!

Eu sorria pelo seu jeito.

Hahahaha

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