Hector já sabendo do assunto a se tratado apenas olha para a sua mãe sem sequer dizer uma única palavra aguardando saber o que a mesma quer dizer.
— Por acaso está isolado no quarto por conta do noivado esta noite?_ Pergunta a mãe preocupada.
— Um pouco, a senhora sabe que esse casamento arranjado não, é algo que quero, mas, sabe que só faço isso devido às condições impostas pela grande corte que são meus avós._ Responde o rapaz.
— Eu sei que fiz errado em pressionar você dessa maneira, mas, espero que tudo issacabe, poisis não merece uma vida amarga e triste... Sabe que a reputação da familia é mais importante do que qualquer outra coisa não? Portanto, é necessário fazer esse tipo de sacrifício._ Explica a mãe.
— Parece até um verdejar, mas, a senhora não precisa vir aqui explicar-me ou repetir as palavras, pois já dei a minha resposta assim como a minha palavra... Tampouco, voltarei com a minha promessa, ta boa?
Hector olha diretamente nos olhos da sua mãe enquanto a convence sobre decisão que tomara.
— As vezes acho que você não tem sentimentos, tudo o que mais pensa é em conquistar tudo quando o assunto é receber a coroa da fortuna chamada sucessão do seu pai.
— Como eu havia dito antes, não concordo com esse casamento arranjado, e, farei de tudo para provar o meu valor como homem, portanto, não venha falar-me sobre sentimentos quando foi a senhora quem me pressionou a tomar essa decisão colocando a sucessão na frente.
Furiosa com a resposta dada pelo filho, mulher acaba por dar um, tapa no mesmo.
— Baixe o seu tom quando for falar comigo, a sua teimosia foi um dos pivôs para eu fazer tudo isso, portanto, meça as suas palavras.
— desculpe-me por falar assim, não foi a minha intenção mamãe.
— Tudo bem, sinto muito pelo (tapa) também, agora vou sair... Não se isole no quarto, pois seu pai vai acabar se aborrecendo com tal atitude, até os seus irmãos vieram aqui preocupados com alguém frio que é você._ Diz a mulher antes de deixar o quarto do filho.
" É tudo devido à sucessão, mas, acho um absurdo ter que me casar para isso... Dane—se os outros! O que pensam ou o que falem, eles não devem controlar a vida de quem paga o salário deles!"
Pensa o mesmo furioso.
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Max, pai de Ravena chega em casa com a sua esposa Nayra, assim que entram acabam por se deparar com a sua filha sentada no imenso sofá da sala.
— Olha só quem já esta aqui! Papai está impressionado com a atenção da minha filha._Exclama o pai.
— Espero que saibam que não estava a esperar vocês, apenas estou a pensar que mais tarde estaremos no novo jantar de noivado, fico feliz que não houve nada com ambos no caminho de volta.
Acostumados com as palavras frias e duras da filha os mesmos apenas beijam a testa da garota deixando—a sozinha novamente.
Caleu que observava de longe sorriu novamente aprovando a atitude da garota diante dos pais.
Melanie olha para o mesmo revirando os olhos bastante, chateada por falar coisas que jamais pensou em dizer as pessoas.
" Realmente não é fácil imitar aquela garota, ela diz coisas tão horríveis que acabou a levar para um fim trágico, tenho medo do que possa acontecer comigo se continuar a falar essas coisas más, vai que acabo a atrair essas coisas para mim também."
Pensa a garota.
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O horário do jantar se aproxima a fazer com que a garota fique apreensiva a cada minuto que passa... Tremendo—se bastante a garota aguarda os pais no mesmo lugar que estava mais cedo.
— Pronto! Agora sim, podemos ir._Diz o pai.
Os três já arrumados entram no carro seguindo em direção a mansão do futuro noivo da garota que mal sabe eles que não é a legítíma filha do casal.
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Já na casa dos Ruffman ambos são bem recebidos pelas pessoas ao redor, assim que entram na casa encontram— se com alguns convidados e a família na sala.
— Será que eu posso ter uma conversa com a minha noiva papai?_ Hector finge estar feliz enquanto pergunta ao pai.
— Sim, pode sim... Daqui a pouco começa o jantar e a troca de alianças, não se atrasem._Alerta o pai.
— Estarei la antes de iniciar o jantar.
Hector ergue o braço de modo a que a garota pegue na mão do rapaz, em seguida, Melanie o segura seguindo o mesmo que a leva para um local reservado ficando a sós.
— Desculpe—me trouxe-se para cá, é que preciso falar com sobre algo e espero que compreenda. _ Diz o rapaz assustando a jovem.
— O que quer? Pergunta Melanie assustada.
— Preciso dizer que nós dois estamos prestes a nos casar, mas, sabe que não há sentimentos... O nosso casamento será apenas por conveniência entendeu?
— Sim, sobre isso eu sei, não precisa repetir isso... Nem mesmo eu gosto dessa ideia de casamento arranjado.
— Pelo visto pensamos igual, é preciso entender isso mesmo, o nosso casamento será apenas um disfarce, mas, quando tivermos diante de muita gente é preciso fingir certo sentimentos, e, para isso precisamos atuar não é?
— Não se preocupe, na questão de atuação eu só preciso do diploma, e saiba que até mesmo o meu pai não ficou satisfeito com o noivado repentino, mas, acredito que ele não vá demonstrar nada.
Diz a garota.
— Fico feliz por saber disso, ainda mais aliviado por saber que pensamos igual... Bom, é apenas isso que queria dizer mesmo, assim que sairmos daqui fingiremos estar felizes sobre esse noivado, começamos hoje o processo de fingimento.
Aconselha o rapaz.
— Tudo bem, agradeço a honestidade e a transparência… Faço isso em prol do meu pai também então estamos quites eu acho.
— Você é bem compreensiva, ainda bem que pensa assim, então é isso.
— Parece aliviado por isso, notei estar inquieto antes de chegarmos._ Comenta a garota.
— Desde ontem que quis falar-te sobre isso, por isso fiquei apreensivo._Explica o rapaz enquanto observa o movimento por uma brecha na porta.
— Entendo.
— Acredito que já vai começar, vamos indo.
Hector diz a garota que em prontidão se ajeita para sair dali junto a ele.
[Continua...]
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Atualizado até capítulo 101
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