Acusação

Bryan nota que Alice está nervosa com sua presença.

Bryan: Estava passando de carro pela rua e vi você, achei que fosse querer ajuda com as bolsas, visto que já deixou cair uma lá no shopping.

Alice: Não seja insolente!! Você me seguiu até aqui. -fala com raiva

Bryan: Se sabia que eu estava seguindo você, pq não me despistou? Talvez eu não seja tão insolente assim.

Alice arqueia uma das sombracelhas e repita fundo.

Alice: Bryan, pelo amor de Deus, me deixa em paz. Deixa minha família em paz!! O que você quer de nós?

Bryan: Eu já disse. Quero vingança por tudo que vocês fizeram!

Alice: Mas não fizemos nada. Pq você acha que fizemos algo?

Bryan: Como pq? Seu pai mandou matar o meu pai. E eu vou tirar tudo que ele mais ama, nem que seja a última coisa que eu faça na vida!

Alice fica em choque com o que é revelado. Como assim, seu pai mandou matar o pai do Bryan?

Alice: Isso não é verdade.. meu pai nunca faria isso. -fala nervosa

Bryan: Talvez a princesinha aleijada não conheça o pai que tem. Mas eu já deixo avisado, vocês todos irão me pagar!!

Antes que Alice responda, a Madre a chama da porta do orfanato. Ela estranhou a demora de Alice, e ao ve-lá conversando com um homem, a chamou por segurança.

Madre: Alice? Está tudo bem? -fala se aproximando de Alice

Alice: Ah, sim, Madre! Já estou entrando.

Madre: E O senhor? Quem é? -pergunta Bryan

Bryan: Ah, eu?? Um velho amigo da família Mendes!! -fala olhando pra Alice

Bryan: Mas agora eu tenho que ir… Nos vemos de novo, Alice!!

Bryan não espera uma resposta e sai apressado, atravessando a rua e entrando no seu carro.

Alice ainda está estagnada vendo ele se afastar.

Alice: Droga, Droga!!!

Madre: Ele realmente é um amigo, Alice?

Alice: Um conhecido da família, Madre. Não se preocupe! Mas agora preciso ir pra casa. A senhora da um beijo na Mia por mim, e amanhã eu venho vê-la de novo e explicar o motivo de ir embora sem me despedir.

Madre: Tudo bem querida! Só dirija com cuidado, por favor.

Alice: Pode deixar!!

Ela entrega as bolsas a Madre e entra no carro apressada, logo ela sai dali.

Alice dirige rapidamente para sua casa. Ela tem muitos questionamentos em sua cabeça e a única pessoa que pode exclarece-las é seu pai.

Ao chegar na mansão Mendes, ela sai do carro correndo e entra em casa, deixando todos confusos, principalmente Guilherme.

Luísa: Filha, o que houve?

Alice: Pai, você matou o pai do Bryan Martinez?? -pergunta sem rodeio pegando todos de surpresa

Guilherme se engasga com sua bebida.

Guilherme: Como é que é, Alice?

Luísa: De onde você tirou essa ideia absurda, minha filha?

Alice: aquele imbecil que jogou isso na minha cara agora pouco na frente do orfanato. Ele avisou que vai acabar com a família inteira por causa do meu pai ter matado o pai dele.

Luísa: Na porta do orfanato? Como ele soube do orfanato?

Alice: Ele me seguiu e eu não o vi. Nos encontramos no shopping e com o nervosismo de tirar a Mia de perto dele, não prestei atenção se estava sendo seguida ou não. Mas isso eu resolvo depois, o que eu quero saber é se é verdade que meu pai mandou matar o pai dele.

Luna: Claro que não, garota! Desde quando o nosso pai é assassino? Você não pode acreditar nisso.

Alice; Eu quero ouvir da boca dele!! -fala encarando Gui

Guilherme: Eu não mandei matar ninguém, Alice.

Alice: Então de onde ele tirou essa acusação? Pq ele está disposto a acabar com a nossa família a troco de vingança.

Guilherme respira fundo e chama Alice para uma conversa no escritório. Luísa os acompanha, pois a última vez que conversaram a sós, não deu nada bom.

Tavinho e Luna permanecem na sala.

Alice fica de pé e Guilherme senta em sua cadeira.

Alice: Então…

Guilherme: Filha, eu não mandei matar o pai do Bryan.

Alice; Isso você já disse. Mas quero saber o pq dele está pensando que você fez isso.

Guilherme: Eu tmb não sei.

Bom, na verdade, eu descobri que o Bryan está trabalhando pra alguém. Mas ainda não sei quem é essa pessoa.

Provavelmente essa pessoa tem algo contra mim, e convenceu o Bryan de que foi eu quem mandou matar o seu pai.

Quando eles saíram do país, eles passaram uma temporada no país vizinho, mas os negócios do Roberto não vingaram lá e decidiram se mudar novamente, indo pra Europa. Lá com certeza conheceram alguém cujo me conhece e me odeia. Mas eu não sei quem é, ainda.

Luísa: Essa pessoa deve está manipulando o Bryan para se vingar do seu pai e da família. Acredite nele, meu amor, seu pai nunca mandaria matar ninguém, não é mesmo, Guilherme?

Guilherme: Claro que não mandaria, Luísa. Eu nunca mandei matar ninguém e nem mesmo matei alguém.

Tenho muitos inimigos que conquistei ao longo da vida. Alguns tem raiva de mim so por eu ainda está vivo. Mas nunca matei ninguém, e confesso que não foi por falta de vontade.

Alice se arrepia por completo.

Luísa: Mas agora precisamos pensar em outra coisa.

Guilherme: O que?

Luísa: Tirar Mia do orfanato. Não sabemos o que esse homem é capaz de fazer para nos atingir. E agora que ele sabe da existência dela, pode se aproveitar disso.

Alice: Vou mandar uma equipe de seguranças para lá até eu conseguir a guarda definitiva dela. Esse cara não vai chegar perto da minha filha!!

Guilherme: Eu cuido disso, meu amor. Não se preocupe!

Eles conversam mais um pouco sobre Bryan e sua família. Guilherme mostra todas as provas que tem contra a acusação de Bryan. Inclusive fotos do assassinato de Roberto. O que deixa Alice em choque.

Eles ficam horas no escritório, e no meio da noite ela segue para seu quarto e tenta colocar sua mente em ordem. Mas a acusação de Bryan ainda ecoa não sua cabeça.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***