Capítulo 7

No escritório

LEONARDO: Boa tarde! dona Telma mande por favor, o Henrique vim até a minha sala.

TELMA: sim, senhor, é pra já. Ah! sim, a sua mãe acabou de ligar querendo confirmar a sua presença no almoço logo mais.

LEONARDO: Mais que coisa, a mamãe agi como se eu não morasse também naquela casa, e nesses últimos tempos ele anda muito estranha. Está bem pode se retirar dona Telma.

💭pensamento da Telma -Também o senhor quer o quê, vive galinhando por aí e não para em casa. Como a dona Agatha vai ter certeza da sua presença eu heim! O tempo passa e esse homem, não muda continua o mesmo precisa urgentemente é arrumar uma mulher de verdade para tomar jeito nessa vida.

HENRIQUE: E aí meu irmão o que tá! Pegando algum problema, aqui no relatório financeiro. Você me chamando assim tão cedo o que houve Léo.

LEONARDO: Nada cara, só queria conversar um pouco. Sabe esse último ano foi uma loucura, estou cansado dessa vida de pegação. Estou querendo sossegar dessa zoeira toda é que estou ficando velho, sabe quero um pouco de paz. O corpinho aqui ainda, que malhado está pedindo arrego das noitadas. E como você é o único dos meus amigos mais chegados, que está casado quero saber como é ter uma só pessoa ao nosso lado.

HENRIQUE: Aleluia Leonardo, por fim meu amigo, parece que tu tá começando a tomar juízo nessa cachola. Cara pensei que esse dia nunca fosse chegar mesmo. Olha só milagres existem é real. Fico feliz em saber.

LEONARDO: Quer parar de zueira seu Zé ruela também, ando preocupado com o meu pai, meu Velho anda passando mal recentemente e até já fez uma bateria de enxames. Penso que o resultado está para sair por esses dias mesmo.

HENRIQUE: Entendo cara. Pensei que essa mudança toda se devia a algum rabo de saia e falando em mulher por onde anda a sua muito eficiente e prestativa assistente pessoal que não está aqui no seu pé e lhe enchendo o saco com aquela voz irritante dela oh mulherzinha insuportável viu.

LEONARDO: Não têm nenhuma mulher nessa estória não velho, só cansaço. Você não vai com a cara da Karen mesmo né.

HENRIQUE: Hum! Certo. Nem gosto mesmo. Agora acho que quem não vai gostar é nada dessa novidade é a senhorita Karen a própria porque ela vive por aí suspirando ares de superioridade como se fosse a primeira dama do escritório, com aquela arrogância, que é só dela. Imagina quando ela ficar sabendo que você quer casar e ela não será a escolhida, para ocupar o posto de senhora Albuquerque.

LEONARDO: Que nada cara ela sabe muito bem o lugar que ocupa na minha vida, e é só sexo o que temos e nada mais. E eu nunca enrolei ela e nem ninguém diga-se de passagem. Quanto a isso sempre fui muito claro. Se ela criou fantasias na cabecinha dela que culpa tenho eu cara. Me declaro inocente viu. Essa culpa eu não carrego.

HENRIQUE: Você quem sabe, Leonardo e fica frio vai dar tudo certo com o seu coroa. Mais que eu pensei que alguém tinha acessado o seu pobre coração de gelo, eu pensei não vou negar. Amor cara, amor de verdade, daqueles que deixa o cara com os quatro pneus arriado. Que deixa um sem rumo e nem vontade de fugir.

LEONARDO: Mais que papo besta é esse seu de amor. E sendo sincero a única vez em que realmente, pensei em uma mulher assim com sentimentos, sei lá com carinho, foi quando ajudei aquela garota no elevador que estava tendo uma crise do pânico bem ali na minha frente. Mais como eu disse mesmo, lá atrás era só uma garota, cara devo ter sentido apenas compaixão pela jovem. Sei lá a forma que ela segurou a minha mão e o pior é que eu nem lembro do rosto dela. Mais senti que queria protege-la de tudo e de todos naquele momento, maior viajem a minha. Cara vou nessa, vou almoçar com os meus pais até mais Henrique.

LEONARDO

Saio do escritório e vou direto para casa dos meus pais e quando chego, encontro logo com a minha mãe na sala com uma cara nada boa, o que será que houve.

- Olá mamãe como a senhora está? Que cara é essa? E onde está o papai? E os enxames do velho, já saíram? Tudo certo com eles? Alguma alteração? Não né? Fala mamãe.

AGATHA: Meu bem é justamente sobre isso que eu queria conversar com você. Bom o seu pai está no quarto descansando, olha Leonardo eu não sei como lhe dizer isso e primeiramente gostaria de te parabenizar o meu filho pela sua grande mudança nesses últimos meses. Eu realmente estou muito orgulhosa de você, meu amor agora só falta encontrar uma boa moça para formar a sua família e nós dar netos. Tudo que eu e o seu pai, mais queremos é um netinho correndo pela casa, colocando tudo fora do lugar e aquele chorinho fofo de criança ecoando como música por essa casa. Dessa vez eu estou falando muito sério Leonardo. Eu já nem me importo mais, com quem vai ser a sua esposa contanto que se case em breve pode a ser a Rafaela ou qualquer outra moça.

LEONARDO: Como assim mamãe a senhora enlouqueceu de vez, o que diz não faz o maior sentido. E como assim um filho, a senhora quer um neto para ontem, é isso mesmo que eu estou ouvindo? Porque essa pressa toda heim? Não é bem assim que as coisas funcionam não, dona Agatha, se quer tanto uma criança, adota então, caramba. E pera aí a senhora desistiu da filha da sua falecida amiga, a sua protegida a tal da Rafaela a eterna noiva do Cadu, assim tão fácil. Agora fiquei curioso. Como assim mamãe. Eu estou livre desse compromisso é isso? Perfeito então.

AGATHA: Eu sei muito bem como se faz um bebé, não seja irónico Leonardo e se estou lhe pressionando tenho os meus motivos e mesmo que você tenha tomado algum juízo e abandonado a vida de baladas você não vive sem uma mulher na sua cama, então é simples engravida uma delas, eu te suplico meio filho.

Nesse momento Agatha derrama algumas lágrimas e se ajoelha nós pés do Leonardo, pedindo por favor, para que ele atenda ao seu pedido.

LEONARDO: O que é isso mamãe pela mor de Deus! Se levanta desse chão vêm cá deixa eu te ajudar. Me conta direito o que está acontecendo aqui? Para de fazer chatagem emocional, dona Agatha....Eu não estou entendendo nada....Anda, fala mamãe, seja clara por Deus o quer significa tudo isso. Fala mamãe.

Nesse momento Leonardo envolve a mãe em um abraço caloroso e nem percebe que dos seus olhos já saem lágrimas, e mesmo sua mãe agindo de uma forma tão incabível e até cruel, ele senti o desespero dela e a sua dor e acaba por se desesperar também, mesmo sem saber o que de fato está acontecendo naquela casa.

AGATHA: Eu.....Eu ..... Eu vou falar meu filho, só me deixa recuperar o fôlego e a coragem necessária.

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