O clima cinzento parecia ajudar a fornecer um enterro completamente triste e angustiante. A ter naquele lugar, estava Gwen, ao lado de uma colega de trabalho.
No colo da moça estava o filho de sua amiga. Ele mexia as mãos a olhar para o caixão fechado.
A garotinha de cinco anos apertava a mão de sua irmã, estava assustada sem entender o porquê aquela pessoa estava sendo enterrada debaixo do solo.
Ao terminar toda aquela cerimônia sem nenhum parente, Gwen, se despediu de sua colega e sozinha junto às crianças foi embora caminhando com aquele salto a olhar para o lado a perceber o carro cinza parado debaixo de uma árvore.
Sabendo estar sendo seguida a um bom tempo, tentou não se importar e continuou a ir descer saindo do cemitério. Dentro do carro alugado, Alex, olhava à distância aquela moça levar o seu filho nos braços.
Alex: Vamos _ disse a olhar para o amigo que estava no volante.
O carro sai do estacionamento, quando Alex recebe uma ligação. Ao pegar o celular ele atende, acenando a cabeça.
Mais tarde.
Gwen, estava no seu apartamento a limpar a mesa, ela recolhia os pratos, quando a voz das crianças lhe chamou a atenção.
As observou ao perceber que os dois brincavam. Ela pensava, como os dois podiam ter se dado tão bem.
A pequena Kelly, mostrava as bonecas ao Noah, que mexia os braços para tentar pegá-las. Parecia que a garotinha tinha se dado bem com a chegada do bebê, que chorava apenas quando tinha fome.
Gwen: Como é bom ser pequeno _ disse a sentir um pouco de inveja, afinal com o raciocínio de um bebê ele nem sequer percebia a dura realidade de ter acabado de perder a mãe.
Ao mirar os bonecos se mexendo, os seus pensamentos foram cortados com o barulho da campainha. Deixando os pratos na pia, Gwen foi ver quem era, mirou no olho mágico e respirou fundo a suspirar logo em seguida, forçou um sorriso e abriu a porta.
Gwen: O senhor é mesmo insistente não?
Com indiferença ele a mirava, a bater o rolo de papel na mão. Gwen, rapidamente cruzou os braços.
Alex: Podemos conversar?
Gwen, franze a testa e eles se olham por uns poucos segundos, até ela escutar algo caindo no chão, olhou para trás para ver a Kelly, recolher o brinquedo.
Alex: Não importa o lugar, só precisamos conversar.
Gwen: O quê acontece se seu negar?
Alex: Aí será com o meu advogado.
Ele falou ainda a bater o rolo na mão, com um olhar ameaçador. Sem negar Gwen, permitiu a entrada dele.
Na mesa ele estava sentado a olhar para as crianças que viam tv, para evitarem escutar a conversa deles.
Gwen: Então qual será a sua nova "proposta"? _ disse se sentando a encará-lo.
A olha-la, Alex, joga o rolo em cima da mesa bem perto da mão de Gwen.
Alex: Está certo, o menino tem o seu sangue.
Gwen, pega o papel o mirando, descobrindo que o plano dela de coletar o DNA da amiga havia dado certo, estava agradecendo a John, pela ajuda, quando o senhor falou:
Alex: Porém, ainda quero a guarda do meu filho _ falou olhando em volta _ acho impróprio para ele crescer num lugar assim.
Gwen, o olha, não sabia quem ele era, porém pelo jeito, o moço devia ter dinheiro, as roupas eram de marcas caras e para piorar o rosto dele não era de se jogar fora, uma aparência de príncipe, contudo tinha uma personalidade fria igual gelo.
Alex: O quê você acha de…
Gwen: Não _ o interrompeu, ao colocar o papel na mesa o passando com a mão.
Alex, bate o dedo na mesa, ele olhou para baixo e para ela.
Alex: Olha, vejo que ainda não entende a situação. Se eu entrar na justiça, você irá perder de lavada a guarda dele e se tivesse a mínima chance de ganhar, com toda a certeza a avó dele tiraria a guarda dele de você.
Gwen: Está me dizendo que eu não tenho escolha, é isso?
Alex: Hm! Ao menos se for comigo, você irá ganhar uma grana, nisso não teremos mais que nos vermos.
Gwen, aperta o lábio inferior a olhar para as crianças e depois para ele.
Gwen: E o que irá acontecer se esta conversa vazar na Internet?_ perguntou juntando as mãos em cima da mesa _ eu não lhe conheço mais pelo que vejo o senhor deve ter uma vida bem cômoda, tem amigos com dinheiro igual ao senhor?
Ele pisca o olho em silêncio.
Gwen: Vejo que sim, nisso eu me pergunto, o que aconteceria se esta conversa estivesse gravada e parasse na Internet? No mínimo alguém ficaria famoso.
Alex: Você não sabe quem ameaça.
Gwen: Quem disse que era ameaça? _ foi para trás, apoiando a costa na cadeira.
Nessa hora Alex, viu um flash de luz vindo de trás da moça, ele estalou a língua. Percebeu que estava a ser filmado, ela havia planejado isso desde o início.
Gwen: E agora irá me ameaçar ou me bater?
Ele batia o dedo na mesa com mais força.
Gwen: Como eu disse antes, não penso em entregar esta criança a vocês e se aquela mulher aparecer aqui, diga a ela que eu quero tudo o que ela me retirou de volta.
Alex, notava o tom sério dela, essa mulher não estava de brincadeira, ela tinha uma raiva visível, aqueles olhos queimavam em fúria e o tom frio ao se referir a mãe dela, o deixou até mesmo com escalafrios.
Ele olha de lado na direção das crianças que estavam concentradas na TV, ele queria levar o filho embora, porém não tinha como, não com a negação dela, ele apertou os olhos quando sua visão focalizou na TV, onde apareceu um anúncio. Rapidamente ele voltou a mirar a moça que o esperava.
Alex: Então um contrato.
Gwen: Do que, de guarda compartilhada?
Alex: Não, unf! Serei sincero, eu também quero que o meu filho tenha uma vida feliz, e eu estava planejando me casar para criá-lo num ambiente familiar estável.
Gwen: Olha tem noiva e ainda pretendia fazê-la criar o filho de outra? Quanto amor.
Alex: Não é bem assim, mas como estou a ver ele é bem apegado a você e como está a me colocar contra a parede, mudarei a minha proposta.
Gwen: Estou ouvindo.
Alex: Nos casamos e nisso criaremos o nosso filho juntos.
Gwen: Huh?
Do nada ele jogou isso na conversa, ela forçou um sorriso a rir com a boca fechada, suponho ser uma brincadeira, porém ela imediatamente ficou com uma expressão séria ao perceber a sinceridade naqueles olhos.
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Atualizado até capítulo 89
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