DEPOIS DE VOCÊ

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O encontro

Amélia Sartório

Olá me chamo Amélia, tenho 18 e moro na Rússia. Hoje faz dois dias que a minha amada mãe morreu, confesso que estou um pouco abatida, mas não posso parar a vida. Moro com o meu pai Leon, ele é um completo alcoólatra e quando acaba um imprestável. Tenho que trabalhar em dois empregos para não morrer de fome e ficar sem um teto. Faço de tudo para sobreviver nesse mundo horrível

Agora estou no meu trabalho de meio período, em uma cafeteria.

— Bom dia! Minha menina —dona Luanda cumprimenta-me.

Ela é uma pessoa muito boa, principalmente para mim. Se não fosse por ela, eu já estaria morta.

— Bom dia! Dona Luanda, como a senhora estar? — Pergunto carinhosamente.

— Estou bem, minha menina.— responde— E você? Está tendo algum problema com o seu pai — perguntar com preocupação.

Verdade, o meu pai era um homem agressivo, ainda, mas agora que a minha a mãe havia morrido, ele nunca gostou de mim, e faz de tudo para me machucar.

— Não se preocupe dona Luanda, estou bem. O meu pai está em algum bar por aí — Digo sem me importar, pois, sabia onde ele estava.

— Ok, se precisar de algo me chame, irei correndo lhe ajudar— dá um beijo na minha testa.

— certo! Agora vou trabalhar.—falo com um sorriso gentil.

O tempo passa rapidamente, que nem percebo, já era oito da noite e eu já estou saindo do trabalho, agora irei para o outro.

Chego exausta, mas não me importo com isso, pois tenho muitas contas para pagar e somente eu trabalho naquela casa, preciso esforçar-me para um futuro melhor.

O segundo trabalho é num bar famoso da Cidade, demora em cerca de uma hora da onde eu moro.

— Boa noite! Princesa — Marco cumprimenta-me, ele trabalha como Barman, e eu como garçonete.

— Boa noite! Marco. — respondo com um sorriso.

— Parece que hoje vai ser puxado em?— Ele fala ao observar a movimentação do bar.

— Parece que sim. Vou só colocar a minha roupa e já volto — vou em direção ao vestiário, trocar a roupa.

Não demorou muito para estar pronta para o trabalho. Começo a atender o povo, até da o horário de ir para casa.

Agora são 4 da manhã e o bar já está quase fechando, dou graças a Deus, pois estou morta. Porém, essa comemoração acabar logo em seguida, quando a campainha da porta toca. Entra um homem, com vários seguranças. Ele estava com um corte no rosto que está sangrando um pouco. Fiquei com um pouco de medo, mas permaneci calma.

— Já estamos fechando.— Fala marco.

— Não lhe perguntei nada! — fala num tom arrogante.

Marco já ia responder novamente, mas é impedido pelo chefe do bar, Sr. Stefan.

— Seja bem-vindo, sr. ventille — Fala, puxando o saco.

— Não, quero conversas! Apenas uma dose de whisky. — Responde friamente.

— Amélia!— me chama num tom alto e eu vou logo em seguida.

— Sr.?— pergunto.

— Traga um copo de whisky —Responde. Eu apenas confirmo com a cabeça e saio para buscar a bebida.

Estou um pouco cansada, não comi nada o dia inteiro, e agora são quatro e meia da manhã, e permaneço sem comer. Quero terminar o quanto antes, para eu ir para casa descansar e comer algo.

Levo a bebida até o homem, que me olha de cima a baixo, mas não fala nada. Confesso que me incomodou um pouco, mas não me importei. Voltei para o balcão e fiquei conversando com o Marco, sobre algumas coisas; quando sou chamada novamente pelo Sr. Stefan.

— Sr? — Pergunto normalmente, mas o cansaço já está me consumindo.

— O Sr. ventille, quer fala algo com você— o Sr. Stefan me olha estranhamente, mas eu estou tão cansada que não me importo com isso.

— Pode falar Sr. — Falo esperando uma resposta.

— Quanto a Srt. cobra, para ficar comigo?— Perguntar-me olhando nos olhos, porém sem expressão alguma.

— Antes de responder à resposta do senhor ventille, pense bem — o Sr. Stefan falou-me, olhando de cima a baixo com malícia.

Essas palavras machucaram-me profundamente, mas não demonstrei tal emoção, somente nojo do homem a minha frente.

— Olha senhor não sei o que. Vou deixar bem claro. Não sou nenhuma put*, para um homem como você pensar que estou a venda— falo olhando, nos seus olhos. — E caso o senhor achou em algum momento que poderia me ter, pode tirando o cavalinho da chuva, sou uma mulher humilde, mas não uma qualquer.— respondo secamente.

— Como ousar falar com o senhor ventille, desse jeito— fala com um tom áspero— Está Demitida! — Finaliza.

— Quem não quer trabalhar, mas aqui sou eu!— respondo arrogantemente— Prefiro perder o emprego, ao invés da minha dignidade — o Homem que estava sentado, apenas me observou calado com um sorriso de canto.

Saio daquele lugar repugnante o quanto antes, preciso de descanso urgentemente. Confesso que aquele trabalho era importante, mas não tanto, a ponto de me vender.

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Comments

bete 💗

bete 💗

interessante!!!!

2024-01-22

2

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