capítulo 15: o peso da escolha

O silêncio no quarto era denso, interrompido apenas pelo som suave da

brisa movendo as cortinas.

Cecília continuava a olharbfixamente para o jardim, o coração batendo acelerado. Ela nunca imaginava que sua vida tomaria esse rumo.

Elon estava ali, bem perto, e sua

presença a fazia sentir algobentre medo e desejo - um sentimento novo e confuso.

Ela nunca havia tido um namorado sério, e o que estava acontecendo agora

com Elon, a fazia se sentir perdida.

Ele se aproximou lentamente e, com uma delicadeza surpreendente,colocou as mãos em sua cintura, fazendo-a se

arrepiar. Era como se ele pudesse ler seus pensamentos, como se o tesão no ar fosse palpável para ambos.

Cecília tentou manter o controle de suas emoções,mas sua respiração se

tornou irregular. Ela nunca tinha se sentido tão vulnerável, e suas mãos

começaram a suar. A ideia de se deitar com ele, de cumprir o que havia sido

acordado, era aterradora.

Ela nunca havia tido uma relação sexual com ninguém, e a pressão aumentava a cada segundo

.Elon, sentindo um tesão imenso, respirou fundo e falou suavemente, mas com um tom de determinação. Ele

sabia que precisava ser direto, mas ao mesmo tempo tinha medo de forçar demais. Ele ainda não sabia se ela estava realmente pronta para isso.

Elon: (sussurrando) Cecília, eu cumpro o que prometo mas você não quer cumprir o que acordamos. Eu

preciso de um herdeiro preciso que você me dê um filho, um herdeiro para

continuar meu legado. E vocề... você não quer ter relações. O que faço com

isso?

Cecília sentiu seu corpo tremer ao ouvir essas palavras. Sua mente estava

em um turbilhão. Tudobacontecia muito rápido, e ela não sabia como reagir.Ela olhou para ele,tentando processar a

enormidade do que ele estava pedindo. Ela não queria magoá-lo, mas

também não estava preparada para essa pressão.

Cecília: (com a voz trêmula) Está tudo muito recente, Elon... Calma, por favor... Eu não sei o que fazer. Eu não estou pronta para isso.

Ela podia ver o conflito nos olhos de Elon. Ele estava tentando ser paciente, mas a necessidade de cumprir o acordo, de ter um herdeiro o consumia. Ao mesmo tempo, ele parecia preocupado com a reação de Cecília. Ele não queria

forçá-la, mas não sabia quanto tempo mais conseguiria esperar.

Ele a puxou para mais perto, seus corpos quase se tocando. O cheiro dele, a proximidade, tudo estava misturado em uma tensão quase insuportável.

Elon sentia a vontade de beijá-la, mas também temia que isso a fizesse recuar

Ele queria respeitar os

limites dela, mas algo dentro de si gritava para que ele fosse mais

assertivo.

Elon: (suavemente) Eu sei que é difícil para você.Mas precisamos disso,

Cecília. Vamos esperar até o casamento, como você quer, mas depois... depois, você vai estar pronta. E eu E eu vou te respeitar até lá

Cecília sentiu um nó na garganta. Ela queria resistir, mas o toque de Elon, a maneira como ele a fazia se sentir segura e ao mesmo tempo vulnerável, a

deixava confusa. Aquelas palavras, embora duras, a tocavam profundamente.

Ela sabia que, em algum momento, teria que ceder,mas o medo do desconhecido ainda a paralisava

Cecília: (com os olhos marejados) Eu não sei,Elon... Tenho tanto medo

Não sei o que esperar.Não

sei o que fazer... Eu só... (a

voz dela falhou, e ela não

conseguiu continuar.)

Aquelas palavras soaram

como um desabafo. Cecília

finalmente permitiu que as

lágrimas caíssem. Elon a

olhou com uma dor

silenciosa nos olhos, seu

coração apertando ao vê-la tão fragilizada .

Elon: (com carinho) Não

precisa se apressar,

Cecília. Eu vou esperar ○

tempo que for necessário

Você vai entender que tudo

○ que faço é para te

proteger... Para nos

proteger. Eu nunca vou te

forçar a nada

Cecília não respondeu imediatamente. Ela fechou os olhos, sentindo a tensão

em seu peito diminuir, mas

não totalmente. Por um

momento, ela sentiu que

Elon realmente se importava, mas as dúvidas ainda estavam presentes.

Ela se virou e o abraçou com força, enterrando o rosto em seu peito. Ali, no

calor do abraço dele, as lágrimas continuaram a escorrer. Ela se sentia

perdida e ao mesmo tempo

aliviada por poder se apoiar em alguém, mesmo que fosse um

relacionamento que começava de uma maneira tão incomum e forçada.

Cecília: (sussurrando) Eu

só preciso de tempo... Por

favor, não me pressione

Elon: (acariciando seu

cabelo) Eu vou esperar

Não se preocupe. Eu te

respeito, Cecília

Ela permaneceu ali por um

tempo, permitindo que

seus medos fossem acalmados, mesmo que momentaneamente. Ela

não sabia o que o futuro

reservava, mas sentia que

ao menos por aquele

momento, estava segura

Elon, embora ciente das

exigências que a vida

impunha, decidiu dá-lhe o

tempo que ela precisava.

Mas uma coisa estava

clara para ambos: essa

história estava longe de ser

simples e seria cheia de

desafios. E o mais difícil

ainda estava por vir.

Finalmente, Cecília

exausta de tanto chorar

fechou os olhos, e, com a

presença de Elon ao seu

lado, adormeceu. Ela não

sabia o que o amanhã

traria, mas pelo menos

naquela noite, ela estava

em paz, mesmo que

temporariamente.

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