Sangue E Paixão
Seu nome é Preston, Dominic Preston. Gosta de percorrer as ruas da cidade, à noite, quando todos estão em suas casas, dormindo e só os incautos andam pelas ruas. Quando os encontra, dá-lhes um prazer efêmero e segue seu caminho, depois de lamber suas presas e recolhê-las.
Ainda não estava satisfeito e continuou perambulando, até que sentiu o aroma mais delicioso que já havia sentido na vida. De repente, sua vida fazia sentido, pois o mundo ficou colorido e seus pulmões sentiam o ar, seu coração pulsou e seu membro enrijeceu.
— É ela, minha erosita. Onde você está, querida?
Ouviu uma voz doce, cantarolando e seguiu o rastro doce do aroma e a suavidade da voz, avistando uma jovem mulher dançando no meio da rua. Vestia um vestido preto, com um casaquinho, também preto. Estava toda de preto e na escuridão da noite, parecia apenas uma sombra se movendo indevidamente.
Se aproximou lentamente, observando a pessoa mais importante de sua vida, a partir desse momento.
— É linda, fresca, pura e minha!
Ela se deu conta de sua presença e parou, olhando diretamente para ele, com seus olhos, muito azuis, o fitando, arregalados.
— Oi… — disse ela, sem medo.
— Oi, minha erosita.
— Não sou sua, não sou de ninguém — deu um largo sorriso para ele e se virou, continuando a dançar — sou livre, finalmente.
— Posso te dar a liberdade eterna, e o restante do mundo, se quiser.
— Não quero, não preciso de nada além do que já tenho, adeus.
Dançando, ainda, seguiu em diante e quando percorreu 50 metros, ele parou em sua frente, a impedindo de seguir.
— Você é minha, sem você só existo, não vivo. Você virá comigo, por bem ou por mal.
— Nem por bem, nem por mal, só morta.
Ele olhou para dentro dos seus olhos e disse suavemente:
— Você é o amor da minha vida e virá comigo, agora. — a sugestão em seu sussuro, induziu a jovem a obedecê-lo.
— Sim, meu amor, irei com você.
Ele a envolveu com seu sobretudo e se deslocou tão rapidamente, que pareceu sumir em um lugar e aparecer em outro. Entrou em sua mansão ancestral, que mais parecia um museu e chegou rapidamente ao seu quarto secreto. Pousou-a na enorme cama, coberta com lençóis de seda vermelha e despiu-a.
Ela olhava para ele com doçura e entrega e quando o viu se afastar, esticou os braços, o chamando. Ele despiu-se rapidamente e se deitou ao seu lado, tocando o corpo branco, de pele sedosa, tão macia que tinha medo de machucar. Contemplou a beleza dos seios redondos e dos mamilos que se enrijeceram ao toque de sua mão.
Não resistiu em lambê-los, sugá-los e mordê-los, saboreando seu sangue de gosto único, feito para ele. Sentiu a excitação dela e não esperou, estava descontrolado e a tomou para si, penetrando-a profundamente, de uma vez só, ouviu seu grito, mistura de prazer e dor e não a poupou. Se entregou ao prazer de ter sua erosita, a futura vampiresa, que esperou por tantos séculos.
Ao sentir o calor e a pressão de seu canal, ele foi à loucura e a golpeou seguidamente com sua arma potente e mordeu seu pescoço, bebendo seu sangue e injetando hormônios de prazer. Segurou na lateral de sua coxa, suspendendo-a para intensificar os movimentos e fazendo-a gritar, tendo um orgasmo após o outro.
Ele perdeu a noção do tempo que ficou, tirando dela todo o prazer que podia e quando sentiu a presença do amanhecer, jorrou uma última vez sua semente e parou. Fechou os olhos, pousando a cabeça em seu ombro, com os braços apoiados ao lado do corpo dela, regozijando-se com tudo que estava sentindo.
O ar entrava pelas suas narinas, enchendo seus pulmões e refrescando seu corpo, que era aquecido pelo sangue novo que seu coração recém recuperado, com suas batidas fortes, enviava para seu corpo. A adrenalina ainda estava se movimentando em seu corpo e apesar de ter, não queria, separar-se de sua companheira.
Olhou para ela, agradecido e só então percebeu o estado de quase morte em que estava e se desesperou. Ela era humana e não sentia da mesma forma e ele exagerou ao beber dela. Rasgou o próprio peito com uma de suas garras e quando o sangue brotou, juntou o corte à boca gostosa dela e a induziu a beber.
Deixou-a beber o suficiente e fechou a ferida. Levantou-se, percebendo o estado precário em que seu corpo frágil, estava. Pegou o controle e lacrou o local, que se fechou com paredes de aço, ficando em total escuridão. Nenhum diminuto vestígio de sol, passava.
Ele encheu a banheira redonda, que nunca usou, pois não precisa se lavar, sorriu, ao pensar em como a humanidade gostaria de ter um corpo auto limpante como o dele. Colocou a banheira para encher, com água sulfurosa, que vinha do mais profundo bolsão d'água, que ficava muito abaixo da residência.
Assim que a banheira encheu, buscou o corpo quase sem vida e entrou com ela na água. Deixou seu corpo ser envolvido pelas águas curadoras e depois abriu seu pulso, por onde corria seu sangue, vindo direto do coração e deu para que ela bebesse, mais uma vez.
— Só mais um pouco, querida. Me perdoe, minha erosita.
Mais uma vez, ele lhe deu de beber de seu sangue, terminou de banhá-la e levou-a para uma chaise long, para secá-la. Só então a levou para a cama, deitou-se ao lado dela, mas sem tocá-la, pois logo iniciaria a transformação. Cobriu-os com o lençol, embora não houvesse necessidade e relaxou o corpo, entrando em seu sono hibérnico.
Não acordou, nem com os gritos que ela emitiu pela dor da transformação e quando terminou, ela também entrou em estado de hibernação e assim permaneceu, até o sol se pôr.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Maria Helena Macedo e Silva
se eu pedido é uma ordem... morreu!/Facepalm/
se tornou uma sobrenatural👒👠
2024-11-01
1
Ana Lúcia De Oliveira
iniciando a leitura 30/06/24
2024-06-30
2
Ingrid Natassia Nascimento de Brito
fui ali pesquisar um pouquinho pra saber o significado de erosita, mas é uma máquina criada por um homem da Alemanha, então aurora explica o que é essa palavra para vc pra gente entender
2024-06-27
5