Outra coisa em mente

O caminho para casa já dentro do carro eu nem me atrevia a olhar para o lado, o meu corpo fervia e pela forma que o Otto estava apertando o volante e acelerando não sou a única que estou no limite.

Assim que ele desliga o carro não consigo me controlar e solto o cinto subindo em cima dele, Otto me olhava de forma tão intensa que cheguei a pensar que estava fazendo o errado.

Toco o seu rosto passando os dedos como se estivesse memorizando cada detalhe, mas ele retira a minha mão me beijando em seguida, um beijo intenso e cheio de desejo que me fez esquecer onde estávamos.

— Não precisa memorizar o meu rosto — ele vai falando enquanto solta o cinto e sai do carro comigo em seu colo.

— Otto…

— Iris, não vou deixar você ir — ele me coloca no chão, fazendo o meu corpo escorregar pelo dele.

Isso não foi nada legal, pois ele ferveu mais ainda sentindo que ele também estava bem animado com a situação, às vezes me assusto com o que eu penso e até mesmo desejo.

— Eu deveria dopar você… e... eu… — não consegui terminar a frase já que Otto voltou a beijar o meu pescoço.

— Outro dia você faz isso, agora tenho outra coisa em mente.

Assim que ele termina de falar ele me puxa para cima segurando a minha bünda, laço as minhas pernas na sua cintura nos deixando quase na mesma altura, eu queria muito não o desejar.

Mas a cada toque, a cada beijo isso estava ficando cada vez mais complicado. Apenas por hoje não vou me importar com nada e vou curtir o momento, o pior que pode acontecer é acordar amanhã e fugir dele.

Com o plano perfeito na minha mente, eu volto a me concentrar no agora, nas mãos deles tocando o meu corpo, caraca, como isso é bom, não… isso é ótimo.

Nem percebi quando foi que entramos no quarto, afinal abri os olhos somente quando ele me colocou no chão, estava mais ocupada em sentir os seus lábios no meu pescoço.

Os seus dedos tocam o zíper do vestido o puxando para baixo enquanto os seus olhos estão fixos nos meus. Onde os seus dedos tocavam ia arrepiando a minha pele e acelerando a minha respiração.

— Eu não acredito — ele me olhava com um misto de desejo e raiva — Estava esse tempo todo apenas com o vestido?

— Sim, ele é aberto na lateral, então ia aparecer o sutiã e... — suas mãos segurando descendo pela minha perna para me tirar completamente o vestido me vez perder a linha de raciocino.

— E se acontecesse alguma coisa com o vestido?

— Quer mesmo conversar sobre isso agora? — seguro o seu rosto o puxando para perto, mas assim que o sorriso começou a crescer em seu rosto o chão sumiu dos pés novamente.

— Posso deixar para depois.

As minhas costas tocam a cama enquanto ele sobe sobre o meu corpo voltando a me beijar, levo as mãos para tirar a sua roupa, porém ele me segura, respiro fundo para não brigar com ele e também não me perder nos seus toques.

No primeiro momento que ele soltou o aperto eu levo as minhas mãos para a sua camisa a segurando firme, eu sei que ele vai puxar e foi exatamente isso que ele fez, porém, ele só me ajudou a abrir a sua camisa, fazendo os botões voarem pelo quarto.

— Roxinha…

— Ou tira, ou eu vou terminar de arrancar a força — ele apenas sorri e com receio finalmente fica apenas de calça, mas ao me ver negando ele respira fundo retirando o resto.

— Está contente agora? — ele não estava feliz, eu já havia reparado que ele se sentia acuado por conta das cicatrizes.

— Não — me levanto indo na sua direção e levo as mãos diretamente no seu peito, a sua respiração está acelerada e ele mantinha os seus olhos fechados.

Que se abriram no mesmo momento que a minha boca tocou a sua pele, para evitar que ele me tire dali, eu puxo as suas mãos, ou tento já que ele as leva diretamente para a minha bünda me apertando.

— Não permito que ninguém me toque…

— Ainda bem que sou diferente — o interrompo tentando descer os beijos, mas ele me devolve na cama.

— Sim, você consegue me tocar até na alma.

Por esse eu não esperava, então não respondi, Otto apenas sorriu pelo meu silêncio e me beijou novamente.

Sentir o seu corpo, a sua pele contra a minha me fez gëmer contra a sua boca, as suas mãos descem pela lateral do meu corpo me tocando com todo cuidado como se eu fosse quebrar a qualquer momento.

Mas assim que os seus dedos tocam a minha intimidäde acabo me encurvando para trás, quando a sua boca tocou no meu s€io as minhas mãos foram para o seu cabelo, em resposta ele aumentou os seus movimentos me fazendo g€mer cada vez mais.

Ele me pen€tra assim que sua boca volta a subir pelo corpo e o seu beijo abafa os meus gëmidos, as minhas mãos descem pelas laterais do seu corpo enquanto eu só sabia curtir o präzer.

Era como se o mundo inteiro tivesse simplesmente desaparecido, não me aguentei muito tempo e acabei gozändo, por alguns minutos eu pensei que ele fosse parar por ter saído de dentro de mim.

Mas assim que a sua boca encostou na minha intimidäde me chupando forte, eu acabei explodindo em outro orgäsmo. Isso era novo para mim, me senti completamente mole e com a respiração acelerada.

— Você está bem?

Apenas confirmo com a cabeça, não conseguia falar, mas me sentia ótima e principalmente eu queria mais. O puxo para um beijo que começa lento, mas assim que rebolei contra o seu mëmbro o fazendo se encaixar ele acabou gemëndo.

Os seus movimentos começam lentos, mas assim que me mexia contra o seu corpo ele perdeu o controle aumentando a intensidade até que ele se desmanchou, mas antes me proporcionou um outro orgäsmo.

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