Capítulo 6- A viagem da princesa Diana.

No salão real do castelo de Elysium, o rei Titans, a rainha Helena e a princesa Diana estavam reunidos em uma conversa familiar. Os três estavam sentados em cadeiras majestosas, adornadas com o brasão do reino.

A rainha Helena olhou amorosamente para sua filha, a princesa Diana, e perguntou:

— Minha querida, o que você achou do príncipe George? Ele é o pretendente ideal você não acha?

A princesa Diana sorriu levemente, olhando para o chão por um momento.

— Mãe, ele é um jovem muito simpático e gentil. Passamos algum tempo juntos nos jardins do castelo e pude perceber sua educação e suas qualidades encantadoras.

O rei Titans olhou para sua filha com curiosidade, interessado em sua opinião sobre o possível noivo. Ele perguntou:

— Mas, minha filha, o que mais você percebeu além de sua gentileza?

A princesa Diana suspirou suavemente e, com um olhar triste, respondeu:

— Pai, apesar de todas as qualidades do príncipe George, eu sei que o coração dele já pertence a outra mulher.

A expressão facial do rei Titans e da rainha Helena mostrou surpresa e preocupação. A rainha Helena disse, com um toque de tristeza em sua voz:

— Oh, querida, essa é uma notícia triste. Como você sabe disso?

A princesa Diana olhou profundamente nos olhos de seus pais, transmitindo sinceridade em suas palavras.

— Ele me disse, que ela ama outra mulher já a alguns anos, e vai ser muito difícil construir um relacionamento sem amor.

— Filha com sua beleza e doçura, tenho certeza que quando o príncipe conviver mais com você, esquecerá que existe outra mulher na face da terra. Disse o rei Titans.

E a rainha Helena complementou:

— Seu pai tem razão princesa, assim que o príncipe George passar a te conhecer melhor, ele vai se apaixonar com facilidade.

Passados alguns minutos, chegou uma mensagem real do rei Maximus do reino de Arcádia, reafirmando o convite para princesa Diana se hospedar por um mês em seu castelo, para que assim pudesse conviver e conhecer George um pouco mais, antes do casamento.

— Diana minha princesa, vamos arrumar suas malas pois você irá viajar!

— Viajar? Para onde irei viajar mamãe?

Diana perguntou surpresa.

— Você irá passar um mês no castelo de Arcádia, você já se esqueceu do convite do rei Maximus.

Diana sentiu um pouco desconfortável, só em pensar em viajar para o outro reino, mais vendo a empolgação de seus pais, resolveu não retrucar, fingiu gostar daquela decisão.

— Sim mamãe, vamos preparar as malas, será interessante passar um tempo em Arcádia.

A comitiva real, com sua elegância e imponência, fazia sua entrada triunfal no castelo de Arcádia. O som dos cascos dos cavalos ecoava pelos corredores enquanto os guardas reais saudavam com suas lanças erguidas. Os portões se abrem majestosamente para revelar a tão esperada presença da princesa Diana, vinda do reino de Elysium.

Princesa Diana disse com um sorriso educado:

— Saudações, rei Maximus e rainha Amara. Agradeço pela calorosa recepção em seu magnífico castelo.

Rei Maximus respondeu gentilmente:

— Seja bem-vinda, Princesa Diana. É uma honra tê-la aqui em Arcádia. Espero que sua estadia seja agradável.

Rainha Amara falou amistosa:

— Princesa Diana, você traz uma nova luz para nosso reino. Estamos ansiosos por conhecê-la melhor.

Príncipe George, ao observar a chegada de Diana, se aproxima com passos determinados e um semblante sério, porém cortês, pois o rei antes de Diana chegar, pediu a ele que a tratasse muito bem.

Príncipe George disse com um sorriso contido:

— Princesa Diana, bem-vinda ao meu lar. Estou feliz em finalmente poder conhecê-la melhor.

Princesa Diana disse com uma voz suave:

— Príncipe George, agradeço suas palavras gentis. Estou ansiosa para compartilhar esse tempo com você.

Príncipe George, ainda lutando contra seus próprios sentimentos, tenta ser um anfitrião acolhedor para Diana, apesar de seu amor secreto por Pandora.

— Permita-me mostrar-lhe os jardins do castelo. Eles são belos nesta época do ano.

Princesa Diana disse curiosa:

— Seria uma honra, príncipe. Estou ansiosa para conhecer cada canto deste lugar encantador.

Enquanto os dois se afastam, o rei Maximus e a rainha Amara trocam olhares significativos, cientes do conflito interno que o príncipe George enfrenta. Sabem que este casamento é uma aliança necessária para ambos os reinos, mas compreendem a complexidade dos corações envolvidos.

Embora o príncipe George e a princesa Diana tentem se esforçar para cumprir seu dever real, há uma clara tensão emocional no ar que desafia suas próprias convicções e desejos mais profundos. O destino dos dois reinos está nas mãos desses jovens, cuja união não será apenas uma fusão de terras, mas também um teste de amor verdadeiro e sacrifício.

— George, posso te chamar assim?

— Claro Diana, podemos evitar as formalidades quando estivermos a sós.

— Como é mesmo o nome da sua namorada?

— Pandora, ela é serviçal do palácio, nós dois sabemos que nosso amor, jamais poderá vir a público, mais eu a amo loucamente.

— Mais vocês se amam em segredo?

— Você é a segunda pessoa que sabe sobre isso, a outra é a mãe dela, que vive nos aconselhando para esquecermos essa loucura.

— Deve ser muito difícil para vocês, esconder esse amor.

— Sim Diana, é muito difícil, mais meus pais nunca iriam permitir que eu me unisse a uma pessoa comum como Pandora, ainda mais que estou destinado a você.

— Sinto muito por isso George, mais confesso que eu não concordo com isso também.

— Eu sei Diana, você não tem culpa, eu e Pandora sempre tivemos medo de que um dia você retornasse e nós teríamos que acabar nos separando, e agora esse dia chegou.

— George, eu fico muito triste por você e Pandora, se eu pudesse ajudar em algo.

— Sou grato a você princesa, mais você também está na mesma situação, não tendo liberdade para escolher a quem entregar o seu coração.

— Para mim está a ser difícil de processar tudo o que está a acontecer, de repente eu descubro que sou uma princesa e agora que sou forçada a casar assim de repente, parece que estou a sonhar.

— E foi terrível o que aconteceu com você, essa mulher raptar quando criança.

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