17. Hospital

Luiza

Tadinho do Rodrigo, assim que ele saiu me pus a chorar, lógico que ele tinha motivos pra achar que o bebê é filho dele, depois daquele dia eu também acho que possa ser dele, mas ele é muito novinho, não quero que estrague sua vida se prendendo a mim por causa de um bebê, quero que ele siga sua vida, e também a verdade é que eu não sei quem é o pai, eu também não usei camisinha com o Bryan naquela noite, poucas horas antes de ter o melhor sexo da minha vida.

Ah Rodrigo, seu filho da mãe, porque é que você mexe assim comigo? Não deveria, você é uma criança, tenho idade pra ser sua mãe. Falando isso eu lembrei dele falando que tenho idade mas não sou mãe dele, não me contive e dei risada ao lembrar. Meu marrentinho, você tem que entender que não sou mulher pra você, mas você há de achar alguém que lhe complete e que seja tudo aquilo que merece. Só espero que quando esse dia chegar, você não esteja mais trabalhando aqui, não suportaria te ver com outra.

Logo saio dos meus pensamentos com meu celular tocando.

Ligação ~

Desconhecido : Alô, é o contato de emergência do Bryan.

Luiza : Oi, sou esposa dele, o que houve?

Desconhecido : Ele sofreu um acidente, estamos levando ele pro hospital, vi no celular dele que a senhora era seu contato de emergência.

Luiza : Meu Deus, ele está bem? Qual hospital estão indo?

Desconhecido : Estamos indo pro hospital regional.

Luiza : Pode levar ele pro hospital Matriz, lá ele será bem atendido, estou indo pra lá imediatamente.

Desconhecido : Ok senhora.

~ Ligação.

Desci as escadas correndo, e estava indo direto rumo ao carro quando dei um encontrão em Rodrigo.

Luiza : Aí.

Rodrigo : Você tá bem?

Luiza : Ainda bem que é você. Vem comigo.

Sai o puxando pelo braço, quase que o arrastando até a garagem.

Luiza : Me leva pro Hospital Matriz, por favor, não estou em condições de dirigir.

Já estava abrindo a porta do passageiro.

Rodrigo : O que aconteceu? Nosso bebê tá be...

Luiza : Que nosso bebê menino, tá maluco.

Falei correndo até ele e tapando sua boca.

Minha alma parece que saiu do corpo e voltou, porque quando me dei conta o quão próximo nós estávamos e eu com a mão em sua boca, me deu uma vontade loca de beijá-lo.

Dava pra sentir aquele clima rolando a umas duas quadras da mansão. Mas logo eu voltei à mim. E corri novamente pro carro.

Luiza : Eu estou bem, e o bebê também, é o Bryan.. Me leva por favor.

Ele não falou nada, só entrou no carro e seguimos pro hospital.

Volta e meia ele me olhava de canto de olho e dava alguns sorrisos, o que me deixava maluca por ele. Mas me contive, apesar de tudo estava muito preocupada com Bryan.

Rodrigo

Chegamos no hospital e ela correu pra ver como o Bryan estava.

Uma enfermeira liberou nossa entrada e seguimos até o quarto 218, que era o quarto de Bryan, ela ia correndo e eu logo atrás tentando a acompanhar.

Assim que entramos no quarto algo muito estranho aconteceu, tinha um rapaz no quarto de Bryan e ele estava segurando as mãos de Bryan em seu peito e volta e meia ele dava um beijo nas mãos de Bryan, e Luiza acho que também estranhou porque ficou um tempo parada na porta apenas observando a cena.

Logo que Bryan nos viu ele soltou suas mãos da do homem e o empurrou, o que fez a cena ficar ainda mais estranha, mas tentei disfarçar e Luiza também pelo visto.

Luiza : Como você está? Oque aconteceu?

Ela se aproximou dele e lhe deu um selinho, e pasmem, eu estava realmente bravo é verdade, mas aquele homem, parecia que iria explodir, ele ficou muito irado de ver Luiza beijar Bryan, o que fez com que eu achasse tudo aquilo ainda mais estranho.

Saí do quarto para deixá-los sozinhos e o rapaz me acompanhou.

Rodrigo : Olá. Você é amigo do Bryan?

Carlos : Sou sim, trabalhamos juntos já a alguns anos.

Rodrigo : Entendi.

O clima estava meio tenso, nenhum dos dois falou mais nada.

Bryan

Sai de casa louco pela situação, avancei alguns sinais, eu estava transtornado, só pensava no Carlos e em como eu contaria isso a ele. Logo que dobrei uma esquina só ouvi o barulho e já não vi mais nada. Acordei no hospital com o Carlos ao lado da cama.

Conversamos brevemente, ele me informou que graças a Deus eu não matei ninguém e nem me matei, que o prejuízo foi só material. Mas ele queria saber porque eu estava daquele jeito. Tentei desconversar e ele pegou minha mão e enquanto me fazia carinho ele volta e meia me perguntava o que estava acontecendo comigo.

Passado pouco tempo, olho pra porta e vejo Luiza parada, meu primeiro instinto foi ficar longe de Carlos pra que ela não desconfiasse de nada.

Carlos em nada parecia gay, ele era alto, loiro, cabelos um pouco compridos, olhos azuis, tinha um corpo sarado, mas um olhar bravo, que dava a impressão que ele era uma pessoa ruim, mas na verdade ele era bem tranquilo depois que o conhecia melhor.

Luiza veio correndo conversar comigo e saber como eu estava, e ela me deu um selinho. Da onde eu estava eu conseguia sentir a fúria do Carlos só por aquele beijo. Comecei a rezar pra que a Luiza não contasse nada sobre o bebê. Mas por sorte ele e o Rodrigo logo saíram do quarto e nos deixaram a sós.

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Comments

Isabel Esteves Lima

Isabel Esteves Lima

Até quando Bryan vai esconder está situação do Carlos e da Luiza.

2025-03-12

1

Terezinha Gouveia

Terezinha Gouveia

agora ele tem que falar pra

2024-07-17

0

Juliana Vicentina Da Vo

Juliana Vicentina Da Vo

Agora como fica o Carlos e o Rodrigo nessa história?

2024-07-06

2

Ver todos

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