Belo Horizonte
Sol acordou com o barulho do celular tocando. Ainda com os olhos fechados, deslizou o dedo para atender e suspirou. Senta na cama, esperando que sua mente fizesse o “download” do corpo.
— Mais um dia… espera, hoje é o último dia!
Abre os olhos rapidamente, checa a data no celular e percebe que é o último dia de aula. Levanta rápido, vai ao banheiro, toma banho, faz a higiene, se perfuma, aplica uma maquiagem leve e se veste: calça jeans, tênis Adidas e a blusa do uniforme.
Desce correndo as escadas e quase esbarra na mãe.
— Devagar, menina… daqui a pouco racha a cara no chão.
— Bom dia, mãe. — Diz, se aproximando da mesa e pegando um pão de queijo. — Tchau, mãe! — E sai correndo para a porta.
— Mas não vai tomar café direito… — murmura a mãe, vendo a filha bater a porta.
Enquanto esperava o elevador, Sol enviou mensagens para Jonathan, seu colega da escola:
— Vai me pegar aqui?
— Sim, tô chegando…
Pouco depois, Jonathan encosta o carro. Sol já estava na calçada, dá a volta, cumprimenta-o com um beijo rápido e eles saem.
— Vamos comemorar a saída desse “manicômio”, né, gatinha?
— Claro… vamos para uma boate ou um barzinho?
— Vamos avisar pro pessoal e decidimos.
No colégio, Jonathan e seus amigos se encontraram com Sol e seguiram para o “fundão”, onde passaram o ano letivo. A algazarra era constante, até que o professor Antônio, responsável pela aula de Química, entrou na sala. Ele também era namorado da mãe de Sol, o que gerava desconforto nela.
Todos se acomodaram em suas carteiras enquanto ele observava seriamente a turma, aguardando que o barulho diminuísse.
— Sei que estão animados com o fim do ano letivo. Alguns de vocês já serão liberados, outros ainda passarão pelas provas de recuperação.
Alguns comemoraram, outros demonstraram insatisfação. Antônio começou a ler os nomes daqueles que fariam recuperação, provocando risos e lamentações entre os alunos. Quando o nome de Solange foi chamado, ela e os amigos ficaram surpresos.
— Como? — sussurrou para os colegas. — Eu tinha certeza que ia passar…
— Professor… — levantou a mão, mas ele respondeu:
— Depois, Solange. No final da aula você esclarece sua dúvida.
Ao término da aula, Antônio chamou Sol para conversar na sala dos professores. Ela estava nervosa, mas precisava resolver a situação.
— Então, Sol? — perguntou ele.
— Professor, a última avaliação era crucial. Eu precisava tirar oito pontos, mas não entendi a correção de algumas questões.
—Professor Antônio, a última avaliação era crucial eu precisava tirar 8 pontos, ela valia 10 eu não entendi, se eu errei uma pergunta, eu tirei os 8.
—Sol. —Ele pega a prova dela na pasta a coloca na mesa e a chama pra ver, ela se aproxima. Essa primeira questão valia um ponto, da segunda até a quarta, valia dois pontos cada, e a última questão a quinta,
valia três pontos, você errou a última logo tirou 7 pontos na prova valendo 10., e não oito o que você precisava.
—Professor, eu pensei que era dois pontos cada pergunta!! A minha mãe vai me matar se eu entrar na recuperação... estamos com viagem marcada, ela está muito animada, programou essas férias o ano todo.
-—Em nenhum momento eu anunciei o valor de cada questão Sol, só o valor total da prova.
—Professor Antônio, não tem nada o que você pode fazer? Ou o que posso fazer? Diz ela desesperada. Eu
passei em todas as matérias, vou ficar presa no colégio por essas semanas e correndo o risco de perder o ano por causa de um ponto?
O Professor abre um sorriso, que ela estranha e se afasta devagar. Ele abaixa os olhos pelo corpo dela apreciando e volta pro seu rosto. Sol muda o semblante para um olhar firme e se mantêm em silêncio.
—Eu não posso fazer nada Sol, mas você pode fazer sim...
Sol engole seco, e sem acreditar na audácia dele, nunca imaginava que passaria por aquela situação, ela sentia o tom da voz dele diferente e o ar de tensão.
— O que você quer dizer com isso Antônio, o que você está sugerindo? Seja mais claro! Diz com a voz firme, não iria permitir se abalar na frente dele.
— Eu mudo a prova, eu coloco cada questão valendo dois pontos, você conseguirá atingir os oitos que você precisa, se você me mostrar eles. E olha para os meus seios.
— Não acredito!! Você fez isso de propósito? Como você tem coragem?
-— Olha se não quiser, tudo bem... não vou te obrigar a nada, não lancei as notas no sistema, vou fazer hoje, e depois não será possível fazer mais nada. Disse enquanto juntava os papeis pra dentro da pasta.
— Só ver?! Mais nada?! Diz Sol com a voz embargada.
— Sim! Não vou te tocar... a não ser que queira. Ele dá um sorriso de lado.
Sol se mantêm com o rosto sério, segura a barra da blusa de uniforme e levanta até o pescoço, depois levanta o sutiã, e os seios ficam a mostra para ele.
— Delícia.... sussurra o professor;
O professor devora a com os olhos, e dá um passo na direção dela, que recua, abaixando o sutiã e em seguida a blusa.
— Deliciosa. Quanto você quer para deixar eu pegar. Te pago o valor que pedir.
— Já fiz o que combinamos!
— Ok, não se preocupe com sua nota.
Sol vai em direção a porta, e professor Antônio a chama.
— Sol.. Ela para e olha pra ele. Não preciso falar pra ficar entre a gente né.
— Não... não precisa... Diz Sol séria, abre a porta e sai fechando-a.
Se vendo sozinha no corredor, ela corre em direção ao banheiro feminino, chorando, lava o rosto e tenta se controlar. Após alguns minutos, seca o rosto, olha no espelho, tenta colocar um semblante normal, apesar de seus olhos inchados e vai em direção a sala de aula.
— Tudo bem? Diz Jonathan no ouvido dela, após ela se sentar na carteira.
— Tudo. Ela cochicha de volta. Só estou com cólica. E dá um sorriso pra ele.
Ele sorri de volta, faz um carinho e eles focam novamente no professor de matemática a sua frente.
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Atualizado até capítulo 36
Comments
Fatima Maria
ESTE PROFESSOR É UM CAFAJESTE EU DENUNCIAVA. ESTE VIGARISTA FAJUNTA
2025-08-15
0
coração de aço ,Jasmine 🫰
Aff não acredito nisso 😞😞😞😞 sol acorda menina 😢
2024-11-25
1
Nelma pontes
safado 🤬Eu também faria o maior escândalo
2024-10-29
1