Capítulo 17

LEONARDO

Após um longo dia de trabalho retorno para casa dos meus pais ansioso para saber mais sobre a senhora estranha minha futura esposa. Brincadeiras a parte quero saber que tipo de pessoa se sujeita a uma situação dessa em pleno século vinte um.

Então depois do jantar chamo a minha mãe ao escritório para conversar e se antes eu já tinha ranço dessa garota sem nem ao menos conhece-la agora que a minha mãe me contou que ela estava sem saída, pois o seu irmão estava devendo para agiotas que o mesmo também fora hospitalizado.

Mais que papinho mais bonito esse. Conversa fiada quem se sujeita a uma situação dessas por um irmão. Ela até pode enganar a minha mãe mais a mim ela não engana. Fiquei sabendo inclusive que a tal Rafaela já vem morar aqui em casa mesmo antes do casamento. Deve esta é louca pela boa vida que nós vamos-lhe oferecer. O que esperar de alguém que se vende.

Enquanto Leonardo nutre os mais profundos sentimentos de antipatia pela pobre Rafaela.

Ela despede-se da sua casa e das suas coisas conquistadas a custa de muito esforço. Será uma noite longa para ambos, pois ainda que os seus caminhos estejam traçados. A brincadeira de gato e rato esta apenas começando. E será possível da antipatia e convivência turbulenta surgi um amor forte e verdadeiro capaz de perdoar o imperdoável para alguns.

RAFAELA

Ta tudo pronto só me falta coragem para entrar nesse carro que diga-se de passagem tadinho tem nada a ver com aquela casa toda chiquetosa daquela gente. Mais é meu e vai comigo, pois preciso dele para trabalhar até porque a tia Agatha não falou nada sobre não trabalhar. E é isso que eu mais vou fazer para quer esse prazo de dois anos passe voando e que eu não sinta o peso do tempo, daquelas horas que demoram uma eternidade para passar como se ele o tempo fosse capaz de se divertir com a nossa agonia.

Sendo assim, quem sabe enfiando a cara no trabalho esse meu martírio não seja menos penoso. Assim que atravesso os portões e vejo eles se fecharem lentamente atras de mim, percebo que não têm mais volta que realmente estou pressa nessa enrascada que eu mesmo coloquei-me com as minhas próprias pernas. Logo que adentro a casa sou recebida pela simpática senhora que me recebeu tão gentilmente da última vez que estive aqui mais precisamente no dia de ontem. Rsrs

Assim que entro a grande sala da mansão, eu não sei o que fazer ou como me comportar para donde ir ou o que faço nesse momento. Virei por alguns instantes uma completa retardada, e se me perguntassem o meu nome, de certo não saberia responder. Parece que se eu der um passo em falso nessa casa, vou quebrar alguma coisa sei lá. Mais graças a Deus! A dona Joana me chamou fazendo assim com quer eu saisse do transe que me encontrava presa naquele exato momento por segundos que pareceram uma eternidade.

Então a simpática senhora me diz para acompanhá-la e que o meu quarto está pronto e me contou também que os seus patrões só levantam apartir das oito e sendo assim acho que cheguei cedo demais. Fiquei impressionada com o tamanho do meu quarto. Não que eu morasse dentro de uma caixa de sapato, não mesmo. Mais porque rico gosta tanto de coisas grandes e lugares amplos, povo estranho querem tanto espaço. Deve ser para caber os seus egos inflados e porque nem eles mesmo se suportam.

Como sou curiosa resolvo sair após guardar as minhas coisas. Vou explorando o local por conta própria e acabo me arrependendo muitíssimo, pois se tivesse ficado no quarto não teria ouvido essa. Após ser atraída por vozes alteradas que vinham de um dos quartos próximo, onde eu estava. Resolvi aproximar-me e qual o ser humano normal e curioso que não se aproximaria para escutar.

E então percebo que a tia Agatha conversa com alguém e como a porta está entre- aberta eu tento a todo custo ver com quem ela conversa e não consigo. Mais pelo conteúdo da conversa só pode ser ele e eu ouvi claramente ele dizer que não se importa com a minha presença nessa casa. Que precisa trabalhar e que eu não passo de uma interesseira. Não sei porque mais me doeu ouvi isso.

Mais é até lógico que ele diga e pense isso, se estivesse no lugar dele pensaria o mesmo, pois se estou aqui no fim das contas é por dinheiro mesmo. Ainda decepcionada com o que acabei de ouvirr resolvo voltar para o meu quarto. Triste igual doguinho quando caí do caminhão da mudança. Bem feito, Rafaela deveria ter ficado no quarto, digo pra mim mesmo, como se agora adianta-se alguma coisa.

LEONARDO: Poxa mamãe, estou tão atrasado o que houve para a senhora vim me tirar da cama uma hora dessa. Eu tenho que terminar de me arrumar caramba.

AGATHA: Calma estressadinho que humor é esse. A sua noiva acabou de chegar e seria esse o real motivo desse bom humor todo. A Rafaela já está no quarto dela. A Joana acabou de me avisar. Por, favor vamos tomar café todos juntos. Seja educado com a moça meu filho.

LEONARDO: Olha mamãe eu não me importo com a presença dela, nessa casa. Hora eu preciso trabalhar e ela não é mais que uma interesseira.

AGATHA: Guarde os seus comentários a respeito da Rafaela para você. Pois, vai chegar o dia em quer você vai engolir cada uma dessas palavras e desejar nunca tê-las proferido na vida. Escuta o conselho da sua mãe, que é o mais certo nessa vida Leonardo.

LEONARDO: Chega mamãe. Eu não estou a fim de ver essa moça agora, entendeu. A senhora não precisa se preocupar que eu vou assinar aquele papel. Mais hoje me deixa na minha por favor.

AGATHA: Eu não sei porque você criou essa antipatia toda sem nem conhecer a moça meu filho. Por favor seja razoável e dê uma chance a Rafaela. Tente conhecer ela primeiro antes, de sai odiando a pobre moça. Não foi assim que eu te criei meu filho.

LEONARDO: Mamãe hoje não. Não quero saber de nada mais. A noite está bom assim pra você. A noite eu apareço para jantar como uma família perfeita, igual aquelas famílias de propaganda de margarina.

AGATHA: Leonardo não sai assim meu filho. Por, favor me escuta. Eu sei que está sendo difícil. Mais esse seu comportamento só piora as coisas. Oh! Leonardo.

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