Amélia Sartório
Depois de três dias, o meu pai saiu do hospital. Ele não me contou nada do que aconteceu, apenas disse que não era da minha conta. Hoje irei à empresa do Sr. Solatto, ver se consigo receber um emprego de recepcionista.
Se tudo der certo, vou poder trabalhar fixamente e ganhar um dinheiro bom. Com esse emprego vou pode volta a estudar. Estou muito feliz!
Mas antes de ir à empresa, passo no cemitério da cidade, quero contar a minha mãe a novidade. Se ela estivesse viva, com certeza ia amar essa boa notícia.
A minha mãe se chama Antonelli Castellano, ela era uma mulher boa, que trabalhava muito para me dar de tudo do bom e do melhor. Na época o meu pai não gostava da ideia dela me mimar tanto, mas, na verdade ele nunca gostou de mim. Tudo que eu queria era ser amada por ele.
Porém, tudo que ganhei foi desprezo. A minha amada mãe disse que um dia eu iria entender o porquê dele, não gostar de mim. Hoje faz 6 dias que ela morreu, e a dor é tão grande e vasta. Agora só resta o vazio, estou tentando ao máximo ser forte, mas tá difícil.
...----------------...
Cemitério_Sangelles-Russia
Antonelli Castellano
√ 1984 × 2023 X
Você sempre estará viva, nos nossos corações.
aproximo-me do túmulo, da pessoa mais importante da minha vida. As lágrimas rolam dolorosamente, sobre o meu rosto, o meu coração doe em pensa que a perdi, que nunca poderei sentir o seu abraço caloroso novamente.
— Olá mãe, como a Sra. estar?— segura a rosa-branca, fortemente — sinto falta da Sra. — choro mais intensamente — Mas eu não vim falar sobre coisas tristes, mas sim, para dizer que hoje irei à empresa do Sr. Solatto, para conseguir um novo trabalho, se tudo der certo eu finalmente vou poder juntar um dinheiro para ir embora desse maldito lugar, e eu poderei estudar novamente — abro um sorriso forçado — Sabe, o papai aprontou novamente, e eu estou com medo que seja algo grave. Mãe? A senhora ajuda-me? Eu estou tão sozinha, estou cansado, mãe, será que nunca serei feliz? — me jogo por cima do túmulo da minha mãe, abraçando fortemente e começo a chorar em desespero, saudades, e tristeza
Fico mais alguns minutos com a minha mãe e em seguida levanto-me, coloco a rosa e vou embora. Apesar de estar um pouco abatida, eu tinha que permanecer em pé. Vou me encontrar com Melody e de lá vamos para empresa do pai dela, juntas.
...----------------...
Ao me ver, Melody corre na minha direção e me dá um grande abraço, o que me conforta muito. Ela é uma pessoa muito importante para mim, nunca me abandonou e sempre que pode me ajudar.
— Liaaa! Que saudades — fala altamente, que até as pessoas de assustam
— Melody, as pessoas vão achar que você é maluca — Dou um sorriso gentil.
— Elas que pensem! — Fala se afastando de mim — Então, vamos? O meu pai está esperando a gente — Ela fala com um sorriso e puxa-me pela mão, me guiando até a saída da lanchonete, que ela estava.
Entramos no seu carro e fomos para empresa do seu pai. Confesso que estou muito nervosa, apesar do pai dela me conhecer bem. Espero que eu consiga em emprego.
Chegamos ao local, e uma mulher nos atende, acredito que ela seja a secretária, já que estamos no último andar, que onde fica o escritório do Sr, solatto. A moça chama-se Cristal e ela é bem bonita e atraente, mas pelo visto, Melody não gosta dela.
— Olá, bom dia! Como posso ajuda-las?— Perguntar gentilmente, mas passa um olhar mortal para Melody.
— Avise a meu pai que estamos aqui. — Melody responde arrogantemente, enquanto eu fico sem entender nada
— Olá bom dia! respondo Educadamente, mas a melody não gostou nada.
— Como desejar — A moça aperta em número e avisa o Sr.solatto, sobre a nossa vinda — Ele está esperando pelas senhoritas — fala educadamente.
Quando eu ia pedir obrigada, a Melody puxa-me pelo braço, mas que porra está acontecendo aqui?
...****************...
Escritório...
Ao entrar no escritório, a Melody corre na direção do seu pai e dar-lhe um abraço, ele apenas acaricia a cabeça dele e deposita um beijo na testa. Como eu queria ter vivido um amor de pai e filha, com o meu pai.
Fico um pouco triste ao lembrar desse fato triste, mas logo volta a si quando a Melody me puxa pelo braço novamente e fala algo com seu pai.
— Então pai, quero saber se o senhor vai ou não contratar a Amélia? — Ela pergunta ao Sr. Marlon
— Não, sei se a Amélia está apita para esse trabalho — Fico um com um pouco de medo ao ouvir isso— Mas como ela é uma boa garota e eu considero-a como se fosse uma filha, eu lhe darei o emprego, mas antes você precisa fazer um teste de 1 mês, ok Amélia? — Abro um pequeno sorriso e confirmo — Por mim, já está contratada, mas precisamos seguir o protocolo— Diz ao sentar-se na sua poltrona.
— Sem problemas senhor Marlon, obrigada — Agradeço amigavelmente.
— Não, a de que. Você irá começar amanhã, tá bom para você? — perguntar.
— Sim, Sr. — Respondo alegremente, enquanto a Melody segura na minha mão firmemente.
— Ok, esteja aqui as oito, não chegue atrasada, como essa garotinha Aqui — bagunça o cabelo da Melody.
— Pai! — Ajeita o cabelo — Agora vamos embora, amanhã estaremos aqui — dá um abraço no pai.
— Até logo Sr. Marlon — apertamos a mão e nos despedimos.
Havia esquecido de comentar, a Melody também trabalho na empresa como uma recepcionista, ela mesmo que quis trabalhar aqui. Ela falou ao pai que era para saber lidar com as pessoas, e que futuramente iria abrir o seu próprio negócio, mas para isso ela precisa obter experiência com os clientes.
Quando voltamos ao primeiro andar, Melody foi ao banheiro, diz ela que estava muito apertada. Então fiquei esperando ela, sentada na recepção. O banheiro ficava um pouco a frente, mas eu estava muito cansada, para ficar em pé. Não demorou muito para ela voltar e me chamar para irmos para casa.
— Vamos, lia! — me chama de longe.
— Estou indo, — Respondo rapidamente, porém ao andar com pressa, esbarro-me em alguém.
Quase tomo uma queda, ainda bem que não uso saltos, se não eu estava ferrada.
— O Sr. é cego? — Pergunto irritada, mas educadamente.
Olho para o homem a minha frente fixamente. Ele estava acompanhando por uns cinco homens, mas não eu estou nem aí. E ele parece família, mas não lembro, pois, não tenho uma memória muito boa.
Ele me olhar de cima a baixo, como se tivesse me avaliando, chega dava arrepio daqueles olhos, que eram sombrios e frios. vou dar o fora daqui!
— Cara maluco! — Passo por ele e dou o fora, pois Melody está me esperando impaciente.
Ouço um homem perguntando o porquê ele ter deixado um insolente com eu falar algo, e ainda teve a audácia de perguntar se aquele homem queria que ele me desse uma coça.
Rapaz, se esse homem me tocasse ele ia ver com quantos bambus se faz um barco. É cada doido que me aparece, eu ein.
...****************...
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 45
Comments
Gloria Katia Baffa
Ela muito determinada no que quer. Não deixar ninguém fazer dela de tapete.
2025-04-22
0
bete 💗
ela não leva desaforo
adorando
2024-01-22
2