capítulo 11

Depois de algumas horas eu estacionei em frente a casa dos seus pais fiquei alguns segundos ali parado olhando para a casa tomando coragem para descer do carro eu não podia fazer nada na frente de seus pais depois alguns minutos desci do veículo e segui em direção à porta principalmente quando cheguei perto respiro fundo e toco a campainha e assim que a porta se abre sua mãe me olha com surpresa e antes que ela me convide para entrar passei por ela feito um fura e comecei a procurar Isla pela casa toda somente querendo encontrar ela e levá-la de volta para minha casa então eu vou escolher cada cantinho da casa a sua procura do andar de baixo ou andar de cima e até mesmo em seu antigo quarto de solteira e não tinha nenhum vestígio de que ela tinha passado por ali.

— Onde está ela? — perguntei uma forma nervosa para sua mãe.

Mary me olhava sem entender nada do que eu estava falando.

— Ela quem? — Mary me perguntou sem entender nada.

Passei a mão em meu rosto.

— Isla — digo para ela olhando em minha volta.

— Desculpa, mas eu não sei nada da minha filha – pausou – última vez que tive contato com ela foi no dia do casamento de vocês — Mary falou me olhando com aquele olhar de reprovação.

Eu sabia que ela nunca foi a favor desse casamento e que ele somente aconteceu por conta de que eu e Richard já tínhamos feito um acordo que não beneficiaria só a mim mas também a ele, me virei de costas e fiquei olhando para o teto por alguns segundos, mas eu sentia os olhos de sua mãe em mim ela queria respostas voltei a olhá-la novamente.

— Isla aproveitou que fiz uma viagem para fugir – pausei –  confesso que achei que ela tinha vindo para cá — digo para Mary passando as mãos em meu cabelo.

Mary me olhou com aflição.

— Isla não fala comigo e muito menos com o pai há cinco anos — Mary falou me olhando de um jeito e era como se quisesse me matar.

— Me desculpe com toda certeza ela deve ter se escondido em algum lugar da casa e eu achei que ela tinha vindo para cá — digo para ela me sentindo mais nervoso ainda.

Escutamos a porta da casa de abrir e logo Richard apareceu no meu campo de visão ele deu um beijo na esposa e apertamos nossas mãos e com toda a certeza estava curioso para saber o motivo que me fez ir até sua casa ele olhou em volta procurando uma pessoa mais precisamente Isla seus olhos tinha um brilho de tristeza quando viu que ela não estava eu não queria prolongar ainda mais esse assunto então eu somente me despedi dele de sair o mais rápido possível da casa peguei a chave do carro destravando o veículo entrei frechando a porta fiquei alguns segundos ali parado gritei e dei um soco no volante.

— Não acredito que você teve a maldita coragem de me deixar — ligo para mim mesmo com raiva ainda socando o volante.

Depois de alguns segundos quando eu estou mais calmo resolvi sair logo dali porque senão eles poderiam desconfiar de alguma coisa fiquei vagando por um tempo até achar um bar estacionei em frente ao estabelecimento desci do carro o trancando caminhei até o local a passos calmos assim que entrei o lugar estava calmo me sentei em uma das banquetas de madeira pedi para o barman me servir uma dose coloquei meus cotovelos no balcão de madeiras o homem colocou o copo em minha frente e pedi para deixar a garrafa comecei a beber o líquido do copo que desceu rasgando lembrei dos últimos acontecimentos eu nunca senti essa angustia antes mais quando cheguei em casa e não encontrei ela algo se revirou dentro de mim.

— Que merda está acontecendo comigo? — perguntei para mim mesmo passando a mão em meu rosto.

Olhei para a garrafa e ela já estava pela metade quando pedi a conta para o barman também pedi para ele preparar outra garrafa para viagem deixei o dinheiro em cima do balcão me levantei do banquinho e caminhei indo direto para a saída já do lado de fora peguei a chave do carro destravei ele logo entrei fiquei alguns segundos ali parado pensando na vida logo coloquei a chave na ignição liguei o veículo sai dali cantando pneu não estava com a menor vontade de voltar para casa e encontrar ela vazia então eu parei na primeira praia que vi que ficava no caminho estacionei o carro desci dele pegando a garrafa caminhei por alguns segundos no calçadão tirei meu sapato andando na areia tropeçando algumas vezes me sentei de frente para o mar fiquei olhando para ele abri a garrafa e bebi no gargalo mesmo limpando minha boca na blusa nunca tinha sentido isso antes.

— Que sentimento de perda e esse que estou sentindo? — digo confuso olhando para o mar.

Alguns dias atrás eu me sentia bem, mas agora que Isla me deixou eu sinto um vazio, era como se ver ela todos os dias não me fizesse pensar em nada a não ser em mim mesmo e nas minhas vontades, continuei bebendo deitando na área olhando para o céu estrelado e pensando pela primeira vez na minha vida em Isla.

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Comments

Darlene Lemos

Darlene Lemos

Esse capítulo não fez nenhum sentido.

2024-06-16

0

Mara Campos

Mara Campos

kkkkk

2024-01-19

1

Mara Campos

Mara Campos

kkkkkk

2024-01-19

0

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