Ela, então, olhou para ele, questionando:
— Você me hipnotizou, claro. Fale, tô ouvindo.
— Você ainda não se deu conta, de que agora é uma vampira?
— E isso existe? — perguntou ela, sorrindo.
Ele então, deixou sair suas presas e segurando-a pela nuca, inclinou-a para o lado e mordeu seu pescoço, sugando seu sangue. Não o fez muito, foi só para mostrar a ela quem ele era.
Ela se assustou e olhou-o, sem entender o que tudo aquilo significava para ela, dali em diante.
Dominic Prestonniergh, herdou de seus antepassados tudo o que tinha, inclusive o vampirismo. Tinha alguns seguidores, remanescentes de transformados por ele mesmo. Uma equipe de vigilantes e especialistas que cuidam de sua intranet e vigiam sua empresa, e claro, vários primos e primas, espalhados pelo mundo.
Depois de séculos, se tornou recluso e solitário, só saindo por necessidade, mas ao encontrar sua erosita e transformá-la em vampiresa, adquiriu uma nova esperança de vida. Uma vida cheia de alegrias e paixão. Uma pessoa para ele cuidar e que cuidará dele.
Já Donna, desde pequena, tendo nascido como filha da empregada na casa dos patrões, o casal Von Dietrich, precisou viver reclusa e estar sempre se escondendo. Quando chegou a idade de frequentar a escola, foi matriculada em um colégio semi-interno, onde ficava o dia inteiro. Percebeu que sua mãe era oprimida pelos patrões e quando questionou, ouviu apenas:
— Só precisamos suportar mais um pouco e você, estude com afinco e um dia, tudo isso será seu.
E assim cresceu, chegando a adolescência, mas sua mãe morreu e precisou assumir o lugar dela. Já sabia tudo o que devia fazer, inclusive, se esgueirar do velho, como sua mãe fazia. Foi um mês antes dela encontrar Domi
nic, que os dois faleceram. Pegaram uma virose e graças a idade, não suportaram e foram a óbito.
Uma semana depois do funeral, recebeu uma carta do advogado, pedindo que ela comparecesse no escritório, na semana seguinte e precisou racionar os alimentos, pois não sabia até quando teria onde morar e o que comer. Os patrões racionavam tudo e ela não recebia salário, pois jogavam em sua cara, que vivia de favor, pois eles eram misericordiosos com a filha da empregada.
Então, quando o advogado disse que ficou tudo para ela e que tinha um patrimônio que a sustentaria por toda a vida, admirou-se por completo.
— Eu não entendo, doutor, por quê eles deixaram tudo para mim, eu não tinha nem salário?
— Bem, senhorita Gracilieva, encontrará tudo que precisa saber nos documentos que lhe dei.
— Sim, senhor, obrigada.
Ela foi para casa e verificou os documentos, havia uma certidão de nascimento dela e constava o nome do seu pai, que sua mãe nunca havia contado e se espantou ao ver que era filha do patrão e por isso, ela lhe dizia que um dia, seria dona de tudo.
Havia uma carta de sua mãe, contando tudo o que aconteceu e entendeu o por quê dela viver se escondendo do patrão, trancando a porta do quarto e prendendo com a cadeira. Não recebia salário, porque era a filha do patrão com a empregada e só pôde continuar ali, por consentimento da patroa, que exigiu que seu marido só assumisse a filha depois de morto.
Depois que leu o que lhe interessou, ficou faltando só um envelope pardo. Foi ao banco, tomando ciência de tudo que tinha, ficou tão feliz, que passou vários dias passeando pela cidade, comendo fora e indo ao cinema e ao teatro. Estava voltando de um passeio, cantarolando a música da ópera e dançando, quando foi interpelada por um vampiro.
Um vampiro lindo, sexi e grudento, que bebeu seu sangue, hipnoticou-a, consumiu-a com sexo selvagem e agora estava ali na sua frente, exigindo que ela deixasse sua recém conquistada liberdade, para viver prisioneira dele, naquele subsolo lacrado e escuro.
Olhando para ele, com a boca ainda suja pelo sangue dela, ela deixou suas presas saírem e o imitou, mordendo seu pescoço e bebendo, mas bebendo muito e se ele não a empurrasse e corresse, ela teria bebido todo o seu sangue.
Preston correu até encontrar um humano andarilho e bebeu dele, o hipnotizando e lambendo as feridas, deixando-o encostado em uma parede. Saiu procurando outro e outro, só parou quando se refez. Parou um instante e pensou no que fazer, não podia deixá-la sozinha para enfrentar suas novas necessidades e restrições, sozinhas.
Voltou aquela casa grande e velha, onde ela mora e sem que ela percebesse, examinou tudo, procurando um lugar onde ela pudesse estar protegida do sol. Desceu até o porão e era o espaço perfeito, então começou a tirar as coisas que entulhavam o local e colocou na calçada, fazendo isso tão rapidamente, que pareciam que os entulhos estavam voando sozinhos.
— Ei, o que é isso? — gritou Donna — pare imediatamente.
Preston parou e ela pôde vê-lo com uma caixa acima da cabeça.
— Você precisa de um lugar especial para dormir. — ele subiu até o quarto, onde ela estava olhando pela janela.
— Aaaai! Eu já te mandei embora, por quê ainda está aqui?
— Eu fui premeditado e minha euforia por ter te encontrado e por seu gosto maravilhoso, me levaram a ter que transformar você muito rapidamente. Agora, você não sabe nada sobre viver como vampira.
— Tá bom, então me diz o que preciso fazer e vai embora, eu cuido de mim.
— Ai, mulher teimosa! Tá bom, primeiro, não pode pegar luz do sol, nem um raiozinho, segundo, só beba sangue e se tomar direto da fonte, não seque a pessoa. Em terceiro lugar, você não pode viver sem mim, sentirá falta.
— Não vou sentir falta do que nunca tive. Nem te conheço!
— O sangue conhece e chama.Você, agora é minha e eu sou seu, onde você for, eu saberei e onde eu for, você saberá, não podemos viver um sem o outro, nunca mais.
— Isso é o que veremos. Tá pra nascer aquele que vai me controlar novamente.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Expedita Oliveira
💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💝💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞💞
2025-04-12
0
Maria Nice Grudgen
mulher teimosa kkkkk
2024-10-30
0
Vivi Santos
nossa gente que vampiro viu deixava ele me morder e ser dele sem questionar kkkkk
2024-08-20
2