Gwen, tinha a caneta pressionada no papel, estava literalmente travada, a sua mão não se mexia mais para frente. Conseguiu apenas escrever a idade e coisas próximas, porém, o nome só conseguiu o G.
Era difícil aceitar, tudo estava a passar muito rápido, não era sua primeira vez a preencher um papel daqueles, porém este era de alguém com que ela compartilhou uma infância e adolescência juntas, parecia como se ela tivesse mais afinidade com a sua amiga morta do que com a própria mãe.
Não havia assimilação, a verdade nua e crua estava aí. Gwen, teve mais tempo com a sua amada amiga do que com a própria mãe.
Ela respira fundo e continua a assinar quando de repente a porta se abriu, a olhar para trás soltando a caneta ela percebeu ser aquele senhor de antes.
Gwen: O quê… _ olhou aos dois.
Alex: Vejo que era muito chegada a esta amiga_ fala a juntar as mãos.
Gwen: Conviva com alguém por 24 horas por dia, durante dez anos e tente não ser próximo?_ fala a dar um passo a frente _ ela foi e é a única irmã que tive e que mais confiava, ela era a minha família.
Alex, levanta a sobrancelha do lado direito a se sentar na mesa a olhar o papel que estava ao seu lado, “Gwen” apertou os olhos a se voltar a mirar a moça.
Alex: Soube que tem uma criança a mais nessa história.
Gwen, mira aos dois homens a dar um passo para trás.
Alex: Tenho-lhe uma proposta, sei que não tem como se sustentar, por isso, aceitou servir de barriga de aluguel.
Gwen: Hã? Olha aqui, você está louco?
Alex: Eu lhe darei o dinheiro e você me dará o meu filho e em troca ao menos terá como manter a irmã mais nova da sua amiga morta.
Gwen: Mais do que é que você está..._ olhou para o papel e para o homem .
“Não me diga que”
Gwen, mexe a língua na boca como se mastigasse um chiclete, ela encara o homem que a observava em tom de superioridade.
Gwen: Você investigou-me? Gostaria de saber como me encontrou?_ perguntou a cruzar os braços.
Alex: Há!_ torce a boca para o lado a abrir um pequeno sorriso _ tinha alguém na sua cola, sabia que você viria aqui em busca de auxílio da sua amiga, contudo_ encolheu os ombros_ vejo que não deu muito certo.
Gwen, acena com a cabeça, ela não podia acreditar no que escutava. Aquele homem pensava que ela era a amiga morta e que a pessoa ali na cama era ela e não a mãe do seu filho.
Gwen: Tch! O senhor sabe que eu sou irmã do seu amigo, certo? E que só aceitei ter este filho com base em que finalmente teria uma família_ falou a atuar fingindo ser sua amiga.
Alex: Como é?
Finalmente ele parecia ter o rosto surpreso, a olhar para baixo e lados, olhou para o amigo que também encolhe de ombros a ter junto uma expressão de surpreendido. O que raios está família fez com a existência da sua amada amiga, afinal como assim eles não sabiam que o amigo tinha uma irmã. Os observando era óbvio a resposta.
Gwen: O que foi, acreditou mesmo que este filho não era meu, pois bem faça um teste de DNA, ele irá confirmar tudo_ aponta-lhe a tocar no ombro_ este filho tem o meu sangue fazendo dele tanto meu quanto seu.
Alex, a sentir ser empurrado para trás e enganado levantou-se a sair da sala. Gwen, nessa hora aproveitou e enviou uma mensagem para o amigo médico o qual apareceu minutos depois junto a dois enfermeiros que levaram o corpo.
John: Passou algo?_ perguntou a nota-la estranha.
Gwen, o puxou pelo jaleco e rapidamente sussurrou algo no ouvido dele, o rapaz rapidamente arregalou os olhos e afastou-se a balançar a cabeça.
John: Esta louca eu não posso fazer isso.
Gwen: Pode sim_ fala e ele balançava a cabeça_ olha aqui eu não irei perder este bebê, igual como perdi a minha amiga, você me entendeu_ disse em tom ameaçante.
Ele acenou a cabeça e saiu. Gwen, estava no corredor da pediatria a olhar para o berço onde o bebê de sua amiga dormia após a longa noite. Ele era gordo e bem bochechudo até, possuía cabelo escuro e liso igual sua amiga, devia ter entorno de 7 a 8 meses.
Ela apoia a cabeça no pé da cama a falar para si mesmo.
Gwen: Eu prometo minha amiga, eu irei proteger o seu filho.
Foi finalmente derramando lágrimas que ela encerrou esta noite horrível o qual ao menos veio com um pequeno presente inesperado.
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Atualizado até capítulo 89
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