Lago

O dia amanhece nublado na cidade onde Alice mora. Seus amigos dormiram na sua casa e decidem ir juntos para a faculdade.

Zoe usa uma roupa de Alice, já que não levou roupas suficientes, já que não sabia que iria dormir la. Myke decidiu passar em casa e se trocar, iria encontrá-las na aula.

Durante o café da manhã, Luna entregou o trabalho nas mãos de Luísa e junto de seu irmão, foram para a escola. Guilherme deixou claro que queria seu filho na empresa assim que q acabasse as aulas.

Alice e Zoe foram para a faculdade de táxi. Já que Guilherme tinha reunião com os acionistas e já estava atrasado, Luísa precisava fazer uma visita a um de seus pacientes que não tinha mais como ir à clínica e James já havia levado os gêmeos.

Ao entrar no táxi, as amigas conversam ainda sobre a briga de Alice e Guilherme.

Alice confessa que ainda se sente perdida. Pois não sabe o que realmente quer da sua vida profissional. Porém, concluir a faculdade de administração é fundamental, pois independente do que ela for fazer, administrar as próprias finanças é indispensável.

Para muitos não ter uma formação aos 25 anos é frustrante, mas devemos entender que cada pessoa tem seu tempo e suas escolhas. E nunca é tarde para começar ou até mesmo, recomeçar.

Elas chegam a faculdade e seguem para suas salas, Myke chegou algum tempo depois.

Após a faculdade, Zoe foi intimida pelo seus pais a está em casa na hora do almoço, pois precisavam conversar.

Myke foi para seu estágio, apesar de não precisar, ele ama o que faz.

Alice por sua vez, ainda estava preocupada com seu futuro, e decide caminhar um pouco para espairecer a mente.

Enquanto caminha, ela decide passar em do seus lugares favoritos da cidade, uma praça onde costumava ir com seus pais, inclusive onde Guilherme levou Luísa para o primeiro passeio em família.

Alice senta em um banco de madeira e observa tudo a sua volta. As pessoas caminhando, aproveitando o clima, famílias curtindo o dia, crianças brincando com seus cachorros.

Alice: Será que um dia eu me sentirei assim, feliz?! -pergunta a si mesma

Ela respira fundo e continua a observar o lugar.

Ao olhar para o lago ali próxima, ela ver um corpinho pequeno, mexendo na água. A cena lhe intriga, e logo o susto vem. O corpinho caiu no lago.

Alice corre desesperada enquanto grita por ajuda. Sem pensar, ela pula no lago e resgata o pequeno corpinho. Era uma linda menina!!

Ela sai do lago segurando a menina, e a deita na grama. Ela faz uma massagem cardíaca enquanto implora por ajuda.

Logo um pequeno aglomerado de pessoas fica em volta das duas é um falatório começa.

Alice implora perguntando se há algum médico para ajudar, mas ninguém se manifesta.

Logo se ouve um grito de desespero ao longe. Uma senhora vestida de freira surge desesperada.

Freira: Mia!! -grita desesperada

A Freira ajoelha ao lado da criança e chora ao ver a menina desacordada.

Alice: Você a conhece?

Freira: Sim, é Mia. Umas das crianças do orfanato que eu cuido!

Alice: Ela deve ter engolido multa água quando caiu. Precisamos levá-la para o hospital agora!!

Alice pega a menina no colo e sai correndo pelo lugar. A freira a acompanha também as pressas.

Alice entra num táxi que acabou de parar, e pede que as levem para o hospital mais próximo. Por sorte o hospital fica a poucos quarteirões dali.

Dentro do táxi, a freira tenta reanimar a menina que ainda está no colo de Alice.

Logo ela chegam ao hospital e Alice entra correndo com a menina, chama por socorro e um enfermeiro aparece e pega Mia. Ele avisa que eles farão exames para saber o que ela tem e pede que façam a ficha da menina.

A freira vai até a recepção e faz a ficha da menina. Alice anda de um lado para o outro, é só então que ela se dá conta que está sem seus pertences. Seu celular ficou na bolsa.

Ela pede para a recepcionista o telefone para ligar para seu pai. No segundo toque ele atende.

Ligação on..

Guilherme: Quem é?

Alice: Pai, sou eu… Me ajuda! Eu tô no hospital.

Guilherme: Alice? O que? O que houve?

Alice: Eu tô no hospital central. Vem pai, por favor.. ela não pode morrer!! -fala chorando

Guilherme se desespera e sai às pressas com Tavinho. No carro o filho de Guilherme liga para Luísa que avisa que logo chegará ao hospital tmb. Não se sabem o que houve, mas pelo desespero de Alice no telefone, com certeza é coisa séria.

Alice senta em uma cadeira e chora angustiada. Ela nunca se viu em tal situação e agora que está passando por isso, não sabe como agir.

A freira vai até Alice com um copo de água para tentar acalma-la.

Freira: Aqui moça -estica o copo para Alice- fique calma. Deus está cuidando dela. -se senta ao lado de Alice

Freira: Qual é o seu nome?

Alice: A.Alice. Alice Mendes!

Freira: Ah sim, Alice!! Sou a Madre Superior do Orfanato Meninas de Deus.

Alice: Prazer, Madre!!

Freira: O prazer é todo meu! Muito obrigada por ter socorrido a Mia. Ela é uma menina muito travessa e vive fugindo de nós.

Alice: Como ela foi parar naquele lago, Madre?

Freira: Hoje foi dia de passeio no Orfanato. Eu e mais algumas irmãs decidimos levar as meninas para brincar no parque um pouquinho, já que o dia está lindo. Mas a Mia por ser muito travessa, saiu de fininho para ver os peixinhos do lago, ela ama os animais -sorrir- então quando demos falta dela, sai para procurá-la e a encontrei com você e naquele estado. Que Deus me perdoe por não cuidar bem de suas crianças.

Alice: Não se culpe. Crianças são assim mesmo. Cegam as pessoas. Vamos ficar calmas, logo a Mia estará bem!

Alice segura nas mãos da Madre e ambas conversam mais.

Em seguida Guilherme entra correndo com Tavinho e a Alice corre para seu pai, o abraçando apertado.

Alice: Pai!!!

Guilherme: Alice o que houve? Pq você está molhada? Está ferida?

Alice: Não pai. Eu estou bem. Não foi nada comigo, foi com a…

Doutor: Responsáveis da Mia?! -chama o médico entrando na sala de espera

Alice não consegue mais explicar ao pai, ela vai até o médico desesperada e Guilherme e Tavinho não entendem nada.

Tavinho: Quem é Mia? -pergunta confuso

Guilherme: Eu não sei.

Freira: Sou a Madre superior, responsável pela Mia. Como ela está?

Doutor: Olha, ela ingeriu muita água, mas conseguimos retirar. Ela vai ficar bem, mas deixaremos ela em observação pelo menos hoje.

Alice: Mas tem risco de ficar alguma sequela, doutor?

Doutor: Não, não. Apesar de ter ingerido bastante água, ela é uma criança saudável. Ela vai ficar 100%, não se preocupe.

Freira: Graças a Deus! -levanta as mãos para cima

Mas doutor, infelizmente não posso deixá-la aqui, não tenho dinheiro para custear o hospital. -fala envergonhada - Teria como ela ficar em observação no orfanato? Prometo não tirar os olhos dela.

Doutor: Bom, não é o recomendado. Mas…

Alice: Mao se preocupe com isso, Madre. Eu arcarei com as despesas dela. Não se preocupe com isso.

Freira: Não posso aceitar, Alice. Você já a salvou do afogamento. Não queremos te dá mais trabalhos.

Alice: Não será trabalho nenhum. O que importa é a Mia ficar bem. Deixe ela aqui, vai ser melhor para a recuperação dela.

A Madre fica sem jeito, mas aceita o concelho de Alice.

Doutor: Bom, já que está resolvido, vocês podem ve-lá. Ela já está acordada.

Alice olha para seu pai que a permite ir até o quarto. Ela e a Madre acompanham o doutor.

Guilherme: O que está havendo? Quem é Mia? E como a Alice a salvou? -pergunta a si mesmo

Luísa entra no hospital e logo encontra seu esposo e filho. Eles contam para ela tudo que viram até o momento e agora é Ela que não entende nada.

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