Deuses da Justiça

Deusa da Grécia: 

A Deusa da Justiça (Thêmis) tem sua origem na mitologia grega. Ela é descrita como “de bom conselho”, e é a personificação da ordem, da lei e protetora dos oprimidos. Costumava se sentar ao lado do trono de Zeus para aconselhá-lo.

Era filha de Urano, Deus do Céu, e de Gaia, Deusa de Terra, portanto é filha do Espírito e da matéria, uma titã.

Considerada a personificação da Ordem e do Direito divinos, ratificados pelo Costume e pela Lei.

Conhecida como a guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo invocada nos julgamentos diante dos magistrados.

Thêmis significa “lei divina” ao invés de ordenança humana, literalmente, “aquilo que é colocado no lugar”, do verbo grego tithemi (τίθημι), que significa “colocar”.

Considerada a deusa da Justiça era representada como uma divindade de olhar austero, não tinha os olhos vendados inicialmente, mas sempre esteve junto da balança que simboliza o equilíbrio e a espada, como o poder.

No século XVI, os alemães, colocaram uma venda em Thêmis para indicar a imparcialidade, ausência de preconceitos.

Para os gregos antigos, ela era originalmente a organizadora dos “assuntos comuns dos seres humanos”, especialmente nas assembléias.

Os romanos a chamavam Justitia e foi a segunda esposa de Zeus, após este desposar Métis e antes de se casar com Hera. Com Zeus, ela deu à luz as Horas e as Moiras. Era também uma deusa de profecias, e após Gaia, ocupou o trono do Oráculo de Delfos até que Apolo matou a serpente Píton e tomou posse do assento. No Monte Olimpo possuía duas funções principais: convocava e dissolvia a Agora e presidia os banquetes.

Bárbaros: Forseti

O deus da justiça é filho de Balder e define as disputas entre os deuses e os humanos. Na mitologia, nunca falhou em um acordo. Falando por horas a fio, sempre convence os deuses pelo cansaço.

Balder

Outro filho de Odin e Frigg, é o mais belo, misericordioso e justo dos deuses. Espalha paz onde quer que ande. Por ser o deus mais amado e popular, tornou-se um dos alvos preferidos das intrigas de Loki.

Zodíaco: Signo de Virgem

A constelação de virgem na mitologia grega é associada à Deusa da Justiça, Virgo. Devido às guerras travadas entre os homens, ela veio a adoecer. Ao voltar ao céu, foi homenageada por Minerva, Deusa da Sabedoria, que desenhou com as estrelas uma figura em sua memória. 

Signo de Libra

Pelas lendas, o signo representa a balança usada por Virgo para pesar a alma dos homens, em sua passagem deste mundo para o submundo ou céu.

Pérsia: Rashnu (Deus da Justiça)

Rashnu era um anjo, ao invés de um bom, que presidia as almas dos mortos, junto com Mitra e Sraosa. Ele estava na ponte Cinvat, que abrangia os reinos da vida após a morte e o mundo humano.

Era Rashnu quem lia os registros dos atos de uma pessoa acumulados ao longo de sua vida e, em seguida, julgava se essa pessoa iria para o paraíso ou para o inferno. Sua decisão sempre foi considerada justa e correta e, uma vez dada, a alma seria capaz de seguir em frente para seu lar definitivo.

Angra Mainiu é irmão de Aúra Masda e é mencionado na maioria das histórias iranianas antigas. Nos mitos, humanos e outros deuses e criaturas boas, todos criados por Aúra Masda, são retratados como estando em uma busca cósmica para triunfar sobre o mal na luta contra os demônios. Eventualmente, o diabo é destruído e Aúra Masda o domina.

Japão: Kannon - Deusa da misericórdia

Kannon

Crédito: Jean-Pierre Dalbéra

Kannon é a deusa budista da misericórdia. Ela é um Bodhisattva - aquele que alcança a iluminação, mas que adia o seu estado de Buda até que todos possam ser iluminados.

Muitos templos japoneses são dedicados à adoração de Kannon, e ela também foi destaque em imagens cristãs japonesas na era Edo.

No século 17, o cristianismo foi proibido no Japão, mas os cristãos japoneses continuaram a adorando em segredo. Esses cristãos fizeram estátuas de Kannon que se pareciam muito com a imagem católica romana de Maria, incluindo símbolos como cruzes. Algumas dessas estátuas sobreviveram e podem ser vistas nos templos japoneses até hoje.

Bárbaros:

Skadi

Skadi foi para Asgard para se vingar da morte do pai, um gigante. Temendo um confronto, os deuses colocaram os olhos do pai dela como estrelas no céu e lhe ofereceram Njord como marido.

Egito: Maat - A Deusa da Verdade

Maat

Maat era a deusa da verdade, justiça, moralidade, ordem e harmonia. Ela simbolizava o equilíbrio natural do universo, sendo o oposto do caos. Ela era tipicamente retratada como uma mulher com uma pena de avestruz na cabeça.

A cerimônia da “Pesagem do Coração”, conforme descrita no Livro dos Mortos, ocorria no Salão de Maat. Essa cerimônia nada mais era que um julgamento pós-morte, onde o coração da alma da pessoa morta era pesado: caso o coração fosse mais leve que a pluma de Maat, ela estava autorizada a ingressar no paraíso. Caso contrário, o coração era atirado ao monstro Ammit, que o devorava.

Fosse quem fosse, do mais pobre ao mais poderoso dos reis, nada escapava ao julgamento de Maat.

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