..._Luara...
Faz três dias que o Magno viajou e estou entediada na casa na fazenda, mau mente tem internet. Então levantei hoje mais tarde que o de costume e entrei na aula de pijama mesmo, passei a maior parte da aula cochilando ou com sua xícara de café em mãos. No fim da aula sentei para assistir um filme e me inspirei no filme "loucas pra casar" então decidir sair. Pesquisei na internet o lugar mais próximo e coloquei uma roupa confortável para um passeio
^^^_ Vou da uma volta, irei num vilarejo próximo _ 15:41^^^
^^^_ Tudo bem! Cuidado Luara. Te amo _ 15:44^^^
Depois de receber a mensagem do Magno, sair. Andei admirando a paisagem, seguir todo o trajeto do Google maps, porém era bem longe. Tive a brilhante ideia de cortar caminho e perdi-me
— Droga! Aonde tou - Falei comigo mesma
Tentava achar sinal no celular, estava entrando em desespero e logo me arrependi de ter negado um segurança. Está escurecendo. Então voltei a andar para achar uma pista, andei por mais eternos minutos e já comecei chorar. Nunca sair de casa sozinha, então foi a primeira vez que tive essa experiência. Os filmes de terror rodeava a minha cabeça
Será que um louco vai me achar?
Será que vou ficar perdida para sempre?
Assim que começa toda a história de terror. A menina perdeu-se na floresta
Olhei em volta e só havia mato, o meu celular estava em 23%, a escuridão consumia a floresta, o medo consumia-me, comecei a tremer, soei frio, a minha barriga doía, o meu corpo arrepiava, eu estava a ter um princípio de crise de pânico.
..._Magno...
Desde que cheguei na África fiquei sobrecarregado, os armamentos não está chegando a cede, a polícia está cada vez mais se aperfeiçoando, o que é inadmissível. Tive a ideia de abrir uma empresa na cede da delegacia em que anda a aprender o meu produto. Dei início ao projeto, por meio anónimo e estava a ter muitas reuniões. Os Irlandeses querem fazer uma aliança conosco, mas dá última vez que uma máfia fez aliança com a outra, mortes, suicídios e guerra começou. Futuramente terei uma família, filhos, mesmo que o lucro seja grande, não posso arriscar a vida de que amo.
Tum. . . Tum. . . Tum
— Seja rápido, tenho reunião com os Irlandeses daqui a 2 minutos - Anunciei ao meu braço direito, Jacob
— A sua esposa sumiu chefe - anunciou ele inseguro e trémulo
— Chefe? - Ele perguntou após eternos minutos
— Quero um helicóptero na torre em 3 minutos, estou a voltar para Nova York - Falei e desliguei. Foda-se os Irlandeses
..._Laura...
Andei mais um pouco pela escuridão, tropeçando e chorando, gritando por ajuda, ouvir um choro e assustei-me, não era meu, era de criança, um bebé, tinha um bebé aqui. Segui o choro, ficava mais forte, iluminei o caminho com a lanterna do celular, ignorando a ideia de "economizar bateria", tinha uma cesta encostada em uma árvore. aproximei-me e encontrei uma menininha chorando, quando ela me viu, os seus olhos encontraram o meu e a bebé sorriu. Ao lado dela tinha uma carta:
..._ Cuide dela com amor e carinho. A minha doce Maytê. Não tenho condições para cria-la_...
Fiquei com tanta raiva dessa mulher sem noção, deixou uma criança, um bebé, no meio de uma floresta. Olhei mais um pouco e havia documentos dela, segundo o cartão de nascimento, ela tinha três meses, apenas três meses. Peguei ela no colo que estava calada, juntei o seu corpinho ao meu com cuidado
— Vou cuidar de você - Falei
O meu celular descarregou, o frio era muito, mas eu fazia o máximo para esquentar a Maytê em mim. Relutei contra o sono, mas falhei.
— Senhorita. . . Senhorita - Abrir os olhos devagar, incomodada com a luz e com dor por conta da minha posição, vi um rapaz na minha frente e gritei
— Calma, não quero-te machucar, apenas quero ajudá-la! Está perdida - Ele parecia jovem, bonito, simpático e confiável. Mas todos os vilões são bonitos
— Só preciso achar o vilarejo mais próximo - Declarei a caminhar com a bebé no colo
— Ei, espera! O vilarejo mais próximo é cerca de 10 km de distância. A minha casa é 1,5 km. Tem comida e bateria para seu celular - Ele disse com o meu celular na mão, a qual eu desconhecia a existência.
A bebé acordou e começou a chorar, tentei a acalmar, mas seus gritos só piorava
— Ela está com fome. . . Olha, prometo não machuca-la, só quero ajudar,chamo-me Daniel
— Laura - Falei insegura e ele me deu um sorriso gentil
Minutos depois eu estava na camionete de um estranho, indo para sua casa, eu estava a ficar louca, era óbvio.
— Pega, é leite da vaca, tá quentinho, acabou de sair - Ele anunciou
— O que? - Falei e o tal sorriu
— Não é tão ruim quanto parece, tem ótimas proteínas
Depois de uma breve relutância dei o leite a Maytê, ela adorou, tomou duas mamadeiras cheias
— Aqui, assim você poderá se fortalecer, para la amamenta - Ele disse a estender um pedaço de torta de framboesa
— Não sou a mãe! Acabei-me perdendo ali e encontrei ela
— Sempre acontece isso! Muitas mulheres foram deixadas com filhos depois que os túneis fecharam! Você passou a noite ali?
— Sim! Preciso ligar para meu marido, ele deve estar preocupado
— O seu celular estragou! Lamento em informá-la, mas acho que vamos ter que esperar as tempestades de chuva passar, depois podemos ir ao vilarejo mais próximo
— O quê? Não posso ficar aqui!
..._ Magno...
Faz um dia que eu não como, não durmo, não vivo! As incessantes buscas começaram a mais de 12 horas, nenhuma pista da Laura. A culpa foi minha, deixei ela ir sem seguranças. "Cadê você Laura?"
..._Laura...
— Aí ai ai - Gritei - Tira, tira - Comecei a chorar e acalmei-me quando o Daniel tirou a cobra do meu pescoço
— Não tenha medo, são inofensivas, algumas! Mas essas são amigáveis - Ele disse rindo do meu desespero
A Maytê começou a chorar e apressei-me para dar-lhe leite. As chuvas intensas não paravam, preocupava-me com o Magno, mas estava-me sentindo tão bem aqui! Perdi o medo da metade dos animais, a casa do Daniel era o máximo. Pela manhã a gente comia panqueca e os ingredientes vinham direto dos celeiros a qual eu ajudava a pegar, ele ensinava-me muitas coisas de animais, aprendi acender um fogo a lenha e a tirar leite da vaca, até um parto eu assistir e foi totalmente estranho. Mas esses dois dias foi incrível. A Maytê era adorável e iluminava as nossas manhãs e atormentava as nossas noites com seu choro
— Vem Maytê - Peguei ela no colo, saindo do quarto onde eu e ela dormíamos
— As chuvas pararam está manhã, como lhe avisei! Depois do almoço podemos ir ao vilarejo.
— Tudo bem - Falei a terminar de comer
— O que foi? Não que reencontrar o seu marido? Sua família?
— Sim
— Então?
— Você não tem celular?
— Não
— Iremos resolver isso hoje! Não quero perder o contato com você - Falei brava e ele riu
— Tudo bem! Você que manda senhora. Vou vê como está a nova mamãe e volto
Ele despediu-se da Maytê e foi ate o celeiro, vê a égua que pariu a pouco tempo! Comemos galeto assado e logo partimos para o Vilarejo, nós ultimos dias tenho usado as suas roupas, então as pessoas olharam-me torto, mas o Daniel fez graça disso e pela primeira vez eu não me sinto mal pelos olhares
— Aqui senhor. Bom uso
Compramos um celular e consertamos o meu celular! Algumas horas depois tive acesso a minha localização antiga, da minha casa e as inúmeras mensagens e ligações perdidas do Magno e da minha família. Depois que a gente comeu num restaurante, o Daniel levou-me até em casa, mas perdi para ele me deixar um pouco afastada da casa, não queria chegar com ele lá
— Vocês vão ficar bem? - Ele perguntou-me
— Sim
— Tem certeza que não quer qui eu vá?
— Sim Daniel, pela 98⁰ vez, não precisa! Não se esqueça do que lhe ensinei do celular, envia-me fotos da Bela e o seu filhote, da malvada da cobra também - Falei e rimos
Se abraçamos e ele despediu-se da Aurora! Deixei ele lá e fiquei decepcionada por estar a voltar! Havia inúmeros homens armados na porta da casa e eu assustei-me com tanto homens mal-encarado
— Senhora? - Um rapaz falou sem acreditar e logo transmitiu que eu voltei para seus colegas
Liberando a minha entrada eu entrei na casa que antes com cheiro madeirado e linda, era agora assustadora e sombria, subir as escadas e apertei um pouco a Maytê nos meus braços. Bati na porta e sem resposta entrei, o Magno estava jogado na cama, encarando o teto, o seu semblante era péssimo, havia três garrafas de whisky vazias caídas no chão, ele parecia estar em total angústia
— Magno - Falei-me aproximando e o tal continuou na mesma posição
Tirei os lençóis da cama e joguei outros novos, deitei a Maytê, colocando travesseiros na sua volta! Molhei um paninho e passei pelo rosto do magno, a sua barba estava grande, parecia não se cuidar a dias, a sua feição era de um velho solitário e abandonado. Peguei água para ele e tentei fazer-lo beber, mas não deu certo
— Magno, beba só um pouco
Ele olhou-me e lágrimas desceram sobre o seu rosto por um bom tempo, ele chorava como uma criança! Abracei ele
— Aonde você estava meu amor?
— Apenas me perdi! Só isso. Estou aqui agora, está tudo bem
— Pensei que tivesse deixado-me
...****************...
Oiieee Florzinhas🌼. Estão gostando?
Agora que o Daniel vai se envolver nessa bagunça🤭
Vocês são #LuaMa #LuaDa ??
O circo vai pegar fogo!!!
Deixem os comentários de vocês, quero ser a opinião de todas(o).
Beijosss
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Maria Silva
Acho que ela gosta dele só não quer admitir
2025-02-14
0
Zilda Barbosa
pq ela so trata o magno como velho qual a idade dele
2024-11-06
0
Vera Lucia De Souza
muito não consigo parar meu povo tenho q ir ao mercadokkkl
2023-12-30
1