Capítulo 17- A luta interior do Príncipe George.

George se encontrava em um impasse. Por mais que tentasse se concentrar em Diana e executar seu dever como príncipe real, seus pensamentos e sentimentos sempre retornavam para Pandora. Ele se sentia preso em um ciclo vicioso e incapaz de controlar seus próprios pensamentos e emoções.

— George, estou te achando tão inquieto.

— Princesa, eu me sinto assim depois da conversa com o sábio, pois eu quero me livrar de Pandora, mais cada vez que a vejo parece que uma força estranha me arrasta para perto dela.

— George, Pandora é realmente uma mulher encantadora, não fique se culpando demais.

— Princesa, você também é uma mulher encantadora, com muito mais predicados que Pandora, por que não consigo me apaixonar por você como deveria.

Enquanto isso, Pandora continuava a exercer sua influência sobre ele com sua sedução e os poderes herdados da serva Cristal. Em segredo, ela também sentia a mesma atração e desejo pelo príncipe George, mas sabia que sua posição como serva a tornava inacessível.

Diana, por outro lado, possuía uma energia oposta e mais calma, herdada da rainha abandonada, que transmitia serenidade e paz ao príncipe. Mas por mais que ele tentasse se conectar com ela, seu coração ainda não conseguia se soltar do amor proibido por Pandora.

Com o passar dos dias, George começou a ficar cada vez mais angustiado. Ele se sentia dividido entre suas obrigações reais e suas verdadeiras emoções. Até que, numa noite estrelada, ele tomou uma decisão.

Com seus pensamentos em conflito, ele decidiu ir até um lugar especial onde costumava refletir e meditar. Ali, ele se despejou em uma torrente de emoções, permitindo que todas as suas dúvidas e questões viessem à tona.

De repente um clarão que chegava a doer os olhos do príncipe.

E deste clarão surge a figura de uma bela mulher, idêntica com Pandora.

— Eu devo estar enlouquecendo, o que você faz aqui Pandora?

— Oh! Filipe meu rei amado, não sou Pandora sou eu a Cristal sua eterna amante.

— Eu não sou o rei Filipe eu sou o príncipe George.

— Eu sei príncipe, mais O rei Felipe reencarnou em você, e eu reencarnei em Pandora, é por isso que você tem dificuldades para afastar se dela, o seu amor sempre vai me pertencer.

Cristal: (com uma voz suave e misteriosa)

— Meu príncipe, você confunde seu amor por Pandora com o amor que sentia por mim em meus tempos de serva dos antepassados. Seu espírito está ligado ao dela, por isso sente essa conexão tão forte.

Outro clarão surge, e agora uma linda mulher idêntica com Diana.

— E você quem é, já vi que é semelhante a princesa Diana, mais também não é ela?

Edite: (entra em cena, com um olhar decidido)

— Eu sou Edite, a rainha abandonada por Filipe, e quero te dizer que o verdadeiro amor está em Diana, que herdou minha tranquilidade e calma. Ela é a escolha que o levará ao bem e à felicidade.

George: (confuso e perturbado)

— Como posso escolher entre meu amor por Pandora e minha atração por Diana? Os poderes de sedução de Cristal me envolvem, mas a serenidade de Diana me acalma. Estou dividido entre dois caminhos, duas forças dentro de mim.

Cristal: (sorri enigmaticamente)

— Meu príncipe, você nasceu para viver intensamente, para explorar a paixão e a sedução que habitam em seu coração. Pandora é a escolha que o levará a experiências que talvez Diana nunca possa proporcionar.

Edite: (com firmeza)

—George, o verdadeiro amor não é baseado apenas na paixão. É construído sobre a sinceridade, o respeito e o desejo de caminhar juntos, lutando pelo bem do nosso reino. Diana é a escolha que te guiará para a paz e a estabilidade que tanto necessita.

George: (refletindo profundamente)

— Ambas têm razão. Por um lado, sinto uma conexão profunda com Pandora e seus poderes sedutores. Por outro, reconheço a serenidade e a força de caráter que Diana possui. Mas talvez, nesse conflito interno, eu esteja esquecendo de algo...

Cristal: (curiosa) O que você quer dizer, meu príncipe?

— Talvez a verdadeira escolha não seja entre vocês duas, a verdadeira escolha está em Diana minha esposa que trará paz aos nossos reinos

Edite: (sorri orgulhosamente)

— George, você compreendeu. A verdadeira força está na harmonia entre ambas as forças. Em aceitar todas as partes de si mesmo, em não lutar contra o que você julga certo correto.

O clarão desaparece, deixando George sozinho, mas com uma nova compreensão. Ele sabe que essa jornada em busca de equilíbrio e amor verdadeiro será desafiadora, mas ele está pronto para enfrentar o que virá.

George agora volta ao palácio, e encontra Diana já adormecida.

Ele começa a observar Diana, como ela é bonita pensa George.

George estava convencido de que tinha que se dedicar mais a sua esposa, e esquecer definitivamente Pandora.

Pois ele sabia que Pandora era a destruição, pois o vendaval só começou depois que ele se uniu a Pandora aquela noite.

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