"O que vocês estavam fazendo agora há pouco, Gus? Por que ela está semidespida assim?", perguntou Aman.
"Que exagero. Eu não toquei nela nem um pouco. Mas parece que essa garota está bêbada. Ela estava andando toda cambaleante", respondeu Gusti. "Vamos chamar a dona da pensão", ele sugeriu.
"Podemos levá-la para o meu quarto, sem problemas", disse Aman.
"Você é louco! E se formos pegos, o que vai acontecer?", respondeu Gusti.
"Ah! Isso aqui é a cidade grande, Gus. Não é uma aldeia. As pessoas aqui são individualistas. Não se importam com a vida dos outros", Aman gesticulou com a mão em frente ao rosto.
"Mesmo assim. Cadê seu celular? Deixe-me ligar para a Tia Hesti", pediu Gusti.
"Já estou fazendo isso". Aman foi forçado a ligar para a dona da pensão para relatar o ocorrido.
Hesti chegou logo em seguida com o marido. Ela parecia irritada. A mulher de meia-idade também reclamou do hábito de Ana de incomodar os outros inquilinos.
"Peço desculpas a vocês. Esta mulher às vezes fica assim. Eu já tentei convencê-la a se mudar várias vezes, mas ela é teimosa. Então, eu sugiro que vocês sempre tranquem a porta quando estiverem no quarto ou quando saírem", disse Hesti longamente.
Gusti assentiu em compreensão. Enquanto Aman parecia estar sorrindo sozinho.
"Agora me ajudem a levá-la para o quarto dela. Vocês conseguem carregá-la, certo? Porque se a acordarmos, será mais problemático", disse Hesti.
"Nós..."
"Sem problemas, tia! Eu posso carregá-la sozinho. E o Gusti parece cansado." Aman interrompeu Gusti. Ele parecia ser do tipo que aproveita as oportunidades quando elas surgem. Aman então carregou Ana no estilo noiva.
"Ok, vou abrir a porta do quarto dela", respondeu Hesti, que imediatamente saiu na frente.
"Uau... Que responsabilidade, Gus!", disse Aman, rindo e balançando a cabeça.
Gusti curvou os lábios para cima. Como homem, ele certamente entendia o que estava se passando na mente de Aman.
"Cuidado para não ter pensamentos impuros!", provocou Gusti quando Aman passou por ele. Agora ele podia relaxar novamente.
Depois que Ana foi transferida para seu quarto, Gusti voltou a descansar. Desta vez, ele não se esqueceu de trancar a porta do quarto.
...***...
O primeiro dia de trote começou. A atividade, muitas vezes chamada de orientação de estudo e introdução ao campus, era obrigatória para os calouros. Incluindo Gusti e Aman.
Às seis da manhã, Gusti e Aman partiram. Eles foram de ônibus.
"Quero comprar uma moto, Gus. Mas meu pai ainda está cuidando disso", disse Aman. Ele e Gusti usavam o mesmo uniforme branco e cinza. Tudo isso era baseado nas instruções da faculdade. Especialmente a equipe do conselho estudantil, que por acaso era responsável por organizar as atividades de trote.
"Quando tiver uma moto, não se esqueça de me dar uma carona", respondeu Gusti.
"Que bonitinho, querendo uma carona", comentou Aman. Ele e Gusti caíram na gargalhada juntos.
Não demorou muito para que Gusti e Aman chegassem ao campus. Eles tiveram que se separar porque escolheram cursos diferentes. Gusti escolheu Arquitetura, enquanto Aman escolheu Economia.
Gusti imediatamente se juntou à sua fila. Para ser honesto, desde que apareceu pela primeira vez, ele chamou a atenção de muitos. Tanto dos veteranos quanto dos outros calouros. A beleza de Gusti era realmente difícil de ignorar. Especialmente para as mulheres.
Como morava em uma aldeia perto das montanhas, Gusti tinha a pele clara. Ele também estava acostumado a viver de forma limpa devido aos hábitos que sua família lhe incutiu.
Gusti abriu um sorriso quando se juntou aos outros calouros de Arquitetura. As garotas do curso ficaram secretamente felizes por terem um colega de classe bonito.
"E aí! De onde você é?", perguntou um rapaz de cabelo curto com um sorriso. Ele por acaso estava ao lado de Gusti. Ele também era bonito. Mas sua beleza ainda não conseguia ofuscar a aura de Gusti.
"Eu sou de Java Central. De uma aldeia chamada Pesenja. E você?", respondeu Gusti. Ele retribuiu a pergunta.
"Sou Elang! Nascido e criado nesta cidade", respondeu o rapaz de cabelo curto.
"Uau! Então você pode me ensinar a ser um garoto da cidade", respondeu Gusti casualmente.
"Pode deixar!", respondeu Elang, levantando o polegar.
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Atualizado até capítulo 88
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