6. Pelo menos a comida tu me deixa pagar?

Luiza

Não sei oque tá havendo comigo, não consigo me conter, ele é extremamente lindo, quando percebo já estou o olhando.

Nunca trai o Bryan, jamais, e olha que já conheci homens bonitos, mas nenhum jamais me chamou atenção, mas agora seilá oque se passa na minha cabeça.

Luiza : Vem, entra.

Puxei ele pro meu quarto e lhe mostrei tudo, era um quarto extremamente grande, com um closet gigante, eram dois corredores extensos, um do Bryan e um meu, ambos de um lado era somente sapatos e do outro roupas.

Ao lado do meu Closet ficava o banheiro, que era enorme e com uma hidro que cabiam facilmente 5 pessoas. Onde tomávamos banho, haviam dois chuveiros enormes, e ao lado a parte do vaso sanitário, que também não era pequena.

Do lado de fora do banheiro haviam duas portas de sacadas, ambas davam no mesmo local, não sei pra que duas portas enormes de vidro, mas enfim.

Saímos do meu quarto e fui mostrando os tantos quartos de hóspedes, depois subimos pro terceiro andar, onde era uma sala de jogos imensa, com 3 mesas de sinuca oficiais e mais tantos outros jogos, eletrônicos e não eletrônicos.

Subindo mais um andar haviam dois quartos que sinceramente nunca descobri pra que mais quartos se no segundo andar haviam 7, porém me mudei pra essa casa já pronta, e com o passar do tempo me acostumei com esse tamanho todo. Um dos quartos era o meu favorito, na sacada ele tinha uma escada no canto, que dava pro meu lugar favorito da casa, além de que, passava despercebido aquele local, pois a escada era bem escondida no canto. Lá em cima haviam cadeiras, extremamente confortáveis e reclináveis, além de dois sofás que abertos viravam camas enormes e um teto de vidro, retrátil. Havia também uma piscina redonda com hidro, não era muito grande, mas era aquecida, oque fazia eu amar ainda mais aquele local. Eu subia muito ali, apesar de nos últimos dias estar enfurnada no meu quarto, quando não estou lá estou sempre aqui.

Luiza : Esse é meu canto. Ninguém nunca vem aqui, além das empregadas pra fazer a limpeza. Amo esse lugar, ele é relaxante em um nível que nem sei explicar.

Rodrigo : É tanto luxo que eu é que não sei nem explicar.

Luiza : Concordo, mas depois de um tempo você se acostuma com o luxo e resolve apenas aproveitar. E esse canto é ótimo... A piscina tem hidro, quando quiser usar, fique a vontade.. Dá também para deitar naquelas cadeiras e olhar para as estrelas, e isso é algo que eu amo muito. E o teto é retrátil e fácil de abrir e fechar. Só não esqueça aberto porque se chover e molhar aqui dá muito trabalho pra limpar.

Rodrigo

Foi estranho ver que ela se preocupava com a limpeza, tendo em vista que ela mesmo não limparia nada. Essa mulher em nada se parece com uma chefe daquelas nojentas e mimadas que só pensam em mandar nos funcionários, ela parecia uma pessoa extremamente humana e solidária.

Rodrigo : Obrigado por me mostrar tudo, mas acho que não é boa ideia usar esse lugar, seu marido não iria gostar.

Luiza : Devem fazer anos que Bryan não sabe oque é vir aqui. Esse lugar é o meu cantinho, mas não me importo de dividir, use quando quiser.

Fiquei um pouco sem graça, pois ela era extremamente educada e eu, quanto mais a conhecia, mais achava ela linda por fora e por dentro.

Meu Deus Rodrigo que porra tu tá pensando, ela é sua chefe, tem idade pra ser sua mãe, e ainda por cima é casada com um cara multimilionário. Isso é ridículo.

Rodrigo : Vamos descer?

Luiza

Estava perdida o olhando quando ele me tirou do transe me convidando a descermos de volta a realidade. Sempre que venho aqui, digo que esse lugar é meu refúgio da realidade, pois aqui as coisas são tão aconchegantes que fazem eu me sentir em outro mundo.

Luiza : Claro, vamos.

Descemos até a sala de jantar e quando ele ia para cozinha procurar sua mãe acredito eu, resolvi que queria sair, porém não estava afim de dirigir, já que eu odiava dirigir.

Luiza : Você sabe dirigir?

Rodrigo : Sei sim.

Respondeu estranhando minha pergunta.

Luiza : Estou a fim de ir ao shopping, inclusive estava indo fazer isso quando chegaram no meu quarto, mas odeio dirigir, você me levaria?

Rodrigo : Levo sim, mas a senhora.... Digo você, não tem motorista?

Luiza : Até tenho, mas meu marido está sempre com ele. E também se me levar pode me fazer companhia.

Rodrigo : Tudo bem então, vamos.

Sabia que não devia ter o chamado, mas eu estava cansada de ficar só em casa, e realmente uma companhia seria ótimo.

Saímos dali e fomos direto pro shopping mais próximo que era também o melhor da cidade.

Comprei várias roupas pra mim e sapatos, e comprei duas camisas pro Rodrigo que deu oque fazer pra ele aceitar o presente, aff, reviro os olhos de ver o quão difícil ele é, mas tudo bem, no fim depois de muita manha minha, ele acabou aceitando. Isso porque ele não viu o preço se visse duvido que tinha aceitado, chato, era só um presente nada de mais.

Saímos e fomos pra praça de alimentação.

Luiza : Pelo menos a comida tu me deixa pagar?

Rodrigo : Não tem outro jeito, um hambúrguer aqui deve ser meu rim kkk.

Luiza : Relaxa, vem.

Falei puxando ele pelo braço.

Levei ele na minha hamburgueria favorita, e a conta foi realmente uma facada, mas tudo bem, eu não me importava com isso. Porém percebi ele triste quando paguei.

Luiza : Aconteceu alguma coisa?

Rodrigo : Não foi nada, vamos pra casa?

Ainda achei estranho seu semblante mas fingi não perceber.

Luiza : Tudo bem, vamos.

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