CP 15

Anita Narrando.

Passamos horas e horas de viagem a gente teve que sair antes que eles descobrissem nossa endereço, eles estavam com gosto de gás em achar a gente.

- Tem um X9 entre nós, ninguém nunca ia saber onde a gente tá- Nathan falou batendo no volante do carro.

- Tem! E  a gente tem que saber- digo mexendo no Celular.

- Se tu quiser a gente pode ficar no asfalto Anita.

- Não! Vou encarar de frente todos.

- É desse modelo- ele riu.

- Obrigada por se preocupar comigo- digo apertando a mão de Nathan que logo em seguida beija minha Mão.

- Sempre, sempre.

Chegamos no Morro era noite, pelo que os vapores disseram tinha alguma festividade na quadra, Nathan me deixou na casa da minha mãe.

- Vou te esperar na quadra- ele disse

- Tá bom- digo respirando fundo com o pequeno portão do mesmo jeito, as lágrimas começou a cair uma nostalgia tão grande, abrir o portão e bati na porta e quando ela abriu não aguentei cair nos pés da minha mãe e deixei todo o orgulho de lado.

- Me perdoa mamãe, eu não devia ter fugido e passar tantos anos fora- digo aos pés da minha mãe.

- Anita? Anita minha menina tu está de volta- ela se abaixou e nós duas começamos a chorar por mais que eu sair machucada Eu machuquei tanta gente também, entramos e conversamos muito, entrei no meu quarto e estava tudo como eu tinha deixado, era 8 da noite me arrumei  então dei um beijo na minha mãe e sair estava a fechar o portão quando vi uma criança agachado e chorando estava triste e dizia que a mãe não amava ele, tentei acalma-lo pegando ele no colo, perguntei quem era os pais dele e ele apontou, sentir aquilo de novo eu nego para mim tudo o que sentir o rancor me consumiu no mesmo instante.

- Anita?- ele pergunta, decido ignorar e passar direto, mas ele pegou no meu braço no impulso dei um tapa nele.

- Não encosta em mim!- eu gritei e aquela criança se agarrou a ele.

- Desculpa amorzinho não é nada com você- digo saindo, pensei que ele viesse atrás de mim, porém  não veio graças a Deus, meu ódio tomou tanto conta de mim que chorei de raiva, estava chegando na quadra e todos pararam pra me ver.

- Anita?- Alison ficou sem acredita

- Meu irmão- digo pulando em cima dele, Alice nem olhou para mim, os caras tudo de boca aberta, Pesadelo levantou e me abraçou até que Nathan veio, sentei toda na pose sapatilhando na cara da sociedade hahaha, logo Israel apareceu e sentou do lado da Isa que não para a de me olhar dos pés a cabeça, ele não conseguia disfarçar.

- Hoje estamos comemorando a liberdade do meu filho Rael, Lili cantou hoje e a volta das minha de fé Anita com seu parceiro Nathan- ele disse e eu levantei, todos ainda estavam calados parecem que não acreditavam.

- Estou Feliz de está de volta e mostrar que a baleia da favela venceu! Hahaha mas agora ninguém que se meta comigo, mentira estou brincando- todos começaram a ri- Caso contrário Nathan mata- ele levantou o copo.

- Ou eu também!- Alison falou rindo, olhei para minha amiga estava sem olhar para mim com uma criança no colo, decidi ainda não ir onde ela.

Eu estava feliz parece que até o ar era diferente de todos os lugares que estive.

- Vamos dar um jet?- Lk falou.

- Não obrigada!- digo nem dando atenção, eu olhava para Rael com aquele garoto e Isa me deu um ódio não pela a criança, aqueles dois fuderam com minha vida, o menino chorava e ele então levantou e saiu  e Isabela atrás.

Eu amanheci o dia, Nathan tinha sumido fiquei procurando ele pra dizer que já ia mais não achei, resolvi ir para casa às 5 da manhã, dormir até as duas da tarde, acordo com o celular tocando.

Ligação.

- Alô?

- Louca a reunião só falta tu- Nathan falou.

- Tô indo- digo louca escovando os dentes e me vestindo, um vapor já me esperava, montei na moto e vou direito para a biqueira, chegando lá a metade era tudo homens.

- Porra fia- Alison falou e eu dei dedo para ele.

- O bagulho é um seguinte! Tem um x9 na favela e a gente precisa saber quem é- Rael disse.

- Descobriram onde eu e Anita estávamos é alguém daqui de dentro mesmo- Nathan falou, e Rael suspirou.

- Eu disse que era pra ter seguido o plano- Caveira disse.

- Tanto faz se era pra ter matado ou não, o dever era de vocês em ter  passado os fundamentos pra quem fosse fazer o serviço, eu tinha dado a porra da ordem pra matar aquele delegado de merda e o que vocês fizeram? Passaram por cima da porra da minha ordem e o que deu? Ele ter a gente na mão com uns ratos aqui dentre nós- Rael falou com tanta autoridade.

- Ou não fala desse jeito comigo falô não foi eu que mandei não matar- Caveira falou levantando.

- Puxa a porra do fundamento certo! então mataram quem não era pra matar e tá aí o resultado- ele falou.

- Então fala isso pro teu pai, ele que mandou a gente fazer o serviço- eu disse cruzando os braços.

- Fica na tua! Eu não tô apontando culpado aqui- ele disse.

- E quem vai fazer eu calar minha boca aqui? Eu falo porque eu também sou da irmandade e tu sendo o Dono ou não eu tenho direito de falar.

- Pouco importa Anita- ele disse puto.

- Vamos deixar essa reunião pra amanhã que o bagulho tá sinistro aqui- Alison falou e eu sair puta de lá quem ele pensa que é?

- Anita fica! Quero trocar um lero contigo.- Rael falou.

Nathan me olhou e eu fiz sinal para ele e ele saiu.

- Desculpa por ter falado dessa forma eu prometi que nunca mais ia ser desse jeito- ele disse.

- E pedir desculpa por tudo que eu te fiz no passado Anita, não quero continuar com essa culpa falô.

Suspirei.

- Era só isso?- pergunto, ele confirma com a cabeça.

- Sabe quando eu vou te desculpar? NUNCA!- Digo saindo dali, quando saio, Nathan me esperava na porta. Montei na garupa dele e saímos...

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