Capítulo 2

Alfonso enviou um médico para cuidar de Merida, mas não adiantou. Os ferimentos dela pareciam difíceis de serem curados. Ele pediu à maga, Elly, que desse uma olhada em Merida, e a maga descobriu que os poderes mágicos dela pareciam

estar despertando lentamente. Também previu que esses poderes seriam muito úteis ao reino. Elly esperava que Alfonso fosse capaz de controlar completamente Merida e então usá-la. Mas Alfonso olha para Elly e pergunta um pouco confuso;

— Como irei fazer tal coisa? — Elly responde;

— Para controlar uma mulher, não existe nada melhor que o amor. Desde que ela se apaixone por você, tudo ficará bem. Seja sábio, meu rei, ela é jovem, boba e deve ser romântica como as mulheres da idade dela... Isso será fácil para o senhor!

Merida acordou e olhou para o rosto de Alfonso com uma mistura de medo e curiosidade. Ele era alto e forte, com cabelos negros e olhos azuis que pareciam penetrar em sua alma. Ele usava uma armadura dourada e uma capa vermelha que o faziam parecer um Deus da guerra. Ela se perguntou se ele era tão cruel quanto seu pai dizia, ou se havia algo mais por trás daquela expressão fria.

— Você é a filha do rei assassino, não é? - ele perguntou com uma voz grave e autoritária.

— Sim, eu sou. - ela respondeu com firmeza, tentando não tremer.

— Você sabe por que eu te trouxe aqui? - ele continuou, sem tirar os olhos dela.

Ela sabia que ele pode ser seu algoz, então respondeu;

— Meu pai disse que iria me usar como uma arma contra você. Que eu deveria encontrar uma chance de matá-lo. - ela disse, sem hesitar.

— E você vai fazer isso? - ele indagou, arqueando uma sobrancelha.

— Isso depende do meu humor. - ela retrucou, desafiando-o.

Ele soltou uma risada curta e sarcástica. Ele se aproximou dela e segurou seu queixo com a mão. Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

— Você é corajosa, eu gosto disso. Mas você também é ingênua, eu não gosto disso. Você acha que eu sou um tolo? Que eu não sei das suas intenções? Que eu vou deixar você andar livremente pelo meu reino? - ele sussurrou em seu ouvido, fazendo-a estremecer.

— Eu não sei do que você está falando. - ela mentiu, tentando se soltar.

— Não se faça de boba. Eu sei que você tem magia dentro de você. Uma magia poderosa e perigosa. Uma magia que pode me destruir. - ele disse, olhando-a nos olhos com intensidade.

— Como você sabe disso? - ela perguntou, surpresa e assustada.

— Eu tenho meus meios. E eu tenho meus planos. Você vai ficar aqui comigo, e vai aprender a controlar a sua magia. E a usá-la a meu favor. Você é a minha esposa, e vai ser a minha aliada. Você vai me ajudar a conquistar o mundo. - ele declarou, com um sorriso malicioso.

— E se eu me recusar? - ela questionou, com raiva e desespero.

— Então você vai sofrer as consequências. - ele ameaçou, apertando seu queixo com força.

Ele a soltou e se afastou. Ele acenou para um guarda que estava à porta.

Leve-a para um quarto que fique próximo ao meu, esse aqui é muito distante. E arrume uma empregada para ela. Ela vai precisar de alguém para cuidar dela. E para vigiá-la. - ele ordenou, com um tom de desprezo.

— Sim, majestade. - o guarda respondeu, obediente.

O guarda pegou Merida pelo braço e a arrastou para fora do quarto em que estava, mesmo ferida. Ela olhou para trás, esperando ver algum sinal de arrependimento ou compaixão no rosto de Alfonso. Mas tudo o que ela viu foi indiferença e crueldade. Ela sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

Merida foi levada para um quarto pequeno e simples, mas limpo e confortável. Havia uma cama, uma mesa, uma cadeira, um armário e uma janela. A janela dava para um jardim cheio de flores de cores variadas. Ela sentiu o aroma doce e suave das rosas, dos lírios e das margaridas. Ela se perguntou se aquele era o único lugar bonito e pacífico naquele reino sombrio e frio.

A empregada que Alfonso havia designado para ela entrou no quarto. Ela era uma mulher jovem e bonita, com cabelos loiros e olhos verdes. Ela usava um vestido azul claro e um avental branco. Ela sorriu para Merida com simpatia.

— Olá, senhorita. Eu sou a sua empregada, Lila. Estou aqui para servi-la e ajudá-la em tudo o que precisar. - ela disse, com uma voz doce e gentil.

— Olá, Lila. Eu sou… - Merida começou a dizer, mas foi interrompida.

— Eu sei quem você é, senhorita. Você é a filha do rei assassino, e a esposa do nosso rei. Você é a rainha deste reino. - Lila disse, com admiração e respeito.

— Não me chame assim. Eu não sou nada disso. Eu sou apenas uma prisioneira, uma refém, uma escrava. - Merida disse, com amargura e tristeza.

— Não diga isso, senhorita. Você é muito mais do que isso. Você é especial. Você tem magia dentro de você. Uma magia que pode mudar o destino deste mundo. - Lila disse, com entusiasmo e esperança.

— Como você sabe disso? - Merida perguntou, desconfiada e curiosa.

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Comments

Rosária 234 Fonseca

Rosária 234 Fonseca

Afonso é um amargurado e gente assim demorar mudar o geito deles ele vai ainda demorará um pouco pra abrir o coração pra ela e ela por ele

2024-01-13

2

Márcia Jungken

Márcia Jungken

caramba achei que Alfonso fosse cuidar da Merida e não fazer com ela o mesmo que o nojento do pai dela

2023-10-25

0

Eugênia Ferreira

Eugênia Ferreira

🥰🥰🥰🥰lindos

2023-09-09

0

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