Sol estava dentro do ônibus, ela observava a cidade pela janela. Uma cidadezinha simples, casinhas estilo colonial, a praça principal bem cuidada, dava pra ver o quão pacata era o lugar.
“Não acredito que estou indo passar minhas férias aqui”. Suspirava no ônibus. Olhava para o céu, nuvens carregadas, escuras, “Ehhh, escolhi a roupa certa” e passava o olho na roupa que usava. “Chuva, barro combina muito com branco”.
Desceu do ônibus, pegou sua mala e andou arrastando-a, ela era imensa, mas por possuir rodinhas facilitava leva-la, e na outra mão Sol carregava outra mala já menor.
Sol abre a bolsa, retira o celular. “Ótimo!!! Descarregou... eita que sorte a minha!!!”.
Questionou algumas pessoas sobre o horário, descobri que já passava das 17. Também perguntei sobre carro de aplicativo, taxi, alguma coisa, eles riam e sacudiam a cabeça em negativa.
- Como conseguem viver assim gente!!
Roupa de Sol:
_Bora Sol, não vai dormir na praça neh!! Falou pra si mesma.
Conseguiu informações em qual direção era a fazenda Albuquerque, muitos ficaram intrigados pela pergunta, mas passaram a informação, ela levantou a cabeça e começou a caminhada.
Sol já estava na estrada de chão batido, dos dois lados só via mato, de longe ela via gado, muito gado. Enquanto caminhava seu tenis ia ficando da cor vermelha.
-Que ódio!!! Ela grita olhando para os sapatos, aí ela escuta um trovão.
-Que ótimo!!! Só me faltava essa!! Grita de volta.
Sol tentou acelerar os passos, mas parecia quando mais caminhava não chegava, e de repente sente as primeiras gotas de água cair em sua cabeça.
Na fazenda:
Max em pé tomando um café quente, na área do casarão da fazenda, enquanto um pé esta apoiado em um tronco. E observava a chuva cair forte, com os trovões no céu.
- Minha plantação agradece. Disse baixinho.
-Maria, vou a cidade buscar alguns suprimentos e preciso verificar algumas coisas também...
-Mas senhor, essa chuva... vai depois... é perigoso... Se aproxima uma senhora por volta 70 anos secando as mãos no pano de prato.
-É só uma chuva Maria, vou pegar Jeep Wrangler, vou num pé e volto em outro.
Max corre debaixo da chuva, em direção ao carro que estava estacionado, entra, liga faz a manobra e vai em direção a estrada.
Sol Narrado:
Continuava andando encharcada. A chuva incessante atrapalhava sua visão, e seu olhar se fixava em seu corpo, onde a roupa branca aderia à sua pele, deixando-a com a sensação de estar quase nua. Seus tênis haviam adquirido um tom vermelho da lama, e ela sabia que seria difícil recuperá-los mesmo após uma boa lavagem.
Suas malas pareciam ter dobrado de peso, e ela imaginava que as roupas dentro delas também estavam encharcadas. As rodinhas das malas se enroscavam na lama, tornando sem quase impossível continuar a caminhar puxando-as. Enquanto forçava a vista através da tempestade, ouviu um som de carro se aproximando. Com as mãos sobre os olhos, tentou enxergar através do dilúvio, murmurando para si mesma: "São faróis, finalmente."
No entanto, o carro não reduziu a velocidade, e ela se jogou para o acostamento quando percebeu que o veículo, aparentemente um Jeep, seguia em direção à cidade de onde ela havia vindo. Irritada, ela gritou:
-Desgraçado!!
O Jeep continuou sua trajetória por mais alguns metros, antes de diminuir a velocidade, dar marcha a ré e parar ao lado dela, com o motorista abaixando o vidro.
O homem vagava os olhos para o corpo dela, e depois pra as malas.
-Precisa de ajuda aí menina?
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Atualizado até capítulo 36
Comments
Denise
Meio complicado e muito perigoso a Sol aceitar "ajuda" de um desconhecido, mesmo que ela e suas malas estejam encharcadas. Contudo, caso o Max se apresente, tudo bem. É arriscar.
2024-07-07
1
Maiza Leite
Achei que ele não tinha visto
2023-12-26
5
Carleuza Almeida
kkkkk essa menina vai tirar seu sossego e controle Max 🤭🤭🤭
2023-12-12
17