CAPÍTULO 13

Bernardo mal havia conseguido dormir a noite pensando nas palavras que Carol disse antes de apagar, ele não conseguia entender aquele pedido de desculpa sem um motivo, ele acordou cedo no dia seguinte e se arrumou para começar o dia, saiu do quarto e foi preparar o café pois nem Carlos e nem Carol tinham acordado ainda, arrumou a mesa e ficou no sofá vendo os vídeos e as fotos do luau que tinha acabado bem tarde.

- Bom dia! Caiu da cama Bernardo?. Carlos perguntou se sentando no outro sofá.

- Nem conseguir pregar os olhos direito, passei quase a noite em claro. Bernardo respondeu guardando o celular.

- As vezes também eu perco o sono a noite e fico mal pra caramba no dia seguinte. Carlos disse se espreguiçando.

- Bom dia!. Carol disse chegando na sala.

- Bom dia filhota, nem acredito que vai voltar para casa hoje, o final de semana passou tão rápido.Carlos disse se levantando e indo se senta á mesa.

- Na próximo eu quero conhecer mais lugares. Carol disse se sentando e se servindo de café.

- Você tem que conhecer o pão de açúcar e o Cristo Redentor. Carlos disse passando manteiga em uma fatia de pão.

- Tem o aquário e o museu do amanhã que eu quero conhecer. Bernardo disse tomando seu café.

- Acho que zoológico todo mundo já conheceu né. Carol disse tomando seu café.

- Eu acredito que á maioria sim por conta do passeio escolar. Bernardo disse comendo.

- Da próxima vez pode chamar suas amigas também, a Yasmin e a Laura assim vocês se divertem juntas. Carlos disse finalizando seu café.

- Ta bom, eu chamo sim. Carol disse se levantando e indo colocar o copo e o prato na pia.

- O que querem fazer hoje? Temos quase um dia inteiro pela frente. Carlos perguntou animado.

- Nem sei pai, talvez ir no shopping estava querendo ir na sorveteria. Carol disse guardando as coisas na geladeira.

- E você Bernardo vai querer ir com a gente ou vai ficar dormindo?. Carlos perguntou olhando Bernardo.

- Eu vou junto com vocês, qualquer coisa eu tiro um cochilo no carro. Bernardo disse indo se ajeitar.

- Porque meu pai te perguntou isso?. Carol perguntou curiosa.

- Eu falei para ele que perdi o sono a noite. Bernardo disse parando em frente a porta do quarto de hóspedes.

- Hum... O que houve?. Carol perguntou olhando Bernardo.

- Você que me fez perder o sono. Bernardo disse e Carol sentiu seu rosto esquentar na mesmo hora.

- Bernardo por favor. Carol disse dando um tapa nele.

- Mais é verdade, agora me explicar o que foi aquele pedido de desculpa ontem. Bernardo disse é Carol ficou sem entender nada.

- Pedido de desculpa como assim?. Carol perguntou perdida.

- Você dormiu no sofá e eu fui te colocar na cama e você acordou me pedindo desculpas. Bernardo disse esperando uma resposta.

- Entendi agora, óbvio que era por está te incomodando se eu tivesse ido dormir sozinha você não precisaria ter o trabalho de me levar. Carol disse e Bernardo a olhou com uma cara de desconfiado.

- Sério que perdeu o sono por isso. Carol disse rindo.

- Sei lá parecia que era por outra coisa, você parecia está um pouco aflita quando falou comigo. Bernardo disse olhando a amiga.

- Eu estava sonolenta beh e parar de inventar coisa. Carol disse dando outro tapa nele e entrando no quarto dela.

Não demorou muito para os três saírem de casa em direção ao shopping que estava bem movimentado, Carol olhou algumas lojas e resolveu comprar uma blusa e uma sandália que ela gostou muito e depois foram para a sorveteria, ela e Bernardo pareciam duas crianças dentro da sorveteria.

- Eu amo sorvete de verdade. Carol disse comendo.

- Por causa da Carol que eu fiquei viciado em sorvete. Bernardo disse comendo também.

- Eu sei bem disso, eu sempre comprava aqueles potes grandes quando passava no mercado depois do serviço. Carlos disse rindo.

- O dia que meu pai chegava em casa sem sorvete era uma briga. Carol disse rindo também.

- Bons tempos né filha. Carlos disse e Carol concordou.

Após o sorvete eles andaram mais um pouco no shopping e acabaram almoçando por lá mesmo, na voltar passaram pela praia e Carol aproveitou para tirar algumas fotos e depois voltaram para o apartamento do pai dela.Carol aproveitou para ajeitar sua bolsa e tomar outro banho e aguardar o horário de voltar para casa.Bernardo aproveitou para descer e verificar se estava tudo certo com o carro pois a viajem seria longa.

- E sua mãe como está?. Carlos perguntou enquanto preparava o café da tarde.

- Bem na medida do possível, sabe que ela nunca vai voltar a ser como antes. Carol disse se apoiando no balcão.

- Ela me ligou no meio da reunião e nem deu para atender. Carlos disse colocando a garrafa na mesa.

- Pode preparar os ouvidos para quando a encontrar. Carol disse e o pai balançou a cabeça negativamente.

- Eu sei bem como sua mãe é. Carlos disse servindo uma xícara de café.

Quando Bernardo subiu Carol foi buscar sua bolsa no quarto, Carlos terminou seu café e foi levar eles até na portaria, Carol deu um abraço apertado no pai pois não sabia quando voltaria ao Rio e nem seu pai sabia quando iria até Arraial por conta do trabalho.

- Vai com Deus e se cuida filha, me ligar assim que chegar lá te amo. Carlos disse olhando a filha entrar no carro.

- Bernardo cuida bem da minha menina e dirige com cuidado, manda um abraço para o André e pode vir sempre que quiser. Carlos disse dando um abraço em Bernardo.

- Pode deixa, eu mando sim e você também se cuida, aparece lá qualquer hora. Bernardo disse entrando no carro.

- Pode deixar, tchau. Carlos disse batendo a mão e olhando o carro sair.

Bernardo usou o GPs mesmo conhecendo a rota e não demorou muito para eles pegarem a estrada em direção a Arraial do Cabo. Carol abriu a janela e deixou o vento balançar os seus cabelos enquanto observando a vista pela janela, até que não tinha sido um bicho de sete cabeça passar o final de semana na casa do pai.

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