Mariana está euforia. Louca para sair e olhar os vestidos do casamento. Vai até o quarto de Nina e percebe que ela está com uma cara péssima.
— O quê foi? Não dormiu direito?
- Acho que exagerei um pouco ontem depois que você foi dormir, eu voltei e tomei um pouco de vinho e como não estou acostumada...
- Ah nossa! Quer um remédio?
— Obrigada, vou aceitar.
Mariana sai e se encontra com Caio no corredor.
— Bom dia! irmão.
- Bom dia, a Nina já acordou?
- Sim e está com uma cara péssima. Vou buscar um remédio pra ela.
— Imagino. Bom vou falar com ela.
Caio bate na porta dela e entra.
— Oi, você está bem?
- Melhor do que mereço. Ah obrigada por cuidar de mim ontem.
— Não fiz nada de mais.
— Mesmo assim, obrigada.
- Não devia beber daquele jeito. Correu um perigo enorme.
Ela fica olhando pra ele e sorrindo cruza os braços.
- Então, não corro perigo do seu lado Caio Mendes?
Ele olha-a muito sério e respira fundo.
- Você acha que está segura do meu lado? - olhar intrigante- Não estaria certa disso, minha cara. Sou bem perigoso quando quero.
Ela morde os lábios, deixando ele perdido.
- Gosta de provocar, não é?
— As vezes… gosto sim.
- Cuidado, pode se dar mau, muito mau mesmo - olhando muito pra ela. – Mas, me tira uma dúvida, você estava meio triste. Por que foi?
— Deixa para lá, coisas que prefiro esquecer.
- Algum namorado?
Ela abaixa a cabeça e dá de ombros com um sorriso tímido.
- Esse cara, é um otário. - Fala sinceramente.
Ela olha-o fixo.
- Ah Caio . Você me confunde.
- Porquê?
- As vezes, parece querer cuidar de mim, e outras...
— Você também deixa-me confuso.
- Deve ser por causa de antes. Você judiava muito de mim, pensa que não lembro?
- Éramos crianças, agora tudo mudou, você cresceu, eu também somos adultos, e sabemos o que queremos.
— Você sabe o que quer?
Ele fica sem ação.
“ O que ela está tentando fazer?”
— Vou ver se Mariana já pegou o seu remédio. Tenho uma reunião agora cedo. Não pretendo me demorar além do combinado.
— Porque foge de mim?
— Eu?
— Sim. Parece que sou um bicho que te amedronta. Qual o seu problema?
— Acho que o efeito do vinho ainda está em você. Como disse não deveria beber daquele jeito.
Nina revira os olhos, dá de ombros.
- Você revirou os olhos pra mim? Isso é sério?
— Sim, e daí?
- Não faria isso novamente, e falo sério.
- Sabe, não tenho medo de você.
Como disse, já sou bem grandinha sei me defender.
- Deveria ter. Na verdade não sabe com quem está brincando. Como disse sou bem perigoso quando quero.
Ela olha-o de modo desafiador.
- Então, me mostra.
Ele chegando bem perto dela segura seu queixo se aproxima perigosamente, quase caindo em tentação e roubando um beijo daquela boca linda.
- Não vou cair no seu jogo, minha cara. Estou muito focado pra me deixar cair em tentação.
- Ah, quer dizer que sou uma tentação pra você - ri.
Ele agora está sem saída, prefere se afastar dela, antes que perca a cabeça de verdade.
- Chega, agora estou falando sério, não me provoca, como falei. Não sou mais criança se não percebeu ainda e não quero ter que me complicar. Qual o seu problema?
Ela chega perto dele e abraça a sua cintura maliciosamente.
- Não quer se complicar, não é? - e falando isso o beija suavemente nós lábios, fazendo ele ficar imóvel e surpreso com seu atrevimento.
- O quê pensa...
- Gostou disso, Caio?
- Você, está agindo como uma inconsequente. O que pensa que está fazendo? Sabia que posso te repreender?
- Como?- desafia ele.
¡-Nina!
- Eu quero muito saber até onde você vai, Caio. Te acho tão estranho. Porque não mostra pra mim, quem é de verdade?
“Se ele fizer o que ela pede...Ah Nina... Não tem ideia do que me esta falando, minha cara”
- Como disse, os efeitos do vinho ainda estão em você. Vou fingir que nada disso aconteceu, e vamos logo ver o tal vestido. Depois tenho que buscar minha convidada pro jantar de noivado do Diogo.
— Convidada?
- Sim, ou acha que não tenho ninguém - olhar penetrante.
— Mas, você disse que não tinha namorada…
- Eu disse que é minha namorada?
— Afinal… ela é o quê?
- Uma...amiga. - sorriso -Te disse, gosto de minha liberdade.
Nina fica muito zangada.
- Por favor, você poderia sair tenho que trocar.
- Agora ficou tímida?
- Quer o quê? Me ver nua?
“ Seria interessante.”
Sorrindo pra ela, se vira e sai.
Ela senta-se na cama emburrada.
“ O que ele pensa que é? Babaca! Ah Caio Mendes. Vou te mostrar a mulher que me tornei. Acha que sou aquela menininha indefesa que você gostava de implicar? Vamos ver sua amiguinha... quero ver se ela pode comigo.”
Ela veste um vestidinho estampado que a deixa bem a vontade. Os cabelos soltos a deixa sensual, passa um brilho para realçar seus lábios.
Quando chega na sala ele olha-a admirado.
“Diaba! Está linda.”
- Podemos ir?- Fala Mariana impaciente.
- Sim, por favor além do mais, seu irmão parece que tem que buscar alguém. Não é Caio? - sobrancelha arqueada.
Ele sabe que vai ser metralhado de perguntas.
“Muito obrigada Nina...”
- É uma amiga. Só isso.
- Só isso? Você nunca traz ninguém pra casa. Que milagre é esse?
Ela fica esperando uma resposta. Agora surpresa de verdade pelo fato de ele não levar ninguém pra conhecer a família.
O seu olhar está zangado e tenta desconversar.
- Mariana, por favor não quero me atrasar. Então vamos logo.
“ Essa garota me paga...e vai me pagar muito caro”
Nina passa por ele com um sorriso debochado.
Ele fica olhando as duas nas compras rindo muito, esperando não ser parte da piada, porque elas olham pra ele o tempo todo rindo de modo debochado.
“Qual a graça?’
- Se quiser ir Caio a gente depois dá um jeito de ir pra casa.
- Pode deixar. Eu fico com vocês duas.
Nina chega perto dele e provoca:
— Agora se promoveu o meu segurança particular?
- Qual é a sua? Se eu tinha dúvidas que era maluca agora estou me certificando de que estou certo. Eu falei que cuidaria de vocês e é exatamente o que estou fazendo.
- Não tem ideia, de quanto maluca sou - sorriso sarcástico.
Ele pega com força no seu braço, quando Mariana está longe, muito distraída com uma vitrine no shopping.
- Já disse, não me provoca. Não queira ver até onde vai meus limites.
- E eu já falei, não tenho medo de você!
Ele a encarando profundamente, a puxa para o corredor da saída de emergência. A abraça forte, causando um calor imenso nela.
- Então, você não tem medo de mim, não é? Vou te mostrar que não se provoca um homem como está fazendo, mocinha.
- Não tenho e nada que possa fazer me amedronta.
— Ah, é mesmo? Vamos ver se não…
E ele a beija com tanta fúria, que o ar chega a faltar. Está cheio de fome pela boca deliciosa dela e pelo resto também. Quando vê que vai perder o controle de vez, a solta sentindo que ela está completamente extasiada por ele.
— E agora? Ainda não tem medo de mim?
Ela está com a respiração acelerada, olhando muito pra ele sem conseguir falar nada naquele exato momento.
- Era isso que queria? Pois bem, te dei o que pediu.
- Seu...idiota!
- O quê?!
- Não entendeu nada...seu babaca, idiota!
- Se falar isso nuovamente...
- Vai fazer o quê? Agarrar-me novamente seu...estupido!
Agora que ele não entendeu nada mesmo. Afinal o que essa mimada quer dele?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 81
Comments