O dia começou cedo, e Cecília acordou deitada no peito de Elon. O som suave de sua respiração a fez se assustar, e ela pulou da cama rapidamente, tentando processar o que acontecera na noite anterior. As lembranças da conversa e do abraço apertado ainda estavam frescas em sua mente. Ela olhou para o relógio, surpresa com a hora, e se levantou apressada.
Cecília: (pensando consigo mesma) O que aconteceu ontem? Como cheguei aqui?
Ela sentiu um nó na garganta, mas tentou se acalmar. A noite havia sido intensa, cheia de emoções conflitantes. Enquanto Elon ainda dormia tranquilamente, ela se dirigiu para o banheiro, decidida a começar o dia com mais clareza.
O banheiro era espaçoso e luxuoso, com mármore branco e metais dourados que refletiam a luz suave que entrava pelas janelas. Cecília entrou na ducha, deixando a água quente a envolver seu corpo, tentando aliviar a tensão que ainda sentia. Ela pensou em como sua vida havia mudado em tão pouco tempo. Aquele mundo de riqueza e poder, de acordos e promessas, parecia um sonho distante, mas, ao mesmo tempo, uma realidade fria e difícil de aceitar.
Após o banho, Cecília se secou e escolheu com cuidado a roupa para o dia. Optou por uma combinação elegante e discreta, mas ainda assim sofisticada. Vestiu uma saia lápis preta, com um top de seda branco que contrastava com o tom de sua pele, complementado por um blazer cinza claro, que dava um toque profissional, mas não excessivo. Seus cabelos estavam presos em um coque baixo e impecável, com uma leve franja solta na frente, dando-lhe um ar de sofisticação sem esforço.
Ao sair do banheiro, Cecília se dirigiu para a cozinha, onde prepararia o café da manhã. A casa de Elon era impressionante, mas a sensação de solidão estava no ar. Ela percebeu que não havia cozinheira, como em muitas casas de luxo. A casa estava limpa e bem mantida, mas com uma sensação de vazio. Mima, a mulher que Elon confiava para limpar a casa, vinha apenas uma vez a cada quinze dias e ficava quatro dias para dar conta de tudo. Cecília não entendia completamente a dinâmica, mas logo percebeu que, por algum motivo, Elon não se importava em ter empregados de tempo integral.
Ela abriu a despensa e começou a preparar o café, ajeitando a mesa com cuidado. Embora o ambiente fosse imenso e imponente, Cecília sentia-se desconfortável em ter que cuidar das coisas da casa sozinha. Elon parecia estar acostumado com a sua própria independência, mas para ela, essa era uma nova experiência.
Quando Elon acordou, Cecília já havia preparado o café da manhã, e ele entrou na cozinha com seu habitual ar de autoridade, mas também com um toque de suavidade ao vê-la lá, arrumando a mesa.
Elon: (sorrindo) Você fez café? Isso é uma surpresa.
Cecília: (com um sorriso forçado) Não é nada demais, só... queria começar o dia fazendo algo.
Enquanto eles tomavam o café juntos, Elon se levantou e foi até o celular. Ele fez algumas ligações, coordenando detalhes da reunião que teriam nas empresas daquele dia. Cecília observava tudo de longe, com uma sensação crescente de que ela estava sendo inserida em algo muito maior e mais perigoso do que imaginara.
Quando terminou o café, Elon deu a Cecília uma breve explicação sobre como seria o dia.
Elon: (enquanto se levantava) Vamos para a empresa, e, como já conversamos, você será apresentada aos nossos parceiros. Você vai ficar bem. E lembre-se, nada de falar com ninguém sem minha permissão.
Cecília franziu a testa, sem entender completamente o que aquilo significava. Elon não estava brincando, e ela percebeu a seriedade nas palavras dele.
Mais tarde, quando estavam prontos para sair, Cecília usou seu look elegante e profissional. Elon também estava impecável, usando um terno escuro bem ajustado, com uma camisa branca e uma gravata preta. A presença deles era marcante, e a maneira como Elon se movia, sempre seguro e calculista, fez Cecília sentir a tensão do dia que se aproximava.
Antes de saírem, Elon chamou alguns de seus seguranças, que estavam posicionados estrategicamente ao redor da casa. A segurança era ostensiva, e Cecília notou que a cada passo que davam em direção ao carro, os seguranças estavam atentos, monitorando cada movimento. Elon se virou para um dos seguranças e fez um gesto para ele se aproximar.
Elon: (com firmeza) A Cecília é prioridade. Nenhuma pessoa deve se aproximar dela sem a minha autorização. Está entendido?
O segurança assentiu, e Elon olhou para Cecília com um sorriso sutil.
Elon: Vamos, agora. Temos muito a fazer.
Cecília não disse nada, mas sua mente estava agitada. Cada passo parecia guiá-la para um mundo ainda mais controlado e perigoso. Ela sentia os olhos de todos em sua volta, e, embora estivesse ali por escolha, não conseguia entender completamente o que estava acontecendo.
Enquanto seguiam para o carro, Cecília lançou um olhar final para a grande casa. Era luxuosa, mas também sentia que era uma prisão de ouro. A mansão tinha seis suítes, grandes salões, um jardim extenso e bem cuidado, com duas piscinas e várias dependências que, embora impressionantes, pareciam esconder mais segredos do que ela poderia imaginar. A segurança era intensa, com câmeras em cada canto e várias patrulhas de segurança ao redor da propriedade.
No caminho até a empresa, Elon e Cecília viajaram em silêncio. A tensão no ar era palpável, e, apesar de ter a companhia de Elon, Cecília não conseguia se livrar da sensação de que algo estava prestes a acontecer, algo que ela ainda não entendia completamente.
Eles estavam entrando em um novo capítulo de suas vidas, e Cecília não sabia até onde esse novo mundo a levaria. Ela só sabia que, à medida que os dias passavam, as coisas ficariam cada vez mais intensas.
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Atualizado até capítulo 83
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Marneide Wanderley
Amo estórias sobre mafiosos...
2024-12-13
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