A bruxa da vassoura quebrada

Passaram-se alguns dias

Carlos precisou viajar a negócios.

Vó Nina ficou de olhar as ações de Marta.

Sane queria agradar à família, e pegou dinheiro das mesadas e pediu a vovó que fosse com ela numa loja de roupas.

Escolheu, com a ajuda da avó um belo vestido pra Marta.

Um conjunto de saia e blusa pra Ceci.

Calça jeans e blusa pra Célia

Bermudas e camiseta pra Guto, Carlos e o vovô

A vovó não quis, mas ela insistiu e comprou.

De volta pra casa, passou para ver o Max e deu uns biscoitos caninos.

Entregou a cada um seus presentes

Marta surpresa, pergunta porquê está lhes dando presente.

Sane — Eu nunca lhes dei nada e quis comprar.

Célia agradece e diz que amou.

Ceci — amei mana, mas você não deveria gastar a sua mesada.

Mas eu não preciso de nada, e comprei pra mim também, diz Sane

Guto chega com vovô e Sane entrega os seus presentes, eles agradecem. Mas Guto preocupado diz;

oh! minha princesa, você não deveria gastar conosco.

Sane — oh! Gutooo, eu quis, e tenho dinheiro poxa! Também não posso fazer o que quero?

Guto — Desculpa meu amor, é que você é tão nova pra se preocupar

Com essas coisas. Mas amei meu presente viu.

Célia — mamãe, a Sane foi tão legal

Marta — É, mas ela não fez mais que obrigação

Célia — mamãe! Ela é da família.

Marta — deixa de ser boba, ela tá querendo nos comprar com presentinhos.

Sane e Guto que iam passando próximo ao quarto, escutaram.

Marta se assustou ao ouvir a voz de Sane, que magoada disse chorando;

tia, como pode pensar isso de mim?

Eu jamais faria isso.

Guto — mamãe, como você é maldosa, pensa que todos são como você? Sane é uma criança!

Sane; tia sei que você não gosta de mim, vou pedir ao papai para eu morar com o dindo.

Guto — nem pense nisso Sane.

Os incomodados que se mudem

Célia — também não precisa falar assim com a mamãe guto. Sei que ela tá errada, mas é nossa mãe.

Guto — porquê é nossa mãe, tenho que aceitar as suas barbaridades?

Poupe-me né Célia!

Sane — ela tá certa. Guto não discute com a sua mãe.

Da pra você ir comigo na casa da vovó? Vou dormir lá hoje tá bom?

Sane a Ceci vai ficar chorando. Vamos os três.

Oi Vovó... A gente pode dormir aqui?

Claro Guto, mas o que ouve?

Foi a mamãe, diz Guto, e conta tudo a ela.

Nina — Essa mulher só pode ser louca! Vem cá filha, sente aqui no colo da vovó.

Não fique triste, ela não merece as suas lágrimas. Se quiser pode morar comigo.

Não vovó, não vai tirar a minha Sane de mim, assim eu venho também.

Diz Guto. E eu também, fala a Ceci.

Nina — vou colocar o almoço, Ceci diz; obaa, to com fome.

Sane — eu não estou com fome, ou deitar um pouco tá?

Nina — mas... deixa vó, depois ela come, vou ficar lá com ela viu?

Diz Guto.

Vá sim! Diz Nina.

Guto chega vê ela chorando, deita e aconchega ela em seu peito

Dizendo; não chore Princesa, tô aqui, tem tanta gente que lhe ama, prá que você vai se preocupar com ela.

Se até a Célia te defendeu.

Eu sei Guto, mas tenho medo que o papai discuta com ela por minha causa.

Guto — papai não merece uma mulher dessa, nem nós merecemos uma mãe assim.

Sane — hó o meu guto, realmente tô sendo egoísta né, desculpa amor da minha vida. Vamos comer?

Agora senti firmeza, vamos encher a pança! Diz Guto. E saem rindo.

Célia — Mamãe, porquê a senhora não trata a Sane melhor, assim às coisas ficariam mais fácil.

Marta — É o quê? Nunca entendeu!

Ela está colocando todos contra mim

Célia — Desisto mamãe.

Carlos sempre liga pra saber como estão as coisas, e se Marta se comportou bem. Guto sempre diz que está tudo bem, pra ele não se preocupar.

Marta sabia que Guto iria demorar,

era dia de treino no colégio.

Fez almôndegas, sabia que Sane gosta muito.

Chamou as duas para almoçar, preparou o prato da Ceci e colocou três almôndegas.

No da Sane colocou o molho e uma almôndega, Ceci disse; mamãe, porquê só um no dela e três no

meu? Acho a senhora se e ganhou e colocou no meu um que era dela.

Marta — não Ceci, sane tá gordinha e tem que comer menos proteína.

Sane — tudo bem, estou sem fome, com licença.

Ceci — então também não quero, e começa a chorar sem parar.

Marta — está vendo o que você fez Sane?

Eu? Diz ela, mas tenta acalmá-la. Você tem que comer Ceci. Não! Só se você comer comigo, e te dou uma almôndega.

Tá bem! Vou comer com você, mas não quero almôndega nenhuma. Eu nem gosto.

Célia chega, e presencia o final da conversa. Olha para a mãe e balança a cabeça em desagrado, e vai tomar banho.

Guto chega, e sente o clima tenso.

Aconteceu algo?

Não, está tudo bem Guto.

Sei não, sei não… vou tomar banho, na volta conversaremos.

Sane — Não conte nada e ele ok Ceci?

Marta fica rindo e diz; vou sair. Cuidem-se.

Ceci — mamãe parece uma bruxa da vassoura quebrada!

Sane fica rindo.

Guto e Célia vão almoçar,

Célia — Sane, olha tem almôndegas aqui, vem comer?

Não obrigada já almocei diz ela.

Célia — sei que às vezes implico com você, mas não acho certo o que a mamãe fez. Tudo que é nosso é seu também.

Guto pergunta o que ouve. E Ceci conta tudo.

Que absurdo! Isso é humilhação.

Sane — Guto por favor não brigue com a sua mãe, se não vou embora.

Guto — Mas Sane! Isso não pode continuar!

Sane — eu disse não!

Tá bom ... Diz Guto.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***