capítulo 1

"Você tem que se casar com alguém poderoso"

"Pará de sonhar esses sonhos inúteis"

"Somos pebleus, e só você para nos tirar daqui casando com alguém poderoso"

"nada de aventura, apenas use a única coisa que você tem de útil, que é sua beleza"

"Desse jeito você se torna uma imprestável"

Essas são as frases que Adeline ouve com frequência, ela é uma jovem de 19 anos, ela é inocente e sonhadora, ela anseia conhecer o mundo exterior.

Ela é uma jovem na idade de se casar e sua mãe a Mabel fica em seu pé para usar sua beleza e conquistar alguém poderoso e se casar.

Ela é de uma família simples, pessoas da classe mais baixa, ou seja são pebleus.

Ela é uma jovem que mantém fora do mundo exterior e não acredita em magia e nem em história de fantasias, mas ela nem imagina que o mundo exterior é cheio de magia e poder e que tem luta de poder onde o mais poderoso é o que comanda as nações.

São de Vermênia um reino onde é liderado pela pessoa mais poderosa, e as classes sociais são divididas de acordo dos poderes das pessoas. E aqueles que não tem poder são os pebleus, os que são pisados e humilhados pelo aqueles que têm poder e magia. Existe muitas conspirações nesse mundo cheio de mistério.

Ela tem um irmão mais novo de 14 anos (Samson) e uma irmã de 16 anos (Della).

O Irmão de Adeline, um pequeno jovem que tem pouco conhecimento do mundo exterior. Ele é um jovem inocente que sofre bastante com seu pai, o seu pai tenta o treinar para quando crescer ter algum poder, mas o Samson tem poucas habilidades e um jovem fraco e magro sem nenhuma magia.

Irmã de Adeline, ela apesar de sua pouca idade sempre inveja a Adeline que é uma jovem inteligente. Ela inveja a sua irmã e sempre procura algo para semear discórdia entre seus pais e Adeline.

O pai de Adeline o Francis tem pouca magia, e por isso ele e sua família são considerados classe baixa. A razão de muitos motivos para pisarem neles. Por isso a Mabel insiste tanto para Adeline encontrar alguém poderoso e se casar.

Apesar do mundo ser repleto de magia e luta de poder a jovem Adeline não tem conhecimento disso, ela pensa que o mundo é normal, e acredita que magia e fantasia só ocorre em livros ou seja emficções. Tudo isso falta de conhecimento é devido ela ser mantida presa dentro de casa. Ela é mantida presa por causa da sua mãe que diz que já que ela não quer achar alguém para se casar, vai ser mantida presa dentro de casa, onde é mais seguro. Mas Adeline deseja conhecer o mundo exterior, a sua curiosidade a domina.

E tudo começou no dia que Adeline resolveu fugir de casa um pouco só para conhecer a cidade que vivia. Ela só pensava em passear e logo voltar para casa mais não imaginava o que iria acontecer.

***

Com Adeline:

Estou cansada de ficar presa dentro de casa, quero explorar o mundo afora, trás dessas paredes e muros.

Eu aproveito que minha mãe saiu bem cedo, e meu pai trabalha, então montei um plano em minha mente.

Visto um vestido longo fino, e visto um calção por baixo já que vou ter que pular o muro, porque o portão vive trancado.

Estou pronta, prendo o meu cabelo e começo fazer conforme o plano. Pego um barril vazio e coloco encostado no muro. O muro é alto e com ele vou conseguir pular.

Subo com cuidado em cima do barril, e com dificuldade consigo subir em cima do muro. Olho para a rua, e a rua está vazia, nessa hora aqui tem pouca movimentação.

O muro está alto, estou com medo de pular...

Mas com um vacilo meu, acabo escorregando e caindo do muro. Antes que sinto meu corpo cair no chão, eu fecho os meus olhos com força, e me preparo para o impacto.

— ainn. - gemo baixinho de sentir todo meu corpo doer.

Bati o meu braço numa pedra, vejo sangrar, tento levantar mais o meu corpo dói.

Até que vejo um homem de capuz vir na minha direção. Não dava de ver o seu rosto, ele estava com capuz. Ele parecia apressado, e nem notou a minha presença.

— me ajude... - eu peço ajuda para ele, quando ele está próximo de mim.

Mas sem resposta!

Ele apressado e pisa em mim, ele pisa nos meus dedos que estava no chão. Sinto doer. Eu parecia alguém insignificante.

Homem mal educado e maldoso!

Gemo de dor, e tento me levantar irritada. Foi um pouco doloroso mas consegui .

Vou atrás desse homem, ele não pode tratar uma mulher assim.

Eu resolvo o seguir, faço isso com cautela. Acredito que ele não percebeu que estou o seguindo.

Vejo ele entrar num beco, e eu continuo o seguindo com cautela. Quero ver para onde esse homem maldoso vai com tanta pressa.

Quando entro no beco, não o vejo mais o homem. Olho ao redor confusa.

Até que de repente sinto algo me agarrar por trás, e uma voz:

— estava me procurando? - Uma voz grossa.

Sinto ser puxada, tento me soltar, e ele me vira. Não consigo ver claramente o seu rosto, só enxergo os seus olhos hipnotizantes me olhar, olhos castanhos claros.

Não dá tempo de eu reagir ou dizer alguma coisa, ele apenas coloca suas mãos envolta do meu pescoço e eu sinto falta de ar e tudo escurece.

Sou acordada com um barulho, que parecia algo cair no chão.

Abro os olhos, e o meu olhos ardem, e sinto a minha garganta seca. Me levanto com dificuldade e percebo que estou num quarto escuro.

Consigo enxergar a porta e vou até ela, e não vejo ninguém e começo andar pela enorme casa, tinha um enorme corredor e várias portas. Vou andando até que vejo uma escada que desce para baixo. A curiosidade bateu, então resolvi ver para onde aquela escada levava.

Aí percebo que leva a um porão, entro e o lugar é sombrio, tem vários frascos, e os líquidos que estava em alguns dos frascos são estranhos, e a aura que o lugar transmite é assustadora. Não sei do que se trata, mas esse lugar me dá calafrio. Resolvo voltar, e o medo corre nas minhas veias. Fico horrorizada.

Quando escuto um barulho, eu fico em choque. Não sei onde estou, eu só consigo me lembrar daquele homem.

Escuto barulho de passos, e vejo uma figura parada em frente a entrada do porão O porão estava escuro, então eu só via mais sua sombra.

— Você viu o que não devia, então vai ter que lidar com a consequência. - uma voz grossa e grave diz. E ao ouvir sua voz o meu corpo estremece.

Sinto um arrepio percorrer meus espinhos, sinto as minhas pernas fracas, e perco a consciência.

[Continua]

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