Marta machuca Sane.

Guto e sane foram pegar a Ceci, mas a vovó não permitiu que saíssem sem almoçar.

Sane amou, pois, além de ser delicioso ela podia comer mais carne.

Marta só colocava um pedaço pequeno pra ela.

Ela fazia Sane e Ceci, começarem a comer entes do Guto sair do banho, pra ele não perceber.

Mas Guto estava esperto, pois Carlos pediu pra ele ficar de olho.

Sane - Vovó posso chamar Célia também?

Vovó — claro minha filha.

Oi Célia, é a Sane, o que vc quer! Diz Célia.

A vovó está lhe chamando para almoçar com a gente, está uma delícia, tem bife acebolado "da hora!"

Tá bom, eu vou.

Sane tenta fazer amizade com Célia, mas ela a ignora.

Marta a influencia negativamente, dizendo que Carlos e Guto, agora só tem olhos para Sane.

Ceci — Vó Nina, a carne tá deliciosa. Sabe, hoje a Sane tá comendo mais carne, porque a mamãe coloca mais molho de que carne.

O quê? Falam Guto e Nina ao mesmo tempo.

Sane — Ceci!

Nisso chega Célia e todos se calam.

Nina a manda sentar, e começa a servir- la.

Célia — hum tá uma delícia mesmo vovó!

Nina — que bom que estão gostando.

Quando terminaram, guto e Célia ajudaram Nina a lavar as louças, Sane e Ceci, trocaram a toalha da mesa e foram ver o cachorro.

Guto preocupado foi atrás das meninas.

Nina chama Célia pra conversar;

meu amor, sabe o quanto lhe quero bem não é?

Célia - sei vovó

Nina - você é a mais velha das meninas, era pra você cuidar mais delas. Estar mais presente.

Contudo, você se afasta.

Penso que a sua mãe está te manipulando,

E não há motivos pra você ter ciúmes.

A Sane perdeu os seus preciosos pais, no entanto, é alegre, carinhosa. Mesmo sendo hostilizada por sua mãe ela ainda acha uma desculpa pra ela, só pra não haver discussão.

E, não fui eu que lhe chamei, eu até iria, mas a Sane foi mais rápida que eu, e te chamou.

Tá bom vovó... diz Celia.

Ao voltarem pra casa, Marta pergunta com ironia, se estava boa a comida da avó.

Ceci — Estava ótima mamãe, a senhora poderia ter ido também.

Marta — não fui convidada. E porquê não vão comer todo o dia lá? Assim poupa-me tempo.

Guto — porque a nossa casa é aqui, e lá não é restaurante. A vovó convidou-nos, pois, ela é muito gentil, e não tem preguiça de cozinhar pra nós.

Marta — Está me chamando preguiçosa garoto?

Respeite-me seu fedelho! Sou sua mãe.

Guto — É mãe, mas a senhora parece que esquece disso. Tchau! Vou tomar banho.

E as meninas entraram rápido pra não ouvir sermão.

Célia — Guto, você não tem pena da mamãe?

Veja o jeito que fala com ela.

Guto — Celinha eu te amo, mas parece que não enxerga as coisas que ela faz.

Talvez seja porque ela lhe trata melhor do que a mim e a Ceci.

Você é apenas um ano mais nova que eu, e, mamãe me deixava com a vovó e saía com você.

O papai chegava do trabalho, me levava pra casa e cuidava de mim.

E com a Ceci, foi a mesma coisa, mesmo ela sendo um bebê, ela saía com você e nos deixava, eu que cuidava da Ceci.

E quando a mamãe demorava eu a levava pra casa da vovó, pra ela preparar um mingau.

Agora diga-me mana, como posso sentir pena dela?

Sei que você não tem culpa, mas se você não enxergar o óbvio, tornasse cúmplice.

Mesmo porquê ela também te deixou muitas vezes aqui comigo e Ceci. Papai quando chegava é que cuidava da gente mesmo cansado, dava banho na Ceci e nos ensinou a tomar banho, e preparava comida pra nós.

Depois nos colocava na cama, e com a Ceci no colo, contava uma história, e às vezes até ele dormia de tão cansado.

E o que ela está fazendo com a Sane é pura maldade.

Sabia que enquanto nós levamos sanduíche e suco pra escola, A Sane levava biscoito Maria e água?

E no almoço não coca carne pra ela só molho e um pedacinho de carne, pra que nem eu, nem o papai desconfiasse?

Célia — não guto, quando eu chego da escola vou logo para o banho assim como você.

Mas isso pode ser invenção da Sane.

Guto — quem contou foi a Ceci na casa da vovó.

Ela falou que lá, a Sane estava comendo mais carne porque a mamãe não colocava pra ela.

A Sane a repreendeu por ela contar.

E o lanche, foi o papai que abriu a lancheira e viu.

Você ainda acha que isso não é maldade?

Célia ficou olhando pra Guto espantada, depois baixou a cabeça sem jeito.

Marta ouve o final da conversa, e diz; quem pensa quê é seu menino arrogante! Vou-lhe ensinar a respeitar-me! Pega a sandália de couro pra bater nele, mas a Sane chega na hora e se põe na sua frente e leva a bordoada.

Célia segura o braço da mãe e diz; tá louca mãe?

Guto se desespera ao ver a marca da sandália nas suas costas.

Chorando muito ele diz; porquê fez isso minha princesa, agora você tá machucada.

Sane — mas eu não pude deixar você se machucar.

Guto — culpa é sua, mãe você é toda errada e ainda veio me bater!

Carlos chega, e pergunta; como assim bater?

Então ele viu a Sane machucada, e o seu coração dói em vê-la chorando.

Carlos pega a Sane nos braços; vem meu amor vou passar pomada. E quanto a você Marta… falo depois!

Enquanto Carlos cuida da Sane, Guto e Ceci ficam chorando e contam o que ouve.

Mas a Sane diz; papai ela não quis me bater, eu que atravessei na frente, não quero ver o meu Guto machucado.

Carlos fica impressionado com a ligação deles.

Célia vem ver como a Sane está.

Carlos — crianças fiquem aqui.

Carlos — porque foi bater no meu filho?

Marta — Ele me afrontou, tem que aprender a me respeitar. E não tenho culpa se a pirralha atravessou na frente.

Carlos — o Guto é muito sensato, se ele lhe afrontou, motivo teve.

Minha vontade é de bater em você!

É revoltante, uma mãe como você.

Nunca mais toque nos meus filhos, senão lhe denunciarei por maus tratos entendeu!

Ela olha pra ele com desdém e sai.

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