capítulo 4

Adeline estava deitada em sua cama, há horas tentando dormir. Ela sentia-se tão desconfortável naquele lugar, rodeada por pessoas estranhas que possuíam habilidades estranhas e perigosas. Ela havia sido colocada ali, obrigada a morar com Henry, um mago líder de uma organização de feiticeiros. Ele era cruel e ambíguo, fazendo com que Adeline temesse por sua vida todos os dias.

Finalmente, Adeline levantou-se, cansada de tentar dormir. Ela saiu do quarto e seguiu para a biblioteca da mansão onde suavemente caminhou em busca de algum livro que pudesse lhe ajudar a relaxar e dormir.

Enquanto estava concentrada na busca pelo livro certo, Adeline ouviu um ruído estranho. Ao se virar, percebeu que dois homens maus a estavam perseguindo, prontos para atacá-la.

Seu corpo tremia de medo e a jovem não sabia o que fazer. Os homens se aproximaram e Adeline tentou desesperadamente se proteger. Ela acabou sendo ferida, mas conseguiu tomar a varinha de um dos homens maus e se defender.

De repente, Henry surgiu na biblioteca para salvar o dia. Ele lutou sem piedade contra os bandidos e conseguiu derrotá-los. Em seguida, ele ajudou Adeline a se levantar, ele a olhava sério, e dava de ver que ele estava preocupado com Adeline.

Mais até que apareceu mais dois homens.

Henry estava de pé, com sua varinha apontada para os homens maus que invadiram sua mansão. Adeline, que estava escondida atrás dele, olhava com medo enquanto os homens seguravam as suas armas e avançavam em sua direção. Em um piscar de olhos, Henry movimentou sua varinha e os homens foram lançados para longe, fazendo com que Adeline soltasse um suspiro aliviado.

— Você está bem? – perguntou Henry, olhando para Adeline com preocupação.

— Sim, mas torci o meu pé enquanto tentava me defender deles. – respondeu Adeline com dor.

Sem pensar duas vezes, Henry se aproximou, pegou Adeline nos braços e a levou até seu quarto. Adeline podia sentir a força e a proteção de Henry em seus braços e, ao mesmo tempo, sentia-se atraída por ele. Ela tentou afastar esses pensamentos, mas não podia negar a atração que sentia.

Henry ajudou Adeline a se sentar na cama e começou a tratar seus ferimentos. Enquanto ele trabalhava, Adeline não podia deixar de olhar para ele. Henry tinha um ar ambíguo e misterioso sobre ele, que a deixava intrigada, mas também atraída.

— O que eram aqueles homens? E por que eles vieram atrás de você? – perguntou Adeline, curiosa sobre a situação.

Henry se sentou na cama ao lado de Adeline e suspirou.

— Não é a primeira vez que essas coisas acontecem comigo. Muitas pessoas querem se aproveitar dos meus poderes mágicos para ganhar dinheiro ou poder. Mas eu luto contra eles e faço o que posso para proteger a mim mesmo e a minha casa.

Adeline olhou para ele com admiração.

— Você é um mago muito corajoso.

Henry riu.

— Coragem não é algo que vem naturalmente para mim. Mas eu faço o que preciso fazer para sobreviver.

Adeline olhou para ele e sentiu uma onda de emoção passar por ela. E Apesar de sua inocência, ela sabia que estava se sentindo atraída por ele. E isso a deixava ainda mais assustada do que o ataque dos homens maus.

Naquela noite, Adeline percebeu que mesmo com toda sua frieza e crueldade, Henry estava lá para protege-la. Talvez, ele não fosse tão mal quanto ela pensava. Mas mesmo assim, Adeline ainda temia por sua vida e não pode deixar de se perguntar se poderia confiar em um homem como aquele.

Após terminar, Henry acompanhou Adeline até o seu quarto. E logo após ela se deitar, ele se retirou.

Adeline deu um suspiro, pensando sobre tudo que aconteceu e sobre o que Henry causa nela. Apesar de Adeline quase não vê Henry diariamente, toda vez que ele está próximo dela, ela sente esses sentimentos e sensações.

***

Adeline estava deitada em sua cama, tentando processar tudo o que estava acontecendo em sua vida. Ela não tinha escolha a não ser viver com Henry, um homem que ela mal conhecia e que parecia mais um estranho do que qualquer outra coisa.

Enquanto ela estava profundamente em seus pensamentos, um pesadelo horrível despertou em sua mente. Ela viu seus pais sendo mortos bem na sua frente, e não podia fazer nada para impedir.

Adeline acordou tremendo e suando frio. Ela estava ofegante e sem fôlego, ainda tentando entender o que acabara de acontecer. Foi então que ela percebeu que não estava sozinha.

Henry estava parado no pé da cama, observando-a com uma expressão fria. Adeline se assustou no início, mas depois se acalmou ao perceber que era apenas ele.

— Henry, eu tive um pesadelo terrível. – disse Adeline, ainda ofegante.

— Eu ouvi você gemer. – respondeu Henry sem emoção. — Você tem pesadelos com frequência?

— Não, é a primeira vez desde que cheguei aqui. – respondeu Adeline.

— Hmm. – foi a resposta de Henry, que parecia desinteressado.

Adeline sentou-se na cama e se enrolou com o cobertor. Ela se sentia insegura e vulnerável, e não conseguia confiar em Henry completamente. Mas ela não tinha escolha.

— Obrigada por vir aqui e verificar se eu estava bem. – disse ela, tentando ser educada.

Henry apenas acenou com a cabeça e saiu do quarto sem dizer nada mais. Adeline ficou sozinha em seu quarto, sentindo-se cada vez mais sozinha e perdida em sua nova realidade.

***

Na madrugada:

Adeline caminhava com cuidado pelo corredor, tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar ninguém. Ela tinha acordado com sede e só queria beber um pouco de água. Quando passou pelo quarto de Henry, sentiu uma estranha sensação de curiosidade. Será que ele dormia profundamente? Será que ele roncava? Adeline não resistiu e resolveu entrar.

Ao se deparar com o quarto escuro, ela lutou contra o medo e caminhou na direção de Henry dormindo. Ele estava ali, deitado na cama, parecendo inofensivo. Adeline se aproximou, admirada com a beleza do rosto de Henry. Ele estava estirado na cama, com a respiração leve e regular, e, por um momento, Adeline achou que ele parecia quase humano. Ela não conseguia desviar o olhar do rosto dele, que era impassível e frio.

Mas, de repente, ele abriu os olhos e encarou-a com frieza. Adeline engasgou, sem saber o que dizer.

[Continua...]

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