Cintia é uma bela submissa. Sempre obediente e ele adora isso.
Se aproxima dela sem muita pressa. Quer apreciar o momento. Além do mais, está muito nervoso. Na verdade, não sabe exatamente o que está acontecendo com ele.
“Aquela garota me deixou nervoso.
Não sei o porquê, más estou realmente sem muita convicção do que pretendo fazer agora, neste momento.”
Pega o copo de bebida, degusta devagar. Sempre a olhando com aquele olhar dominante e intenso.
Pega se cabelo fazendo um carinho sem aviso.
- Olhe pra mim. Estou mandando. Faça agora.
Ela levanta a cabeça e o olha intensamente. Caio sorri.
— Você é minha?
— Sim, sou sua.
- Levante-se e espere por mim.
— Sim.
Caio vai até o quarto se veste a caráter e retorna pleno. Em suas mãos, um chicote de montaria. Quando Cíntia vê se contrai toda.
O seu sorriso é perturbador.
- Achou que ficaria impune, pôr me desafiar?
— Não.
- Ótimo, sabe o que quero. Fique de costas pra mim.
Ela com muito medo no olhar faz o que manda.
Ele chega muito perto dela e fala em seu ouvido:
- Vai ser punida, para nunca mais pensar em desafiar uma ordem minha ou qualquer cláusula do nosso acordo.
- Sim
E ele bate. Com força. E em cada vez que faz seu semblante fica mais intenso. Está gostando muito de sentir o sofrimento dela. Isso o deixa muito excitado, de verdade.
Ela chora baixinho. Suas lágrimas banham seu rosto lindo, mas ele não para. Está completamente focado em seu objetivo, que é extravasar seu desejo por aquilo.
E quando para a observando cheio de desejo, manda que ela se vire pra ele.
- Olhe pra mim, agora.
Ela faz o que ele manda.
Caio levanta seu rosto, enxuga suas lágrimas e a beija com paixão. Cíntia se entrega ao prazer do seu carinho.
— Quero você desse jeito. Entendeu?
- Sou sua , como desejar.
- Vou pegar pesado com você. Não vou ter piedade. Está aqui pra satisfazer minhas vontades, e meus desejos.
— Sim, faça o que desejar.
Caio a prende em algemas de suspensão e a olha fascinado.
Depois se livra das roupas, deixando-o livre para extravasar seu desejo intenso por ela, e vai com força. Cíntia geme deliciosamente o deixando mais louco ainda por ela. E só para quando chega ao orgasmo intenso que ela proporciona a ele, que respira fundo e ofegante.
Fica assim por alguns instantes. Depois a solta e fica olhando para aquela mulher linda na sua frente.
- Vá, tome um banho, se vista e venha aqui depois.
- Sim.
Cíntia vai toma seu banho, enquanto Caio vai pra seu quarto fazer o mesmo. Enquanto está no chuveiro, de repente, seu pensamento volta para Nina.
"Que diabos está acontecendo comigo? Porquê essa menina está me afetando tanto?"
Enquanto se veste, fica muito pensativo. Mas muda o foco vai esperar por Cíntia, que vem linda a seu encontro.
- Está bonita. Gosto de ver você assim, linda pra mim.
— Obrigada.
- Quero que vá comigo a um jantar. Preciso estar acompanhado, pode ser?
— Sim. Como devo-me comportar?
- Apenas como uma amiga próxima... entendeu?
— Sem intimidade? Vou poder… tocar, o Sr.?
- Sabe das regras, se for preciso faço, nunca se atreva a fazê-lo. Entendeu?
Ela olhando muito pra ele diz sim com a cabeça.
— Ótimo, vamos,vou-te levar embora.
- Não precisará. Estou com o carro.
— Tudo bem, já que deseja assim.
— Prefiro.
- Então, pode ir.
- Até logo.
- Até.
Cíntia vai embora, e ele fica sozinho com seus pensamentos.
“Que está a acontecer com você Caio?
Pega o telefone e fica olhando, com muita vontade de ligar pra casa. E o faz.
— Olá?
— Mariana, está tudo bem?
- Claro que sim, porquê está ligando a essa hora? Aconteceu alguma coisa?
— É que senti necessidade de ligar.
- Preocupado com a Nina?
— O quê?
- Pra ligar, só pode ser isso.
- Não, claro que não. Ela estava triste. Procura saber o que houve. Sei que pode ser besteira, mas agora fiquei de fato preocupado.
- Acabou de dizer que não estava preocupado com ela, agora quer que eu saiba porque ela está triste?
— Você está-me confundindo, Mariana!
- Ah irmão, tudo bem vou perguntar, amanhã te falo. Agora vai dormir, ou pode vir pra casa, seu quarto está te esperando.
“ Não seria de todo má a ideia!”
- Tudo bem.
- Te espero?
- Se desejar...
- Vou esperar com uma panela de brigadeiro, pra gente comer juntos.
- Mariana - ele ri - sabe que não como essas coisas, mas me espera assim mesmo.
- Vou chamar a Nina pra me fazer companhia, então até você chegar.
Ele dá um sorriso bobo.
- Tá bem, indo.
(...)
Nina está no quarto, escutando uma música suave e folheando um livro.
— Oi, atrapalhando?
— Não. Pode entrar Mariana.
- O Caio vai vir. Acabou decidindo ficar por aqui mesmo.
E faz-me companhia, enquanto ele não chega?
Nina dá de ombros, está sem nada pra fazer mesmo.
— Tá bem! vou ir.
- Gosta de brigadeiro? - sorri.
Ela faz que sim com a cabeça.
- Ótimo, fiz uma panela enorme pra gente. O Caio não gosta dessas coisas. Então, a gente vai ter muito com que se divertir - rindo.
“O Caio. De que esse ser humano gosta? Que chato!”
Mariana vai para a sala esperar o irmão junto com Nina que é uma ótima companhia.
Não demora muito, ele chega e qual não é sua surpresa, vendo as duas se deliciando com o doce.
Nina está com um pijama de bichinhos, parece uma menininha.
“Está tentadora “- pensa ele.
— Olá irmão! Tem certeza que não quer um pouco? Está delicioso...
Nina lambe a colher de uma forma deliciosa e isso causa uma sensação estranha nele.
- Já disse. Não como essas coisas.
- Não sabe o que está a perder.
Nina fala com um sorriso.
“ Não brinca assim comigo! Que pensa que está fazendo?”
— Fazem muita questão que eu prove?
- Por favor irmão!
- Tá certo, só um pouco. Pra não falar que sou chato.
E procura uma colher, mas Nina oferece a dela pra ele que pega a encarando muito. Se serve um pouco e aprova o sabor.
— Ótimo. Parabéns, Mariana.
Ao devolver a colher para Nina , o simples toque nas mãos dela faz com que ele sinta um calor inesperado.
— O quê foi, Caio? - Mariana vê que ele ficou incomodado.
- Ah, nada Mariana. Vou pro quarto, descansar um pouco.
- Boa noite - Nina fala docemente pra ele, com um sorriso.
- Boa noite pra você também.
Ele vai para o quarto, está com um calor insuportável...
”Que raios, essa garota quer?Me enlouquecer?”
Entra no chuveiro, frio. E a imagem dela simplesmente faz com que ele fique muito excitado...de verdade.
” Que está fazendo comigo?”
Desliga a água, está muito tenso. Precisa de uma bebida urgente, senão vai ser difícil dormir.
Devem ter saído da sala.
Vai de bermuda, sem camisa. A noite está muito quente, e ele também, por sinal.
Chegando na cozinha, abre a geladeira em busca de algo bem gelado, pra ver se refresca o corpo quando uma voz suave chama a sua atenção.
— Com calor?
Quando se vira e a vê ali, parada com um sorriso provocativo.
Respirando fundo continua a procurar algo na geladeira.
— Sim, muito. — olha para ela rápido.
- Tem sorvete? - pergunta de um jeitinho inocente.
— Sim, quer um pouco?
- Ah, quero por favor.
Ele serve o doce pra ela e entrega em suas mãos. Mas essa garota tem algo que está o deixando muito tenso.
Seus olhares estão cruzados neste momento, então tenta disfarçar seu incômodo.
— O que foi? deixo-te nervoso?
Ele virando as costas pra ela, tenta não deixar tão evidente o quanto está nervoso com ela ali. Tão próxima dele.
Nina se aproxima muito e o toca suavemente nas costas, fazendo com que ele se esquive dela imediatamente.
— O que está fazendo?
- Nada, acho você muito forte...e bonito. Sempre achei. Quando a gente era mais jovem, eu bem mais que você...sempre te vi como meu, herói imaginário. Engraçado né? Você vivia implicando comigo.
“Que é isso agora?”
— Na verdade, sempre tive muito ciúmes de você. - olhar carente.
- Olha só, essa conversa está ficando esquisita.
- Esquisita, porque? - sorrindo.
— Vamos parar por aqui.
Ela se aproxima mais perto dele toda envolvente.
- Te causo repulsa? É isso?
“Não Nina...Causa outra coisa, muito perigosa por sinal.”
- Você andou bebendo? - ele sente um forte hálito de bebida nela.
- E se bebi? Sou maior de idade. Posso fazer isso - se apoiando nele, já que está sem equilíbrio.
- Garota maluca! Vem comigo, vou te por na cama. Está alterada. Não sabe ao menos o que está fazendo.
Ele abraça a prima com cuidado e a leva para o quarto.
Quando chega lá, a coloca na cama carinhosamente, e a olha muito sério.
- Não devia beber. Não sabe que pode ficar em maus lençóis, garota tola? Sorte sua eu ser seu primo, se é outro estaria em apuros.
Ela abraça-o pelo pescoço sensualmente.
- Quer dizer que não corro perigo, com você?
Ele controla-se para não beijar aquela boca linda.
Respiração acelerada está tenso de verdade.
- Vou deixar você dormir, amanhã conversamos, tudo bem?
- Ah, fica comigo, por favor. Estou tão carente e sozinha.
Inferno!
— Tudo bem, vou ficar até dormir.
- Posso dormir, nos seus braços?
“ Essa garota quer me enlouquecer? Só pode ser isso. Estou vulnerável.”
- Tá vem, deixe acomodar você mas, por favor, fique quieta. Não se mexa.
— Sim Sr., vou ficar bem quietinha.
Ela se ajeita em seu peito forte, e abraça ele pela cintura.
— Ah! isso é ótimo.
“Nina, por favor não teste meus limites...”
Em pouco tempo, ela já está dormindo lindamente em seus braços.
Caio fica olhando pra ela cheio de desejo, mas se controla. A afasta devagar e cobre seu corpo lindo com um lençol estampado de flores.
“ Bem sua cara . Toda delicada e tentadora.”
A beija na testa e sai.
No corredor, fica pensativo.
“ Só pode ser brincadeira. Isso não vai acontecer, ainda tenho juízo! Bom,parece que ainda tenho! Caio! Afasta esse pensamento pra bem longe...”
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 81
Comments
Husna
O suspense desse livro me deixou sem ar! 😰
2023-08-16
3