Capítulo 12- A demonstração de carinho

Naquela segunda noite em que George e Diana se dirigiram a seus aposentos não foi muito diferente, deitaram um ao lado do outro, conversaram por algum tempo, e depois adormeceram.

No dia seguinte, George acordou Diana ainda dormia.

George percebeu que Diana estava bem vermelha, colocou a mão em sua testa e percebeu que Diana estava com muita febre.

— Diana...Diana. George a chamou com carinho.

Diana começou a despertar:

— Oi George, aconteceu alguma coisa?

— Estou achando você um pouco febril, você se sente bem?

— Estou com uma forte dor de cabeça, deve ser um resfriado.

— Fique deitada aqui, eu vou lá buscar seu café, aproveito e trago um analgésico para você tomar.

— Não se preocupe, eu posso me levantar e ir tomar meu café.

— Diana, você é minha esposa agora, e minha obrigação é cuidar de você, continue deitada, vou trazer seu café e um analgésico, assim que você se sentir bem você poderá levantar.

Diana concordou em esperar pois realmente não estava se sentindo bem mesmo, sua cabeça doía muito.

George saiu do quarto e pediu a uma serviçal para trazer o café e um analgésico para a princesa Diana.

A serviçal foi rapidamente providenciar o que George havia pedido.

Pandora que estava perto resolveu aproximar de George.

— A princesa está doente?

— Ela está com dor de cabeça, deve ser resfriado.

— Vocês dois estão dormindo na mesma cama?

— Sim Pandora, somos casados agora!

— Eu sofro só em pensar que agora você está dando carinhos a outra mulher.

— Pandora, eu já te pedi para não tornar as coisas mais difíceis para nós dois, eu também estou sofrendo por ter que ficar longe de você, mais tento me controlar, espero que você faça o mesmo.

— Está muito difícil George, está doendo muito, as vezes tenho vontade de desaparecer, só para não ficar presenciando você e a princesa juntos.

A serviçal chegou com a bandeja de café, contendo frutas, queijo, bolo, torradas e café quentinho, e também o analgésico que George havia pedido.

George agradeceu e se dirigiu para o quarto levando o café para a princesa.

Pandora ficou triste ao ver o cuidado de George com a princesa.

— Pronto Diana, toma o café e o analgésico, se depois disso não se sentir bem, vou pedir ao médico para vir ver você.

— Obrigado George, você é muito gentil.

Enquanto a princesa tomava seu café, George tomou coragem e decidiu abrir seu coração para Diana. Afastando-se da pompa e das formalidades, ele disse suavemente:

— Princesa Diana, há algo que eu gostaria de discutir com você. Algo que pode nos ajudar a entender melhor a maldição que paira sobre nossos reinos.

Diana, intrigada e curiosa, olhou profundamente nos olhos do príncipe e assentiu. Ela sabia que a resposta para suas perguntas e medos poderia ser encontrada além das muralhas do palácio, nos lugares mais remotos e misteriosos do reino.

— Por favor, continue, príncipe George. Estou disposta a ouvir e a enfrentar qualquer desafio que nos levará a encontrar a verdade, disse ela, com determinação.

George sorriu para Diana, sentindo-se encorajado por sua aceitação.

— Há um oráculo nas montanhas que, dizem, possui o conhecimento sobre a maldição que ameaça nossos reinos. E também há um sábio ancião, que atravessou séculos de sabedoria e pode nos ajudar a decifrar os enigmas que envolvem nossa união. Eu gostaria de convidá-la para me acompanhar nessa jornada, Princesa Diana. Acredito que juntos poderemos desvendar o segredo por trás da profecia sombria.

A expressão de Diana mudou de curiosidade para determinação. Ela sentiu a urgência de explorar essas possibilidades e encontrar uma solução para a ameaça iminente que pairava sobre eles.

— Eu aceito seu convite, Príncipe George, e quero te dizer que já tive o privilégio de conversar com o oráculo, Vamos nos preparar para partir para as montanhas na manhã seguinte, assim que eu me recuperar dessa dor de cabeça persistente que tem me afligido, respondeu ela, sorrindo.

No dia seguinte, Diana já se sentia melhor, vestiu-se com uma capa de viagem simples e elegante, pronta para enfrentar os desafios que viriam pela frente. George também estava vestido de maneira adequada para a expedição, ansioso para encontrar respostas e, quem sabe, uma forma de liberar seus reinos dessa profecia sinistra.

Enquanto subiam as montanhas, a paisagem ao redor deles se tornou cada vez mais majestosa. As altas montanhas se estendiam ao horizonte, cercadas por uma aura mística que aumentava a expectativa de descobertas emocionantes.

George pegava carinhosamente nas mãos de Diana, pois aquele trecho eles teriam que percorrer andando, a carruagem real não passava ali.

Após alguns minutos de caminhada, George e Diana chegaram a uma caverna escondida nas profundezas das montanhas. Ali, encontraram o oráculo, um ser sábio e enigmático envolto em mantos negros e uma aura misteriosa.

Com respeito e humildade, George e Diana compartilharam sua história e questionaram o oráculo sobre a maldição que ameaçava Elysium e Arcadia. O oráculo falou em uma voz profunda e melodiosa:

—.A maldição só pode ser quebrada através do amor verdadeiro e da união inabalável entre aqueles que governam essas terras. Vocês, Princesa Diana e Príncipe George, são a chave para desvendar o destino de seus reinos.

Diana e George se entreolharam, encontrando coragem e esperança nos olhos um do outro. Eles sabiam que precisavam enfrentar a profecia e os desafios que estavam por vir com verdadeira confiança e devoção.

Antes de partir da caverna, o oráculo fez uma previsão:

— Vocês encontrarão um sábio ancião, conhecido como o Guardião da Sabedoria, que está além das fronteiras de Elysium e Arcadia. Ele detém o conhecimento necessário para enfrentar os perigos futuros. Busquem-no.

George e Diana desceram as montanhas com os corações cheios de esperança e determinação. Eles estavam prontos para encontrar o Guardião da Sabedoria e continuar sua jornada em busca do amor verdadeiro, da redenção e da paz para seus reinos atormentados. Em meio a paisagens exuberantes e descobertas inesperadas, eles estavam prestes a embarcar em uma aventura que mudaria suas vidas para sempre.

— Princesa, hoje não vai dar mais para irmos, pois logo vai começar a escurecer, voltemos ao palácio, e amanhã partiremos em busca desse sábio ancião.

— Sim George, vamos fazer isso.

— Você se sente bem, Diana a dor de cabeça já melhorou?

— Sim George, eu me sinto muito bem.

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