Capítulo 16- Só o amor pode vencer a destruição dos reinos.

No magnífico reino de Arcadia e Elysium, buscavam desesperadamente uma maneira de pôr fim à maldição que assolava seus reinos. Com a ajuda de sábios e magos, eles empreenderam uma busca incansável por soluções, mas todas pareciam fugir de seu alcance.

Frustrados, os líderes reuniram-se para compartilhar suas descobertas e experiências. Foi então que um dos sábios ergueu-se e propôs revelar um pouco mais sobre uma profecia antiga que poderia ser a chave para acabar com a maldição.

O sábio começou a tecer uma narrativa fascinante sobre o passado sombrio dos reinos. Contou sobre a traição do rei de Elysium, que abandonou sua rainha para se unir a uma serva, desencadeando uma série de eventos que culminaram na maldição. Mas a rainha, dotada de poderes mágicos, antes de partir deste mundo, lançou uma profecia que poderia ser a salvação dos reinos atormentados.

A profecia afirmava que somente quando a linhagem sanguínea dos dois reinos se unissem através de um casamento baseado no amor verdadeiro, é que a paz seria restaurada. As palavras ecoaram no salão, causando um silêncio profundo enquanto todos processaram o significado da profecia.

O rei de Arcadia e de Elysium olharam um para o outro, vislumbrando a riqueza dessa revelação. Eles perceberam que a busca pela paz e a quebra da maldição exigiria muito mais do que simplesmente eliminar os obstáculos mágicos ou encontrar tesouros escondidos. Era necessário unir os herdeiros dos dois reinos, não somente por um casamento mas por meio de um amor verdadeiro e profundo.

Sendo assim, enquanto no coração da Princesa Diana e do príncipe George não florescer o amor verdadeiro não teria fim dessa maldição.

Essa revelação chegou até Diana e George.

— Príncipe, agora as peças começam a se encaixarem, foi isso que o mago da sabedoria quis nos deixar claro, um amor verdadeiro terá que existir entre nós, sendo assim os reinos serão completamente destruídos pois seu coração pertence a Pandora.

— Princesa, é difícil de repente você conseguir dedicar esse amor que exige nessa profecia, pois o amor ele tem que ser genuíno, não basta dizer eu te amo, mais se o coração não traz estes sentimentos.

— Eu concordo George, tentamos quebrar essa maldição nos casando, mais exige muito mais de nós, exige que nos amamos verdadeiramente.

Com essa revelação, George sabia que a única saída era arrancar Pandora do seu coração e se dedicar a se apaixonar verdadeiramente pela Princesa Diana.

— Princesa, não é possível, que não existe outra coisa, para salvar os reinos, será que só teremos esta alternativa.

— Eu não sei George, quanto mais eu penso, tudo é muito complicado.

George, sentindo-se angustiado e lutando contra as circunstâncias que o prendiam a um casamento arranjado com a princesa real, decidiu procurar a ajuda dos sábios. Ele estava rendido ao amor proibido que sentia por Pandora, e sua alma estava dilacerada diante do conflito entre o dever e a paixão.

Diante dos sábios, George desabafou sobre sua situação, compartilhando o peso que recaía sobre seus ombros. Ele expressou o quanto seu coração ansiava pela verdadeira felicidade ao lado de Pandora, mas também se sentia responsável pela estabilidade de seu reino.

Os sábios ouviram atentamente suas palavras, absorvendo cada nuance de sua história e dilemas emocionais. Após breves momentos de reflexão, eles começaram a compartilhar suas perspectivas e sugestões sobre como ajudar George nessa luta interior.

O primeiro sábio considerou a opção mais radical, sugerindo que a única solução seria eliminar a serva Pandora do castelo. Ele argumentou que, assim, George poderia se desprender emocionalmente e se dedicar completamente ao casamento real. No entanto, o segundo sábio discordou dessa abordagem, evidenciando que a serva e a princesa representavam metáforas maiores e batalhas interiores que George precisaria enfrentar.

Segundo o sábio, Pandora e Diana personificavam as forças ocultas que haviam moldado os eventos traumáticos do passado. A sombra da serva Cristal, por quem o rei de Elysium havia abandonado a rainha, refletia-se agora em Pandora. Da mesma forma, a rainha abandonada simbolizava a figura de Diana, representando a dor e a tristeza que inevitavelmente acompanham o sacrifício.

Ambos os sábios concordaram que, para George encontrar uma resolução e vencer essa batalha interna, teria que confrontar essas forças ocultas em seu subconsciente. Apenas ele teria o poder de buscar aquelas forças interiores necessárias para avançar e alcançar a verdadeira paz.

Os sábios encorajaram George a explorar sua própria força, autoconhecimento e coragem. Eles o lembraram de que somente através desse autoempoderamento ele seria capaz de superar o conflito e fazer a escolha que o levaria à felicidade genuína.

George, com os olhos marejados, agradeceu aos sábios por sua orientação sábia e prometeu enfrentar os desafios interiores que o aguardavam. Ele compreendeu que a verdadeira batalha estava apenas começando e que somente ele poderia encontrar a força necessária para vencer.

Com esperança renovada e um senso de propósito, George deixou aquela reunião, determinado a confrontar suas sombras interiores e buscar a verdadeira felicidade, não apenas para si mesmo, mas também para os reinos de Arcadia e Elysium.

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