Paços se ouviam pelo corredor do hospital, o homem de terno e blusa branca todo chique se chamava Alex, ele caminhava acompanhado de alguém com aspecto sinistro, a olhar para os lados com aquele olhar caído.
Ambos altos e de boa figura, tinham ombros largos e assustavam.
O ruivo que estava no centro foi direto para a balconista.
Alex: Boa noite!_ cumprimentou todo calmado _ gostaria de saber se uma mulher veio para cá, ela carregava um bebê de poucos meses nos braços.
A mulher o olhou de lado a clicar no teclado do computador.
— Preciso do nome da mulher_ ela fala.
Ele bate os dedos da mão direita no balcão e olha para o lado na direção do colega, quando o moreno simplesmente aponta com o queixo.
Alex, imediatamente olhou para trás onde viu parar uma mulher de calça jeans, longos cabelos cacheados húmidos, o rosto pálido por conta do clima frio, tênis vermelho e camiseta branca de alcinha, ela cruza os braços na mesma hora em que os dois trocam olhares.
A observando de cima para baixo, ele percebeu ser igualzinha a mulher da foto, Alex, apertou os olhos a se aproximar dela ficando a poucos centímetros daquela moça de rosto sério.
Alex: Onde esta o meu filho?
Ela curva um pouco os lábios a mirar para o homem maior do que ela. Alex, sem paciência franze a sobrancelhas.
Alex: Eu vim levá-lo.
O silêncio de poucos segundos foi quebrado com um suspiro da mulher.
Gwen: Um doador que deseja os direitos de paternidade, isso não é contra as regras, não?
Alex: Ah! Olha_ fala a colocar as mãos nos bolsos_ se eu soubesse que você era uma louca e acabaria fugindo com o meu filho, com toda a certeza teria escolhido a sua prima, para carrega-lo em primeiro lugar.
Gwen: Há!_ balança a cabeça a lamber os lábios, depois o mira_ eu não me lembro de ter me oferecido para ser barriga de aluguel senhor e desculpa, mais quem é o senhor mesmo?
Com o rosto sério ele a encarava quando deu passos para trás a olhar para cima, isso era brincadeira não é, só podia ser pensou.
Gwen: Nós não nos conhecemos e sei que nunca nos vimos antes, por isso, estou com total certeza de que está a confundir-me com alguém.
Alex, mirava aquela mulher insolente que o tratava como estranho, a lamber o lábio inferior ele mexe no terno nos bolsos de dentro a retirar um envelope, o abrindo pegou a foto e a colocou bem na frente do rosto dela
Gwen, rapidamente reconheceu a foto, era ela e a sua amiga quando estavam no último dia do internato, uma foto onde ambas sorriam a segurar o certificado nas mãos.
Alex: Então, Gwendoline, irá continuar a fingir que não me conhece?
“ Não eu suponho ser você quem não conhece a verdadeira mãe do seu filho”
Pensou Gwen, a notar o olhar frio dele que a encarava.
Então este era o homem do qual sua amiga estava a fugir, o tal homem que estava a reclamar a paternidade do filho dele, ela aperta o punho com força, se não fosse por ele, a sua amiga talvez não tivesse corrido com tudo na pista e muito menos teria falecido.
Gwen, queria acertar um tiro nele, era como se a culpa de tudo aquilo naquela noite era daquele homem.
Alex: Enfim_ guardou a foto no mesmo bolso de antes_ onde está o meu filho?
Gwen: Eu não acredito_ disse zangada_ é sério, é só isso que tem para me falar?
Ele ainda a mirava com indiferença, ela sem dúvida queria socar aquele cara, mesmo assim se continha.
Gwen: Por que, deseja tanto esta criança? Se não me engano ele foi criada só para salvar uma vida.
Alex: Sim, a vida do meu amigo e após isso era para ele me ser entregue.
Gwen: Só pode ser piada? Quer que eu entregue ele ao senhor?
Alex: Ele é o meu filho.
Gwen: Sim, e foi feito só para salvar o tio e eu aposto que não tinha nenhum papel para entregar a guarda dele após o nascimento_ fala ao homem que recua_ no Noah, o senhor não toca.
— Cough! Cough! _ tosse do nada.
Gwen e Alex, olham para trás onde o doutor tossia os encarando.
John: Preciso que assine os papéis _ mostra a ficha.
Gwen: É claro_ colocou a mão na testa_ espera um pouco eu já vou.
John, respirou fundo a se virar para o lado.
John: Vai rápido, nós temos que levar o corpo para o necrotério.
Gwen: Eu sei_ fala ainda a apoiar a mão na testa quente, estava a começar a sentir dores de cabeça.
Alex, mirava a ambos, notava a moça que suava a balançar para os lados.
John: E precisaremos também da ficha do menino.
Gwen, acena com a cabeça e o médico sai. Alex, ainda a encarava quando:
Alex: Por que precisa da ficha do meu filho?
Gwen: Isso não é da sua conta_ fala a manter a cabeça baixa antes de se virar a juntar as mãos_ olha resolvo tudo isso depois, mas agora estou ocupada, a minha amiga morreu e eu preciso emergencialmente ir para onde ela está.
Gwen, se virou para ir quando do nada ele lhe agarra o braço a segurando, ela o olhou a ver aqueles olhos verdes que a encaravam.
Gwen: Olha aqui, se tentar algo eu grito e se isso acontecer, o senhor irá se arrepender.
Ele mordia a boca por dentro o pulmo de Adão descia e subia com aqueles olhos arregalados que a encaravam, não demorou muito para ele a soltar e recuperar a pose, Gwen, mirou o braço e foi-se para a sala onde lá fechou a porta.
Alex, a sentir as miradas, olhou para o amigo que o acompanhava.
Alex: Preciso descobrir o que aconteceu.
— Não precisa nem pedir_ pegou o celular a coloca-lo no ouvido afastou-se a ficar de costa.
A notar a balconista que o encarava, Alex, acenou com a cabeça e foi para um lado. Minutos depois o amigo retornou com a mão-cheia de papéis.
— Foi um acidente, parece que o carro virou debaixo chuva.
Alex: E o meu filho?
— Ele está vivo, e está sã, salvo e mais descobrimos quem era a mulher que Gwendoline, veio procurar.
Passou o papel para o amigo que o pegou na hora. Alex, havia contratado um detetive para ficar na cola da mulher, ele queria saber tudo sobre ela, pesquisou o máximo que pôde apesar das dificuldades, pois o internato onde ambas estudaram era um lugar literalmente recluso. Percebeu até a grande semelhança dela com a amiga falecida.
Alex: Vejo que ela também tinha uma irmã pequena_ fala a virar as folhas que não continham imagens.
O amigo levanta as sobrancelhas a enrugar a testa. Alex, estala a língua a olhar para o lado onde numa janela de um dos quartos a ter a cortina aberta ele observava aquela moça curvada a ter a caneta em mãos.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 89
Comments
Adriane Alvarenga
Começando....26/08/2023
2023-08-27
1