capítulo 17

Peguei meu celular e resolvi pedir a opinião de outra pessoa que me conhece melhor que eu mesma minha mãe me conhece com a palma de suas mãos digitei uma mensagem para ela e mandei e alguns minutos depois respondeu me chamando para almoçar com ela em um restaurante do shopping logo depois guardei meu celular me levantei caminhei em direção à porta peguei a minha bolsa que eu sempre deixava no aparador perto da saída abri a porta saindo caminhei até chegar no elevador o chamei fiquei alguns minutos esperando até que as portas de metal se abrem entrei apertei o botão que dá direto para a garagem lentamente o elevador vai descendo me deixando com os pensamentos a mil eu tive que aguentar muita coisa de Brody estando sobe o mesmo teto que ele.

— Mas agora eu não ia aguentar mais nada vindo dele e muito menos de ninguém — digo para mim olhando para o alto.

Depois de alguns segundos as portas de metal se abrem sai a passos rápidos pelo estacionamento peguei a chave do carro apertei o alarme destravando o carro entrei colocando a chave na ignição dei partida e comecei a dirigir pelo estacionamento até estar na rua dirigi pelas ruas admirando um pouco da paisagem quando eu morava sobe o mesmo teto que Brody eu gostava de admirar a paisagem mais agora era totalmente diferente por que agora eu tinha o gostinho da liberdade não que antes eu não tivesse liberdade também, ao mesmo tempo, eu não me sentia livre e agora sinto uma liberdade por completo.

Alguns minutos depois estacionei o carro em uma das vagas do estacionamento do shopping desse travei o veículo e caminhei indo até Uma das entradas peguei o celular e minha bolsa desbloqueie e mandei uma mensagem para minha mãe avisando que eu já tinha chegado e ela respondeu logo em seguida dizendo que estava no nosso restaurante favorito guardei o celular novamente a passos lentos até a praça de alimentação a cada passo que eu dava as palavras do advogado rondavam ainda mais a minha mente balancei levemente a cabeça espantando esses pensamentos para longe eu olhei em minha volta procurando a minha mãe até que achei ela acenando para mim de longe a passos rápidos assim que chego perto ela se levanta e vem me abraçar e nós duas ficamos assim por alguns segundos logo nós nos sentamos e a minha mãe ficou segurando as minhas mãos por cima da mesa.

— Então você o quer falar comigo? — minha mãe perguntou para mim me olhando com um sorriso.

— Antes disso vamos pedir algo para comer? — perguntei para minha mãe sentindo meu estômago roncar.

Ela balança a cabeça em confirmação com um sorriso no rosto faço um sinal para o barman que vem pegar o nosso pedido saindo logo em seguida nos deixando a sós ficamos conversando por alguns segundos e logo os nossos pedidos chegam e sem esperar muito começamos a comer, mas de repente eu senti uma certa ansiedade em relação ao que eu vou conversar com a minha mãe então terminei de comer rapidamente esperando minha mãe terminar também e quando ela terminou eu pude falar.

— Brody não quis me dar o divórcio— digo para minha mãe dando um suspiro.

— Como não? — minha mãe pergunta um pouco abismada.

Então comecei a explicar para ela e disse também o que o advogado tinha me dito sobre conversar com o Brody sobre um divórcio amigável.

— O que a senhora acha mãe? — perguntei para minha mãe batucando o dedo no tampo da mesa.

Minha mãe fica em silêncio por alguns segundos.

— Querida, eu acho que seria uma boa que você tentar se resolver as coisas de um jeito mais calmo — minha mãe falou me dando um pequeno sorriso.

— Eu não confio nele — digo para ela com certo receio.

— Querida ultimamente Brody está diferente, quase não vai à empresa, não participa das reuniões, pelo que eu soube ele está se afundando cada vez mais e mais — minha mãe falou me olhando com seriedade.

Fico um pouco horrorizada com o que minha mãe disse que ele desleixo, mas mesmo assim ainda era muito difícil para mim acreditar que ele possa ter tido um choque de realidade e visto se for mesmo verdade isso é muito estranho porque o homem que eu sou casada infelizmente ama a vida que vive, por isso que fiquei um pouco não completamente em choque com o que minha mãe acabou de falar sobre ele agora em relação à empresa ele sempre foi muito focado nos seus deveres de presidente e acionista da empresa.

— Ah, mãe, isso deve ser só fingimento — digo para minha mãe cruzando os braços.

Minha mãe fica em silêncio por alguns segundos.

— Às vezes não — minha mãe falou me, deixando mais pensativa ainda.

Depois que almoçamos pagamos a conta e fomos dar uma voltinha pelo shopping para matar um pouco do tempo, mas as palavras da minha mãe não saiam da minha mente peguei pensando sobre Brody ter realmente se afundado eu teria que comprovar com os meus próprios olhos eu nunca fui de desejar mal para uma pessoa ainda mais essa pessoa sendo meu marido, mas com toda certeza isso é um castigo que a vida está lhe dando quem sabe desse jeito ele aprenda a ser uma pessoa diferente nós duas já estávamos rodando pelo shopping há 2 horas passamos por algumas lojas compramos algumas coisas eu comprei alguns utensílios para minha casa logo depois decidimos ir embora me despedi da minha mãe que entrou em seu carro e ela se foi.

Caminhei pelo estacionamento até chegar no meu carro peguei a chave o destravei abri o porta-malas colocando as sacolas dentro o fechando fui para o banco do motorista entrei coloquei a chave na ignição dei partida e sai do estacionamento eu ainda estava muito pensativa com o que a minha mãe e também o meu advogado, falaram então eu resolvi ir até a praia para dar uma volta e espairecer parei na praia mais próxima e desci do carro apertei o alarme guardando a chave fiquei andando por alguns segundos no calçadão logo depois tirei meus sapatos e fui caminhar pela areia fiquei olhando para o mar e pensando como seria minha vida ao lado de Brody se ele não fosse desse jeito alguns metros, depois é vi que tinha alguém jogado na areia cheguei mais perto e constatei que se tratava dele, seus olhos estavam fechados fiquei olhando o seu rosto que agora tinha uma fina camada de barba.

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