Elisa entrou na caminhonete de Gian, assim que o carro em que estava estacionou no posto.
Tomou esta decisão, após ouvir o motorista comentar com o seu parceiro que teria que voltar à casa dos Martine para pegar uns utensílios que faziam parte da decoração de outro casamento.
Quando eles discutiam sobre ir ou não, conseguiu sutilmente sair do carro e encontrou para sua sorte uma caminhonete semiaberta cheia de bebidas.
Não sabia quem era o dono, mas torcia para que ele viajasse para bem longe de Roma.
Com um sorriso vitorioso, resolveu comemorar e acabou abrindo uma das bebidas.
Ao sover uma quantidade significativa, sentiu -se mais leve e fechou os olhos, lembrando da sua aventura.
A sua esperança era que Dom ficasse irritado a ponto de não querê-la como esposa.
Não demorou muito, ouviu o dono da caminhonete entrar.
Endireitou-se de modo a não fazer barulho.
Após dar partida, ouviu-o sintonizar numa radio que tocava canções italianas bem conhecidas para a satisfação de Elisa, que se tranquilizou num instante.
O homem cantava os refrões. Ele tinha uma voz grave, que pareceu-lhe agradável aos seus ouvidos.
Ficou curiosa.
"Quem seria o dono daquela linda voz?" Imaginou ouvi -lo cantar as músicas do seu grupo favorito: os Beeges. Seria incrível.
A voz do seu misterioso motorista era tão agradável que acabou dormindo.
Enquanto isso, o casamento estava prestes a começar.
Como era uma cerimônia mais intimista, havia poucos convidados. Entre eles, a irmã de Dom, chamada Morgana que era dez anos mais velha que ele, com seus três filhos: Lorenzo, de 30 anos, Francesco, de 28 e Marcone de 24, além dos seus homens mais próximos.
Da parte de Felippe, eram apenas seis dos seus comparsas.
Eles conversavam, aproveitando o momento para tratar de suas missões, no entanto, a espera pela noiva já estava se tornando maçante.
O noivo parecia nervoso com a demora e convencido de que havia algo errado, foi até Felippe e questionou:
— Você tem certeza que ela está no quarto?
— Claro que sim. Eu mesmo fui deixar o vestido dela. Não saiu do quarto hora alguma.
— Então por que está demorando? Você sabe que odeio esperar.
— Tudo bem. Vou lá ver o que está acontecendo.
Segundos depois, Felippe abriu a porta do quarto de Elisa e um medo terrível atravessou sua alma.
Ela havia sumido mais uma vez.
Lembrou que inicialmente achou que fosse apenas um atraso natural peculiar às noivas, mas para o seu desgosto, além de rasgar o vestido, fugiu sem ninguém perceber.
Entrou em desespero. Para onde a sua filha havia ido desta vez?
Com a movimentação dos seus homens que à sua ordem se puseram a procurá-la novamente, Dom logo notou o que estava acontecendo.
Nem precisou perguntar.
Sabia que a noiva havia fugido.
— Idiota desgraçada!
Sentindo-se humilhado como nunca antes, Dom começou a destruir tudo e os seus homens o imitavam.
O pai de Elisa, desceu as escadas apressado, pois do quarto da filha observou o ataque de fúria de Dom.
Preocupado, com o verdadeiro horror que Dom fazia na sua propriedade, veio correndo.
Na mesma hora Dom sacou a arma e apontou na direção de Felippe.
Tremendo, o homem ajoelhou-se devagar a seus pés e implorou-lhe:
— Por favor, perdoe-me! Vou consertar tudo isto! Não me mate!
O homem, cego de raiva e ofegante, parou por um instante. Guardou a arma. Puxou-o agressivamente pelo colarinho e com dentes trincados, ameaçou:
— Pois trate de encontrá-la imediatamente e se ela me fazer mais um vexame desse eu mesmo me encarrego de matá -la e você sabe, que não será a primeira vez que me livro de uma esposa.
Horrorizado, o pai dela concordou.
Neste instante Morgana Castelli, levantou-se majestosa, a fim de apaziguar a situação.
De cabelo preto com corte Chanel, elegante como sempre num vestido de grife e salto alto, pôs a mão com unhas pintadas de vermelho sobre o ombro de Felippe e, olhou fixamente para Dom, o seu irmão mais novo que bufava de raiva.
Disse tranquilamente:
— Não fique assim, maninho. Esse não é jeito de tratar um membro de sua convenção! Será que não vê que você foi muito apressado? Imagino que essa história de casamento rápido deve ter confundido a cabeça da menina, não é Felippe?
O pai de Elisa por estar amedrontado, não respondeu. Ela continuou:
— Tenho certeza que Felippe tem um plano para trazê-la de volta!
Felippe confirmou rapidamente:
— Vou dar um jeito. Ninguém conhece essas ruas de Roma como meus homens.
Ela alargou o sorriso de dentes perfeitos.
— Vai dar certo e se precisar de ajuda, dou meu apoio.
Dom afrouxou as mãos do colarinho do pai de Elisa.
— Pois muito bem, Felippe! Você tem duas semanas! Nada mais que isso!
Dito isso ele saiu escoltado pelos seus homens perigosos.
Felippe, visivelmente agradecido, disse para Morgana:
— Valeu por me ajudar!
— Ah, não há de quê! Para que serve os amigos? — Ela respondeu com ironia.
Então depositou um beijo na testa dele e se foi com os filhos que se divertiram diante da situação mal sucedida do tio.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Jaqueline Silva
tal irmão tal irmã .dois abutres...
2025-04-14
1
Maria Izabel
vai se ferra mafioso escroto torcendo muito para ninguém encontrar a Elisa 😡🤬
2023-11-23
2
Kariny Kelly
que homem nojento 🤢
2023-10-27
1