3 dias depois
Luiza
Ana veio com as crianças, porém não ficaram muito, me diverti horrores nesse tempo com meus bebês.
Ana : Está na hora de você fazer um baby pra fazer companhia pros meus pequenos.
Falou quando estávamos nos despedindo.
Luiza : Tenho certeza de que eles já tem companhia suficiente.
Falei dando risada.
Ana : Beijo mana, se cuida, e se comporta tá.
Luiza : Beijo, e da um beijo também no mala do Pedro, fala que tô com saudade, e que é pra ele vim me ver.
Ana : Pode deixar chata.
Dei tchau pra todas as crianças, e Rodrigo era quem os levaria ao aeroporto.
Rodrigo
Fiquei pensativo quando ouvi ela falar pra esse tal de Pedro ir lá ver ela que estava com saudade. Quem será Pedro?
Entraram todos no carro e eu segui pro aeroporto, chegando lá me despedi de todos, mas o difícil mesmo foi me despedir da Bia, o menininha que se encantou comigo. Ela me abraçava e chorava pedindo que eu fosse pra casa com eles. Esses dias que passaram aqui ela ficou quase que todo tempo grudada comigo. Até eu mesmo estranhei, apesar de gostar de crianças nunca tive apego a elas, e agora essa menininha me tratando assim, fez eu me sentir tão bem.
Apesar da Ana ainda ter um pé atrás com relação às crianças e principalmente a Bia, ela me tratou super bem. Mas eu também teria, afinal, é uma pequena menina que não sabe nada da vida grudada a um homem do qual ela nem mesmo conhece, eu super estranharia também.
Depois de muito choro da pequena Bia, Antonella conseguiu a distrair pra que eu conseguisse ir embora. E todos eles seguiram rumo ao portão de embarque.
Cheguei em casa e fui direto ajudar minha mãe. Ela vai pegar folga esse fim de semana pra cuidar da minha tia Márcia. Quase não falamos dela, ela mora no Canadá e vive doente, coitada. Minha mãe resolveu ir ajudar, já que Luiza descobriu sobre ela e pagou tudo pra que minha mãe fosse, inclusive mandou dinheiro pra ajudar nos remédios. Ela é simplesmente maravilhosa, ajuda todos que pode.
Estávamos arrumando tudo quando vi que Bryan chegou. Ele cumprimentou minha mãe com um beijo na testa e a mim falou apenas boa tarde, que eu respondi prontamente.
Depois que Bryan passou, minha mãe se pôs a falar.
Maria : Tem certeza que vai ficar bem aqui sozinho?
Rodrigo : Tá tudo bem mãe, não sou mais criança.
Maria : Isso que me preocupa.
Olhei pra ela mas não a respondi.
Logo Luiza entrou na área de serviço pra falar com minha mãe.
Luiza : Maria, me faz um favor? Não quero te atrapalhar, mas será que você poderia passar esse vestido, vou usar ele hoje na festa, e já deu o horário das meninas irem embora.
Somente eu e minha mãe morávamos na mansão, então as meninas que ela se referia era Lucia e Theodora, que realmente já haviam ido embora, já que trabalhavam somente de segunda a sexta.
Maria : Passo sim minha filha, não se preocupe.
Luiza : Obrigada.
Falou dando um beijo na bochecha da minha mãe e subindo.
Assim que ela saiu, eu saí também e ouvi Bryan falar pra ela que só veio pegar uns papéis, que ia para empresa, mas que logo voltava para buscá-la.
Ele saiu pela porta da garagem e ela subiu correndo as escadas.
Pouco tempo depois, eu estava regando as plantas da sala de jantar quando minha mãe veio, já de malas em punho e me entregou o vestido de Luiza.
Maria : Meu filho, eu estou indo, o seu Ademir vai me dar uma carona pro aeroporto pois ele está indo buscar o patrão dele.. Entrega esse vestido pra Luiza, e se cuida viu.
Me deu um beijo e um abraço.
Rodrigo : A senhora também se cuida lá viu.
Ela não me respondeu, apenas mandou um beijo no ar e saiu pela porta.
Ademir era o motorista do casal que morava na mansão próxima daqui. Ele estava indo pro aeroporto, então se prontificou em dar uma carona a minha mãe.
Rodrigo
Subi as escadas para entregar o vestido de Luiza.
Bati na porta, e ouvi ela falar para entrar.
Luiza : Entra Maria.
Tá certo que o entra não foi pra mim, mas não vi problema, então entrei, e me deparei com ela enrolada apenas em uma toalha, ainda molhada pois acabará de sair do banho.
Ela se assustou quando me viu e derrubou a toalha.
Minha nossa senhora, meu pau quase que pula da cueca, que que era aquilo. Fiquei a encarando, não conseguia não olhar. Eu queria desviar o olhar, e sair dali apressado, mas meu corpo se negava a me obedecer.
Ela juntou a toalha as presas e se enrolou.
Depois de a encarar por mais um tempo finalmente consegui falar.
Rodrigo : Vim trazer seu vestido. Peço desculpas, como falou para entrar, achei que não teria problema.
Luiza : Eu pensei que fosse a Maria quem fosse trazer.
Rodrigo : Ela já foi para o aeroporto e me pediu que trouxesse.
Me aproximei para entregar-lhe o vestido. E incontrolavelmente eu estava extremamente próximo a ela. Ela, por sua vez, pegou da minha mão mas não se moveu um só centímetro para longe de mim.
Eu a olhava com um olhar feroz, com uma vontade imensa de agarrá-la, mas ainda tentando me controlar.
Até que não pude mais... Não sei oque me deu, mas eu avancei pra cima daquela boca maravilhosa, que tanto me provocava. E lhe dei um beijo, um beijo urgente, mas ao mesmo tempo lotado de desejo e tesão.
Quando estava quase a soltando, ela retribuiu o beijo, dando passagem para minha língua, e assim deixando o beijo ainda mais feroz. Parecia que íamos nos engolir a qualquer momento.
Quando dei por mim o vestido que eu trouxe já estava jogado em cima de um móvel qualquer, e eu já estava a levando pra cama. A toalha que antes a cobria já estava longe faz tempo. Agora era somente aquele corpo nu abaixo do meu e sobre aquela cama enorme e macia.
Separei nossas bocas para tomar um ar. Foi quando acho que ela percebeu oque estava fazendo, e me empurrou para longe, me jogando da cama, se levantando correndo e pegando a toalha do chão. Ela se enrolou e correu pro banheiro.
Eu respirei um pouco, ainda pensando em o que foi tudo aquilo, em seguida sai do quarto, precisava respirar um pouco, porque parece que ali não existia mais ar nenhum.
Luiza
Meu Deus, oque foi que eu acabei de fazer. Eu já havia tomado banho, mas entrei com tudo embaixo do chuveiro com água gelada. Meu peito subia e descia, parecia que ia explodir. Minha intimidade estava ensopada, e eu, desnorteada.
Que beijo foi aquele Jesus, ele me tirou o fôlego do início ao fim. Tirando também a minha sanidade. Onde já se viu eu beijar um garoto, com idade pra ser meu filho, isso é loucura. Estou agindo feito uma adolescente.
Fiquei algum tempo com a água gelada correndo sobre meu corpo, e pensando no que acaba de acontecer. Até que ouvi Bryan gritando.
Bryan : Você ainda não está pronta, Luiza? Poxa, sabe que não podemos nos atrasar, e ainda está no banho?
Me dei conta de que demorei demais aqui. Sai do banho correndo.
Luiza : Desculpa amor... Prometo que me arrumo rápido.
Bryan : Ok, vou lhe esperar na sala de TV. Não demore.
Sai e me arrumei o mais rápido que pude, coloquei o vestido que Maria passou pra mim, um vestido cor vinho, longo, com uma frenda na perna, as costas totalmente abertas, com alças presas ao pescoço e com um decote grande nos seios. Sequei meu cabelo e o deixei souto, em seguida já fui encontrar Bryan. Descemos às pressas pois já estávamos atrasados. Fiz minha maquiagem no carro, e olha, ninguém diz que foi uma maquiagem feita totalmente as presas e a caminho do local.
Chegando lá, foi mais do mesmo, senhora Jhonsons pra cá, senhora Jhonsons pra lá, e fotos e mais fotos. Já estava entendiada de tanta chatice. E não tirava aquele beijo da cabeça, a todo momento pensando naquilo. Até que por fim, depois de horas, a festa estava acabando.
Bryan : Vou para uma festa com os rapazes pra curtir, você vem também?
Luiza : Não, prefiro ir pra casa, se não se importar. Não estou no clima de festa.
Bryan : Tem certeza?
Luiza : Sim, pode ir, fique tranquilo.
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Atualizado até capítulo 32
Comments
Maria das Gracas da Silva Gomes Graca Gomes
Bryan é gay enrustido por causa da cobra da mãe dele e das pessoas da elite.
2024-10-16
0
Iva Pimenta
tem alguma coisa errada com este homem
2024-04-24
3