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Resolvo caminhar pela cidade, conhecer os estabelecimentos e ir logo me familiarizando.
Olho bastante ao meu redor, pois pretendo sair em busca de um emprego o mais rápido possível.
Chego numa praça e observo diversas crianças brincando. Algumas com as suas mamães, outras com os seus papais e algumas entre si mesmo.
Mais oque me chamou atenção foi uma linda menininha. Cabelos cacheados, olhos claros, uma princesa.
Ao chegar mais próximo das crianças escuto uma senhora que aparentemente é bem simpática falar sobre uma possível entrevista que acontecerá daqui a pouco com algumas babás.
Não sei se chegar perto e perguntar seria tão indelicado assim, não sei se eu soaria como mal-educada ou algo do tipo, mais preciso saber.
Senhora: Alice não tem como você descer no escorregador, meu amor, está molhado. Irá sujar toda a sua roupa.
Então o nome dessa linda menina é Alice. Pego-me pensando qual será o sexo do meu bebê. Se for menina penso que gostei muito desse nome, Alice. A menina é linda e senti uma coisa tão boa a vendo brincar, só estranhei por é está sozinha e não com as outras crianças.
Observo a menina triste, pois só tinha esse brinquedo para poder brincar, os outros estavam ocupados por outras crianças e acredito que ela não se sentia confortável em ir lá.
Sem pensar duas vezes, retiro o sobre tudo que eu utilizava e limpo o brinquedo para ela poder usá-lo.
A menina abre um pequeno sorriso para mim que logo faço de imediato o mesmo.
A senhora logo vem até mim e agradece, conta-me que ela não é de vim sempre aqui, portanto me agradece pela minha atitude.
Eu resolvo então perguntar sobre a possível vaga de Babá que ela falava com o senhor que estava ao seu lado.
Senhora: Você fez ela feliz hoje, obrigado.
Laura: Só agi com o meu coração.
Senhora: Então é um ótimo coração. Prazer chamo-me Doralice mais todos me chamam por Dora. Esse aqui é o Ricardo, motorista da família Mharvyn.
Laura: Prazer senhores, chamo-me Laura.
Sra. Dora: Nome tão lindo quanto a dona
Laura: desculpe-me a intromissão, eu ouvi a senhora dizer sobre uma entrevista de Babá que começará daqui a uma hora e meia aproximadamente?
Sra. Dora: ah sim, querida! O Sr. Mharvyn precisa de uma Babá em tempo integral para ficar com a pequena ali. A entrevista acontecerá em cerca de uma hora e meia. A Srta. está a procura de um emprego?
Meu coração encheu de esperança. Eu adoraria cuidar desse anjinho de cabelos loirinhos e cheio de cachos.
Laura: Sim, mudei-me para cá não faz nem 24 horas ainda. Não tenho emprego e preciso demais de arrumar um logo.
Sra. Dora: Olha eu não entendo muito como isso funciona, pelo oque-me parece, as candidatas a vaga mandam o seu currículo para a empresa do Sr. Mharvyn e a Srta. Carla, pré-seleciona as candidatas, ou seja, a Srta. precisaria está selecionada.
Sinto algo no meu coração uma coisa que não sei explicar, deve ser frustração. Espero que quem cuide dessa coisa linda, cuide muito bem e dê-lhe toda a atenção necessária.
Laura: Entendi, tudo bem.
Sr. Ricardo: Eu ouvi o Sr. Mharvyn dizer hoje pela manhã antes de sair de casa que após a entrevista com as babás e uma reunião na empresa, teria outra entrevista na própria empresa, pois estão a precisar de mais um funcionário.
Laura: Sério?
Sr. Ricardo: Sim, é lá na empresa, você entrega o seu currículo e aguada ser chamado, somente. Aparece por lá, vai que a Srta. consiga algo.
Quando a Sra. Dora estava prestes a dizer algo, escutamos Alice chorar. Eu por puro impulso corro até a menina caída no chão chorando com a mão no seu joelho, corro e a pego no colo. Limpo o seu joelho, faço um carinho e digo-lhe que está tudo bem.
Alice: Eu caí, você viu?
Laura: Eu vim sim, meu amor, está tudo bem não chore mais.
Alice: Todas as outras crianças devem me achar uma boba.
Laura: Então quem é boba são elas.
Levanto a manga da minha blusa longa e mostro-lhe uma pequena mancha no meu cotovelo, embora as coisas não tenham sido como eu lhe contei valeu de algo.
Laura: Está vendo essa marquinha vermelha bem aqui?
Ela acena que sim.
Laura: Eu cai, acredita nisso? Eu grandona, adulta, caí. Caí na frente de todo o mundo. Algumas pessoas riram e outras vinheram me ajudar.
Alice: Caiu? E ainda riram de você?
Laura: Sim, as pessoas que riram de mim, foram umas bobas e as que me ajudaram foram gentis.
Alice: Então você foi gentil.
Laura: Sim, meu amor, eu fui gentil. E quando uma pessoa caí que você ver, você deverá sempre ser gentil, ajudar e procurar saber se está tudo bem com a pessoa. Está tudo bem cair, até os adultos caem algumas vezes.
Alice: Uma vez o meu papai caiu e o Sr. Ricardo o ajudou a levantar.
Alice me conta rindo com as mãozinhas na boca.
Laura: E ele machucou-se?
Alice: hum! Não sei. Será que eu fui boba? Eu não perguntei.
Laura: Não, princesa, você não foi boba, você acabou de aprender isso agora. É só de agora em diante você praticar e assim sempre será gentil.
Alice conta-me que agora está feliz, pois o seu papai acabou de chegar. Viro-me, deposito um beijo no seu joelho e quando estou prestes a coloca-la no chão Alice me surpreende ao agarrar o meu pescoço e lançando um beijo na minha bochecha. Sorrio para a pequena que logo retribui. A coloco no chão e logo em seguida o seu pai vem na minha direção com a cara não muito boa.
Laura: Desculpe-me Sr. por pegar a sua filha assim, sei que não os conheço mais essa menina é irresistível. Licença preciso ir, logo irei a uma entrevista para um emprego.
Nem sei o porque disse que tenho uma entrevista se sei que não conseguirei ir.
Saio e vou despedir-me da Sra. Dora e do Sr. Ricardo.
O Sr. Ricardo, um fofo, logo lembra-me da entrevista.
Laura: Obrigado, mais não dará tempo que eu participe. Ainda teria que passar em casa, tonar um banho e colocar um novo casaco, o tempo está a esfriar e o meu nariz já está bastante gelado - dou um sorriso ao falar o final.
Sra. Dora: Não é fácil encontrar emprego, minha filha, tente ir, vai que consiga.
Laura: Eu não moro aqui no centro Sra. Dora, ainda teria que ir em casa tomar um banho e depois achar a empresa que nem sei onde é. Não posso dar-me o luxo de estar pegando táxi, pois não tenho tanto dinheiro guardado assim, teria que ir de condução e até me familiarizar com o lugar levarei tempo.
Sra. Dora: Pegue, esse aqui é o local da empresa, vista esse meu casaco, assim a Srta. chegará a tempo.
Sra. Dora, diz já me cobrindo com o casaco, entrega o papel nas minhas mãos, deposita um beijo na minha testa e vira-me para eu possa ir logo.
Quando vou agradecer ela grita-me um, boa sorte.
Já andando viro novamente e mando um beijo para a pequena Alice que retribui de imediato.
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Atualizado até capítulo 193
Comments
Marli Batista
Nossa eu trabalhei ate o dia de ir pra o hospital e era de faxina
2024-12-04
4
Solange Santos
como e que ela vai trabalhar de faxina estando grávida 🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔
2024-11-16
0
Hanah Oliveira
Que maravilha!
Deus está cuidando da Laura, colocando pessoas boas na vida dela.
2024-08-15
13