CAPÍTULO 10

Bernardo? Carol disse surpresa e confusa ao mesmo tempo, pois nem passou pela sua cabeça que o pai pediria o Bernardo para levar ela, logo Carol começou a ficar nervosa pois seria três horas de viajem presa dentro de um carro com o melhor amigo que ela estava começando a nutrir sentimentos que nem ela sabia o que era direito.

- Amoreca você está bem? Melhor a gente ir andando pois a viagem é longa. Bernardo disse descendo do carro e vindo abrir a porta para Carol.

- Eu estou ótima só surpresa nunca imaginei que meu pai te pediria isso. Carol disse tentando disfarçar seu nervosismo.

- Juízo hein Bernardo, dirige devagar e olho na estrada, só vou deixar porque você já dirige a bastante tempo e seu tio confia em você no volante. Valéria disse abraçando Bernardo que veio cumprimentar ela.

- Pode deixar tia Valéria eu cuido bem dela. Bernardo disse olhando para Carol que já estava dentro do carro.

- Vão com Deus, te amo filha. Valéria disse batendo a mão para Carol.

- Também mãe, se cuida. Carol disse dando tchau.

- Está pronta?. Bernardo perguntou antes de ligar o motor.

- Sim, vamos lá. Carol disse e Bernardo deu partida saindo com o carro.

No caminho Carol ligou o som baixinho e começou a cantar olhando pela janela, a estrada estava com um movimento razoável pois não era feriado. Bernardo parou para abastecer em um posto e Carol aproveitou para ir comprar chocolate.

- Por que não me falou que meu pai tinha te pedido isso?. Carol perguntou chegando com a sacola na mão.

- Eu pedi a ele para não dizer pois achei que você não iria aceitar. Bernardo disse passando o cartão na máquina e pagando a gasolina.

- Nada ver amoreco. Carol disse entrando no carro.

- Esqueci de dizer que você está linda, gostei do visual. Bernardo disse ligando o carro e Carol agradeceu mentalmente por está escuro dentro do carro pois suas bochechas vermelhas a entregaria.

- Valeu amoreco. Carol disse respirando fundo e tentando acalmar seu coração.

- Vai ir no luau amanhã que a Laura e o pessoal estão organizando?. Carol perguntou olhando a estrada.

- Nem sei se eu chegar a tempo eu vou sim, mais provavelmente vou está cansado. Bernardo disse olhando o retrovisor.

- Você pretende voltar ainda hoje?. Carol perguntou preocupada.

- Não, vou voltar só amanhã vou ver se consigo um quarto em alguma pousada ou hotel. Bernardo disse concentrado na estrada.

- Que hotel beh meu pai com certeza tem um quarto extra ou o sofá da sala. Carol disse colocando o cabelo de lado.

- Se ele tiver vai ser muito bom pois vai me poupar de ficar rodando e procurando quarto. Bernardo disse dando uma olhadinha para Carol.

- Com certeza. Carol disse abrindo a sacola e pegando o pacote de batata.

- Eu encontrei a Laura na segunda no mercado e estava reparando que ela está diferente. Bernardo disse enquanto dirigia.

- Diferente como assim?. Carol perguntou confusa e algo a incomodou por dentro só de pensar no fato de Bernardo olhando para Laura.

- Sei lá está mais mulher. Bernardo disse e Carol sentiu uma pontinha de ciúmes.

- Hum... Não vai me dizer que mudou de ideia sobre ficar com meninas mais novas. Carol disse se virando para olhar Bernardo.

- Ainda penso o mesmo só que já tem um tempo que não fico com ninguém e eu sei que a Laura é louca para ficar comigo, estou pensando que não vai fazer mal algum dar uma chance pra ela, quem sabe no luau de amanhã. Bernardo disse e Carol se virou pra frente.

- Sabe que a Laura quer mais que uma ficada né. Carol disse tentando não demostrar o quanto aquilo a tinha deixado chateada.

- Eu sei disso por isso estou pensando bem antes de chegar nela, mas a Laura está consciente que eu não quero nada sério. Bernardo disse e Carol ficou em silêncio.

- Por que ficou tão quieta de repente amoreca. Bernardo perguntou dando uma olhada pra ela.

- Só estou cansada não é nada demais. Carol disse cruzando os braços.

- Não parece ser nada demais, se não quiser que eu fique com suas amigas eu vou entender. Bernardo disse e Carol olhou para ele.

- Não é isso Bernardo é só que eu não quero que a Laura fique pelos cantos sofrendo depois, mais vocês que sabe. Carol disse olhando pra frente.

- Por um momento achei que estava com ciúmes. Bernardo disse rindo.

- Não sei onde você viu isso, eu com ciúmes de você nada ver beh. Carol disse se xingando mentalmente.

Depois de mais duas horas de viajem eles chegaram ao Rio e Bernardo colocou o endereço no GPs e demorou um pouco até chegarem no lugar certo, ele estava mais tranquilo pois conhecia a rota já tinha  vindo duas vezes com o tio antes.

- Tenho pavor de me perder e parar dentro de uma favela dessas. Carol disse olhando pela janela.

- Tem que tomar muito cuidado mesmo, semana passada estava passando uma reportagem de um casal estrangeiro que veio para o Rio e não conhecia nada, acabou que o GPs levou eles para dentro de uma favela e o carro deles foi alvejado de tiros, a sorte é que o cara conseguiu fugir rápido mas foi ferido na perna e no braço e a mulher no ombro.Bernardo disse parando em um sinal.

- Fico apavorada só de pensar. Carol disse olhando as ruas.

Não demorou muito para eles chegarem ao condomínio

Morada do sol onde o pai de Carol estava morando,ele já estava aguardando eles na portaria pois Carol mandou uma mensagem assim que chegaram ao Rio, Bernardo entrou com o carro o estacionando na garagem.

- Como está meu amor, achou longe a casa do papai?.O pai de Carol perguntou abraçando a filha assim que ela saiu do carro.

- Estou bem pai, eu achei bem longe. Carol disse abraçando o pai de volta.

- E ai Bernardo, cansado da viajem?. Carlos perguntou pegando a bolsa de Carol no carro.

- Nem me fale.Bernardo disse pegando sua mochila.

- Vamos subir, você vai amar a vista filha. Carlos disse levando a bolsa da filha.

Eles entraram no elevador e subiram até o apartamento de Carlos que estava bastante animado com o fato da filha está ali, assim que abriu a porta Carol entrou observando tudo e realmente a vista da sala era incrível.

- Podem ficar a vontade, filha vou te mostrar seu quarto. Carlos disse entrando no corredor sendo seguido por Carol.

Carlos abriu a porta e Carol entrou olhando o quarto que era em tons de rosa,no canto tinha um guarda roupa branco e uma penteadeira da mesma cor em outro canto.

- Então o que achou querida. Carlos disse colocando a bolsa em cima da cama.

- E lindo pai,só acho que exagerou no rosa mais é perfeito, sua casa é linda. Carol disse olhando pela janela.

- Tem o seu banheiro também. Carlos disse abrindo uma porta.

- Valeu pai,eu vou ligar para a mamãe pra avisar que cheguei. Carol disse pegando o celular.

- Aah... Vou deixar você a vontade,vou está na sala com o Bernardo. Carlos disse saindo e encostando a porta.

Carol se sentou na cama ainda olhando o quarto e ligou para a mãe que já estava aflita, depois de conversarem um pouco ela se despediu e foi até a sala onde o pai estava em uma conversa animada com Bernardo.

- Eu pedi comida imaginei que estivesse cansada para sair. Carlos disse olhando a filha.

- Está bem. Carol disse se sentando.

Ela ficou prestando atenção na conversa do pai e as vezes comentava algo, mas ficou mais em silêncio que falando, a comida chegou e eles jantaram na mesa da sala, após o jantar Carol ajudou seu pai a lavar a louça e foi para seu quarto trocar de roupa e descansar, Bernardo ficou no quarto de hóspede pois o apartamento tinha três quartos.

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