— O que faz aqui?! – perguntou Henry, seu tom de voz denotando irritação.
Adeline gaguejou, não sabendo como responder à pergunta de Henry. Ela se sentia observada, vigiada, e Henry parecia não ter nenhum interesse em compreendê-la.
— Tá tudo bem, Henry! Eu só queria ver como você dormia. - respondeu Adeline, como se pedisse desculpas.
Ela ficou parada ali, sentindo-se envergonhada por ter invadido a privacidade de Henry, e arrependida por ter causado uma má impressão.
Adeline ainda estava nervosa .
—Eu só estava olhando. – respondeu ela reforçando a sua frase anterior, com um tom constrangido. — Eu não queria acordar você.
Henry se sentou na cama e cruzou os braços.
— Eu não gosto de pessoas que entram no meu quarto sem permissão. – disse ele, com voz autoritária. — Você tem que aprender a respeitar meus limites pessoais.
Adeline abaixou a cabeça, sentindo-se envergonhada. — Eu sinto muito. - disse ela, em tom suave. — Eu não queria te incomodar, eu só queria ver você dormindo.
Henry suspirou, olhando desconfiado para ela.
— Você é uma garota estranha. - disse ele, com um tom sarcástico. — Não tente ser simpática comigo. Eu não sou uma pessoa fácil de lidar.
Adeline engoliu a seco, sentindo um frio na barriga. Ela percebeu que Henry era um homem misterioso e imprevisível, e que não seria fácil conviver com ele. Mas, ao mesmo tempo, ela percebeu que havia algo fascinante e sedutor nele, algo que ela não conseguia resistir. E ela sabia que, a partir daquele momento, sua vida nunca mais seria a mesma.
— Ok, me desculpe mesmo, já vou para meu quarto. - Adeline disse e logo se retirou.
Ela foi beber água, e voltou ao seu quarto. E estava pensativa...
Única coisa que ela sabia sobre Henry era seu nome, e que ele é um mago, líder de uma organização de feiticeiros. E não sabe mais nada sobre ele.
E uma coisa que Adeline não entende, do motivo que Henry está a mantendo presa nessa mansão. Até hoje ela não entende, e ela sente saudades de sua família, e preocupada.
Ela acabou pegando no sono após pensar muito, ela adormeceu.
***
De manhã:
Adeline, caminhava pela mansão silenciosa enquanto o sol se punha no horizonte. Ela estava presa ali contra sua vontade por Henry, e mesmo ela não entendendo do porque está ali, ela só tem a opção de aceitar tudo isso. Ela já estava entediada porque ele a havia mantido trancada na mansão como uma prisioneira, proibindo-a de sair ou receber visitantes.
Naquela manhã em particular, Henry havia saído cedo, deixando Adeline sozinha em sua prisão dourada. Curiosa, e entediada ela decidiu explorar a mansão e acabou entrando no escritório de Henry. Foi quando ela notou um arquivo empoeirado cheio de folhas. Adeline se aproximou do arquivo e começou a folhear os papéis.
Seus olhos se arregalaram enquanto descobria o que Henry e sua organização estavam fazendo. Eles estavam experimentando com magia ilegal e perigosa para aumentar seu poder. Adeline estava horrorizada ao ler sobre os métodos cruéis que estavam sendo usados, e ela sabia que precisava fazer algo para impedir a prática.
No dia que ela encontrou aquilo no porão, ela não imaginava que aquilo era experimentos de magias ilegais. E agora ela sabe que Henry não é. como ela imaginava, ele é mal um homem que só preocupa com si mesmo e seu poder, e por ambição para ser mais poderoso ele não liga em fazer qualquer método, sendo perigoso e ilegal ou não. Agora adeline sabe o motivo que ele mantém ela presa aqui.
Ela ouviu passos se aproximando da porta do escritório e seu coração disparou em pânico, ela rapidamente guardou os papéis de volta no arquivo e saiu. Ela sabia que precisava encontrar uma maneira de fugir dali e alertar as autoridades sobre o que Henry e sua organização estavam fazendo. Adeline tinha a determinação de sair, não importava o quão difícil fosse.
Com coragem no coração, ela passou o resto do começando traçar um plano para escapar da mansão de Henry e acabar com as práticas ilegais dos feiticeiros.
E a noite ela mal dormiu por ficar pensando nisso. Ela estava com muito medo, tinha medo do que Henry era capaz.
***
Outro dia:
De manhã cedo, Henry levantou-se lentamente, esfregando os olhos enquanto se vestia com suas roupas escuras e envelhecidas. Ele se levantou e saiu da sua mansão e foi grande mansão que abrigava a organização dos feiticeiros, olhando para cada janela enquanto se movia silenciosamente pela casa. Seus passos eram tão leves que mal se podia ouvir o som de suas botas, mas ele sabia exatamente onde ele estava indo.
Quando chegou ao seu escritório, ele se sentou em frente à grande mesa de madeira e começou a verificar os relatórios de todos os membros de sua organização. Mas hoje, algo o estava incomodando. Ele não conseguia se concentrar como de costume. Henry estava pensando em Adeline, a jovem que ele havia obrigado a morar com ele na mansão.
De repente, a porta se abriu e um homem vestido com roupas pretas entrou na sala.
— Senhor, temos um problema. Adeline descobriu nosso segredo.- o homem disse.
Os olhos de Henry se arregalaram em choque. Ele levantou-se rapidamente da cadeira e se aproximou do homem.
— Como ela poderia ter descoberto?
Henry após alguns dias percebeu que Adeline realmente era inocente e que não sabia antes sobre magia. E iria deixá-la ir em breve, mas agora que ela sabe sobre magia, e descobriu que eles estavam experimentando magia ilegal. Agora ela é um problema!
— Não temos certeza, mas parece que ela conseguiu acessar nossos arquivos secretos enquanto você estava fora no último fim de semana. – respondeu o homem.
Henry ficou distraído por um momento, sua mente tomando conta de tudo. Ele estava perplexo, mas ao mesmo tempo intrigado.
— Vou cuidar disso. - disse ele.
Henry deixou a sala e desceu as escadas da mansão, e foi para sua mansão onde Adeline está e seu coração estava acelerando à medida que se aproximava do quarto de Adeline. Quando ele chegou, ele a encontrou olhando por uma janela, parecendo angustiada.
— Adeline, precisamos conversar. - disse ele, sua voz fria e autoritária.
[Continua]
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Atualizado até capítulo 91
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