A noite depois do jantar, Delphine estudava as suas falas do roteiro, o professor escolhera para o teste uma cena dramática, onde a protagonista protegida pelo, o seu amado, o vê desfalecer.
Fanny: — Está ansiosa? — Pergunta a sentar do lado dela, na cama.
Delphine: — Mantenho a calma, tenho certeza que me sairei bem.
Fala a tirar os olhos do roteiro e olhar para irmã.
Fanny: — Eu queria ter toda essa sua confiança.
Fala a suspirar.
Delphine: — Tem algo a incomodar-lhe? — Quis saber, ela olhou-a diretamente nos olhos.
Fanny: — Não, ... Nada. — Responde com a voz apressada, e logo se despede a ir pro o seu quarto.
Delphine: — "Que nervosismo, eu não perguntei nada de mais será que ela se meteu em algum problema." — Pensou por alguns minutos depois voltou a ler as falas.
Yeda aquele dia ficara com os nervos a flor da pele, e as suas duas amigas aturando o seu mau-humor.
Naquela tarde elas bebiam uma bebida gelada com frutas, sentadas no banco na praça.
Yeda: — Quero a destruir, aquela infeliz, ela pensa ser melhor que eu, tenho que fazer algo que a atrapalhe. — Fala a aperta o copo na mão que quebra a escorrer o suco.
Beatriz: — Aí não, sujou um pouco do seu vestido.
As três levantão-se e Yeda joga o copo no chão.
Yeda: — Agora com o meu vestido sujo, e a minha mão também.
Beatriz: — Eu tenho um lenço, toma. — Fala a pegar da bolsa e a entregar a ela, que esfrega a mão e o vestido.
Paloma: — Yeda quando disse destruir ela, está a dizer, aprontar para que ela vá mal no teste? — Pergunta.
Yeda: — Exatamente. — (Confirma.)
Beatriz dá um estalo nos dedos, tivera uma ideia.
Beatriz: — Sei de algo que pode ajudar, o meu irmão pesquisa o efeito de uma fruta que muda o tom da voz de quem a comer, ele mostrou o resultado aos nossos pais e ele alcançou uma nota alta na música. — Conta as amigas.
Paloma: — Mas nós não queremos que a voz dela fique boa.
Beatriz: — Mas pode deixar a voz grossa também, isso depende a sorte. — (Explica.)
Yeda: — Vamos na sua ideia estou confiante, que terei sorte e a voz dela estará destroçada. — Fala a dar um risinho maldoso.
No dia seguinte, Beatriz colocou no vidro de gotas o líquido extraído da fruta, a ideia era colocar na água entregue aos atores antes de uma cena, elas conseguiram fazer a primeira parte do plano.
Na sala Yeda e Delphine ensaiando.
Yeda: — Só falta ela beber da água. — Pensava a olhar-lhe.
Delphine pega da água da jarra e bebe, quando abre a boca e fala, não reconhece a sua voz.
Ethan: — O Que aconteceu? — Pergunta assustado quando entrou e ouviu a voz dela.
Delphine: — Eu não sei, foi quando eu bebi desta água que a minha voz mudou assim. — Ela responde a pegar a jarra de água.
Yeda: — Está culpado a água, não tem mais nada a inventar, professor eu já ouvia a voz dela um pouco rouca, achei horrível, mas como ela é inexperiente e queria se mostrar deve ter ensaiado até perder a voz. — Fala mentira com ar de deboche.
Ethan: — Foi um erro e tanto Delphine, tinha grande expectativa em você, é uma pena, mas com a voz assim, não tem como fazer o teste, Yeda fica no papel. — Fala a balança a cabeça de um lado para outro.
Delphine tenta se defender, mas não consegue muda a postura do professor.
Ethan: — Fique aqui, sairei com Yeda a falar o que aconteceu, é uma pena mais um aprendizado, poderá atuar posteriormente. — Fala a se retirar.
Yeda sorri-lhe.
Yeda: — Eu ganhei, ninguém toma o meu lugar perdedora. — Fala dando tchau.
Delphine: — "Ri agora, não joguei sujo com você, vai se arrepender e eu irei rir muito no final." — Pensa com os olhos cheios de lágrimas, ela seca com os dedos quando começam a cair.
Depois do anúncio do professor Fanny e Gisela vão vê Delphine.
Gisela: — O que aconteceu?
Pergunta, Delphine estava sentada na cadeira com o olhar triste.
Delphine: — Yeda armou-me, jogou sujo, colocou uma substância na água que mudou o meu tom de voz para grave. — Enquanto falava as duas ficaram de olhos arregalados de espanto.
Gisela: — Que horror! A sua voz está horrível. — Expressa.
Fanny: — Eu irei tirar satisfação com ela. — Fala revoltada, Delphine pede que não faça nada.
Delphine: — Sei que essa situação é lamentável, estou-me a sentir péssima, mas eu me vingarei.
Fala com o olhar sério.
Gisela: — E, a sua voz vai voltar ao normal? — (Pergunta.)
Delphine: — Não sei quando, mas sim, ela vai voltar ao normal, na academia de ciência pedirei que examine a água. — A Responde.
Gisela: — Pode denunciar a Yeda se conseguir provas. — (Dá a ideia.)
Delphine: — Posso tentar provar ter uma substância na água que tomei, mas isso não incrimina a Yeda, será a minha palavra contra a dela.
Gisela: — É mesmo. — Balança a cabeça de acordo.
Mais tarde na academia de ciência, a voz de Delphine já havia voltado ao normal, e ao pedir que examinarem a água encontraram a substância da fruta Amorim.
Emília: — Celso, não trabalhava nos efeitos dessa fruta? — (Pergunta ao colega.)
Celso: — Sim, levei um pouco para casa para mostrar aos meus pais.— (Explica.) — Mas o que aconteceu? — (Pergunta.)
Delphine explica tudo a ele.
Celso: — Deve ter sido obra da minha irmã Beatriz.
Ele anda de um lado para o outro, a pensar no erro da irmã.
Delphine reconhece ela ao ouvir o nome, estava ao lado de Yeda ontem, e apresentou-se a ela.
Celso: — Eu sinto muito pelo, o que ela fez desculpe.
Ele pede a segurar a mão dela.
Delphine: — Tudo bem, não foi sua culpa.
Celso: — Obrigado, eu sei que errei, deveria ter mais cuidado, a minha irmã vai ouvir-me por isso, e ao falar com os meus pais, sei que irão, castiga-la.
Fala a tentar compensar lá.
Emília: — Então a questão foi resolvida, pode largar a mão dela agora.
Fala a ele que a solta.
Celso: — Desculpe, mais uma fez.
Emília rir dele.
Ângelo: — Vamos voltar ao trabalho.
Delphine: — De acordo. — "Devo deixar essa situação de lado e focar em ajudar e aprender com os meus amigos." — Pensou.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 47
Comments
Jesu
Aconteceu que Yeda pegou um pouco.
2024-06-07
0
Jesu
Da na cara da Yeda. /Hammer/
2024-06-07
0
Jesu
Nossa, tomara que dê errado esse plano.
2024-06-07
0