Chego ao meu vôo, enquanto procuro meu assento vejo Júlia, e que sorte a minha estou ao lado dela, ela está tentando fechar o cinto sem ter sorte na tarefa, essa garota é um sarro, bom acho que vou ter que ajudar, quando vou fechar o cinto faço questão de tocar em sua mão, ela estremece, será que ela também sente a eletricidade?
Eu paro em frente a ela que me olha sem graça, a cumprimento com entusiasmo mas o que ela me fala a seguir machuca.
Olha me desculpe mas não sei seu nome, peço desculpa por aquela noite você foi um cavalheiro e eu jamais deveria ter te ligado, eu não o teria feito se estivesse em meu juízo normal, principalmente por você ser amigo do Alysson, não sei qual foi o juízo que você teve de mim mas por favor desconsidere o que houve.
Essa doeu pra valer, bom tenho que ir devagar, falo que então esse será como nosso primeiro encontro e me apresento ela responde e sorri, esse sorriso é tão lindo, me sento e logo o avião começa a decolar, para mim essa rota já é comum afinal tenho vários parceiros comerciais em Paris, estou olhando para Julia que fecha os olhos e do nada segura minha mão, dou um sorriso feliz por aquilo até que ela começa a apertar com as unhas, tenho vontade de pular da cadeira que força essa garota tem e que unhas, quando vou chamar a atenção dela ela finalmente para de apertar e quando vê que era minha mão faz a cara mais hilária que já vi, e começa a me pedir perdão desesperada acabo caindo na gargalhada e digo para ela ter calma, sem perceber a chamo de malukinha,ela fica vermelha na hora e fica linda.
Em pouco tempo ela fecha os olhos e não consigo parar de olhar pra ela, eu quero ouvir mais da sua voz então acabo pedindo pra abrir a janela, mas nunca imaginei que ela ia ficar tentando abrir a janela mesmo, não aguento e dou risada de novo como é fácil rir quando estou perto dela, ela fica brava comigo e explico pra ela que janela de avião não se abre, aí ela fica furiosa, peço desculpa por não ter explicado e engulo minha vontade de rir, ela fica tão fofa brava, não tem como levar a sério uma criatura tão fofinha, ela é pequena mais parece uma adolescente não deve pesar mais que sessenta quilos , é como quando você vê um filhote de gatinho bravo, você não fica com medo, da vontade de rir e apertar.
Tá bom, minha mente voou um pouco e ela se virou pra janela emburrada , o comandante avisa que começaram o serviço de bordo, assim que a aeromoça se aproxima peço um café completo, Julia olha e pede o mesmo, aproveito e pego na minha pasta uma barra de chocolate,sempre carrego algo doce comigo por ser hipoglicemico, enquanto toma o café ela me olha e vê meu chocolate, percebo que ela também quer e ofereço ela aceita e enfim parece não estar mais brava comigo, ok já aprendi, chocolate acalma a fera.
O resto da viagem passa tranquilo, assisto uma comédia e ela parece ver um filme romântico, interessante,ela é romântica, esse voo está sendo bem esclarecedor.
Chegamos a Paris e já está escurecendo, fico com medo, mas desço do avião me companheiro de viagem Jesse desce também, sigo para a área de desembarque e pego minha mala, agora tenho que achar um táxi, quando vou pra fora vejo que Jesse está entrando em um carro preto e pergunto se ele não quer rachar a viagem, explico aonde vou ficar e ele aceita, o motorista coloca minha bagagem no porta malas e vejo que ele não tem nenhuma, pergunto por que.
Bom, vim á trabalho Julia, amanhã volto para os estados Unidos além disso tenho uma casa aqui então não preciso trazer roupas.
Aquilo me pega de surpresa.
Legal respondo sem graça não deveria ser tão inxerida.
Ele dá um sorriso.
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Atualizado até capítulo 40
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